segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Upanemenses participam de retiro diocesano da PASCOM

Upanemenses participam do retiro diocesano da Pastoral da Comunicação - PASCOM, o evento foi sediado no Colégio Sagrado Coração de Maria em Mossoró-RN neste Sábado (27).





Saneamento básico: realidade precária preocupa igreja e sociedade

Presidente-executivo do Instituto Trata Brasil comenta dados sobre o saneamento básico no país; precariedade despertou atenção da CF deste ano


Luciane Marins
Da Redação
No Brasil, apenas 39% do esgoto é tratado / Foto: Agência Brasil
No Brasil, apenas 39% do esgoto é tratado / Foto: Agência Brasil
Mais de 100 milhões de pessoas no Brasil ainda não possuem coleta de esgotos e apenas 39% destes esgotos são tratados. Os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico evidenciam a fragilidade deste serviço no país.
A situação do saneamento básico no Brasil, principalmente na coleta e tratamento dos esgotos, é bem ruim”, afirma Édison Carlos, presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, Organização que busca avanço do saneamento e proteção dos recursos hídricos.
A pior região, disparadamente, é a região Norte, com menos de 8% da população com atendimento dos esgotos; o estado do Amapá apresenta só 3% da população com este serviço. A melhor região é a Sudeste, onde mais de 78% da população dispõe deste serviço; o melhor estado é São Paulo, com mais de 88% da população com coleta de esgoto”, explica.
Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil / Foto: Instituto Trata Brasil
Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil / Foto: Instituto Trata Brasil
Condições precárias de esgoto, água e higiene, tornam as pessoas mais suscetíveis a doenças como diarreia, cólera, hepatite e febre tifóide. Dados do Ministério da Saúde (DATASUS) mostram que, em 2013, foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções gastrointestinais no país. Se toda população tivesse acesso a esses serviços, haveria redução de pelo menos 20% nesse número.
Édison Carlos defende que é preciso compromisso entre todos os entes federativos em prol do saneamento. Para ele, os gestores públicos, devem adotar a universalização do saneamento como política de desenvolvimento social e econômico.
É inconcebível para uma país que está entre as 10 maiores economias mundiais ter indicadores de saneamento tão pífios. Isso reflete no IDH do país, na produtividade do trabalhador, no setor do turismo, na decisão de uma empresa internacional em se instalar aqui ou não; é um problema transversal.”
A ONU reconhece formalmente o direito à água e saneamento adequado, essencial para a concretização de todos os direitos humanos. 

Campanha da Fraternidade

Diante desta realidade, a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano propõe uma reflexão sobre o tema. O texto base da Campanha afirma que a responsabilidade pela “Casa Comum” é de todos, governantes e população, e que as comunidades cristãs são convocadas a mobilizar em todos os municípios grupos de pessoas para reclamar a elaboração de Planos de Saneamento Básico e exercer o controle social sobre as ações de sua execução.
Para Édison Carlos, um dos maiores desafios é conscientizar as pessoas que vivem em áreas onde o saneamento não chega e não é prioridade. Ele considera que a Campanha consegue transmitir a mensagem proposta para estas pessoas e criar conscientização.
É uma das maiores conquistas do setor do saneamento, pois o poder de alcance da mensagem da Campanha Fraternidade Ecumênica é enorme, atinge milhões de famílias pelo Brasil todo.”

Modelos bem sucedidos

O presidente executivo do Instituto Trata Brasil afirma que municípios como Santos, Franca, Limeira, Niterói, Curitiba, Campo Grande, Uberlândia e outros, avançaram consideravelmente nos indicadores de esgoto.
Quando questionamos as empresas e as autoridades públicas o porquê destes indicadores avançarem ano após anos, a resposta sempre está no comprometimento com o saneamento básico como política pública.”
Ele chama atenção, para o que considera um problema grave no país, em relação à troca de políticos e partidos. “Geralmente quem entra barra os antigos trabalhos, prejudicando diretamente a população e atrasando cada vez mais a universalização do saneamento.”

O que cada um pode fazer

Após a Lei 11.445/2007 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, Édison Carlos afirma que a conscientização aumentou no Brasil, tendo em vista os movimentos sociais e líderes comunitários engajados em resolver os problemas nos seus locais.
Os moradores precisam se unir e cobrar pelos seus direitos diretamente com os representantes locais, a cobrança é o único instrumento que irá fazer com que o saneamento seja realidade num local”.

Fonte: Canção Nova

3ª Semana da Quaresma - Terça-feira 01/03/2016

Evangelho (Mt 18,21-35)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: `Paga o que me deves'. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.'



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


Encontro com a juventude (27/02)



3ª Semana da Quaresma - Segunda-feira 29/02/2016

Evangelho (Lc 4,24-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

3º Domingo da Quaresma - 28/02/2016

Anúncio do Evangelho (Lc 13,1-9)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam.
2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo.9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Via Sacra do Setor Sul











Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope vai se encontrar com o Papa

Abuna Matthias I já está em Roma; Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope se encontra com Francisco na segunda-feira


Da Redação, com Boletim da Santa Sé
O Patriarca Etíope Abuna Matthias I / Foto: Rádio Vaticano
O Patriarca Etíope Abuna Matthias I / Foto: Rádio Vaticano
O Patriarca da Igreja Ortodoxa da Etiópia, Abuna Matthias I, já está em Roma para um encontro com o Papa Francisco. O Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos divulgou uma nota nesta sexta-feira, 26, sobre o início da estadia do Patriarca que vai até 29 de fevereiro, segunda-feira.
O encontro com Francisco será na segunda-feira. O Patriarca também vai visitar o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e o túmulo do Apóstolo Pedro. No domingo, 28, ele celebrará a divina liturgia com a comunidade etíope de Roma na capela do Colégio Urbano.
Abuna Matthias I foi eleito Patriarca da Igreja Ortodoxa etíope em 28 de fevereiro de 2013.

Sobre a Igreja ortodoxa etíope

A Igreja Ortodoxa da Etiópia pertence à “família” das Igrejas ortodoxas orientais. Essa Igreja, única em seu gênero, manteve diversas práticas judaicas, como a circuncisão, o respeito das regras alimentares e a observação do shabbat sobre o sábado e o domingo.
A liturgia etíope é de origem copta e tem influência da tradição siríaca. A liturgia sempre foi celebrada na antiga língua Ge’ez até tempos recentes. Atualmente, uma tradição da liturgia em amarico moderno é usada sempre mais nas paróquias. Prossegue uma forte tradição monástica. Hoje, a Igreja conta com 35 milhões de fiéis, com uma grande comunidade em Roma.

Relações com a Igreja católica

A igreja ortodoxa etíope mantém com a igreja católica relações cordiais que se intensificam. O Patriarca anterior, Abuna Paulus, visitou o Papa João Paulo II em 1993 e em 2009 visitou Bento XVI.
No início de outubro de 2009, a convite do Papa, Abuna Paulus falou à Assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos sobre a situação do continente africano e sobre os desafios que as populações africanas devem enfrentar.
Como membro da família das Igrejas ortodoxas orientais, a Igreja ortodoxa etíope participa oficialmente da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a igreja católica e as igrejas ortodoxas orientais. Em janeiro de 2012, o encontro da Comissão foi hospedado em Addis Abeba por Abuna Paulus I, que faleceu em 16 de agosto desse mesmo ano.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Sábado 27/02/2016

Evangelho (Lc 15,1-3.11-32)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

2ª Semana da Quaresma - 26/02/2016

Evangelho (Mt 21,33-43.45-46)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” 43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.
45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Papa: a misericórdia de Deus é mais forte que o pecado humano

Na catequese de hoje, Papa falou sobre a misericórdia na Bíblia, algo que supera todo pecado humano, como a corrupção e a exploração


Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco fala aos fiéis sobre misericórdia na Sagrada Escritura / Foto: Reprodução CTV
Francisco fala aos fiéis sobre misericórdia na Sagrada Escritura / Foto: Reprodução CTV
Na catequese desta quarta-feira, 24, o Papa Francisco falou sobre a misericórdia na Sagrada Escritura. Ele enfatizou que a misericórdia de Deus é maior que todo mal realizado pelo homem, como a sede de poder e de riqueza que leva as pessoas à corrupção e à exploração. Bom seria se corruptos e exploradores se arrependessem, disse.
O Santo Padre explicou que, em vários trechos da Bíblia, aparecem poderosos e reis, homens que estão no topo. A riqueza e o poder podem ser boas quando colocadas a serviço do bem comum, mas quando utilizada com egoísmo e prepotência, transformam-se em instrumentos de corrupção e morte.
Como exemplo, Francisco citou o episódio descrito no Livro dos Reis, da vinha de Nabot. O Rei de Israel na época, Acab, queria comprar a vinha de Nabot; como ele se recusou, a esposa do rei armou um plano para eliminá-lo e poder fechar o negócio. Assim, transformou o poder real em arrogância e domínio.
E essa não é uma história de outros tempos. É uma história atual, dos poderosos que, para ter mais dinheiro, exploram os pobres, exploram as pessoas. É a história do tráfico de pessoas, do trabalho escravo, das pessoas que trabalham na informalidade, com o mínimo, para enriquecer os poderosos. É a história dos políticos corruptos, que querem sempre mais e mais (…) Eis até onde leva a sede de poder: transforma-se numa cobiça que nunca se sacia”, explicou o Papa.
Mas Deus é maior que toda maldade e “jogo sujo” feitos pelo ser humano, lembrou Francisco. Em sua misericórdia, Deus envia o profeta Elias para ajudar Acab a se converter. O Rei entende o seu erro e pede perdão. “Que bonito seria se os poderosos e os exploradores de hoje fizessem o mesmo”.
Embora o rei tenha se arrependido, um inocente acabou sendo morto, o que mostra que o mal realizado tem consequências inevitáveis, deixa rastros dolorosos. Mas a misericórdia mostra o caminho a ser percorrido.
Ela pode sanar as feridas e mudar a história. Mas abra o seu coração à misericórdia. A misericórdia divina é mais forte do que o pecado dos homens, este é o exemplo de Acab. Nós conhecemos o poder de Deus quando nos recordamos da vinda do seu Filho, que se fez homem para destruir o mal com o seu perdão. Jesus Cristo é o verdadeiro rei, mas o seu poder é completamente diferente. O seu trono é a cruz. Ele não mata. Pelo contrário, dá a vida.”

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 25/02/2016

Evangelho (Lc 16,19-31)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 
19'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. 25Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai,28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles
para este lugar de tormento'. 
29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!'30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles,
certamente vão se converter'.
 31Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas,  eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


Papa: o cristianismo é a religião do fazer, não do dizer

Na Missa de hoje, Papa se concentrou na diferença entre dizer e fazer, alertando fiéis sobre o risco de ser “cristão de aparência”


Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco retoma Missa na Casa Santa Marta após viagem ao México / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco retoma Missa na Casa Santa Marta após viagem ao México / Foto: L’Osservatore Romano
Depois da viagem ao México, o Papa Francisco retomou nesta terça-feira, 23, a celebração da Missa na Casa Santa Marta. Na homilia de hoje, frisou que o cristianismo é uma religião concreta, que age fazendo o bem, não uma “religião do dizer”, feita de hipocrisia e vaidade.
Deus é concreto, afirmou, mas são muitos os cristãos de aparência, que fazem da pertença à Igreja um adorno sem compromisso, uma ocasião de prestígio, ao invés de uma experiência de serviço aos mais pobres.
O Papa se concentrou na dialética evangélica entre o dizer e o fazer. A ênfase recai sobre as palavras de Jesus, que desmarcara a hipocrisia dos escribas e fariseus, convidando os discípulos e a multidão a observarem aquilo que eles ensinam, mas não a se comportarem como eles.
O Senhor nos ensina o caminho do fazer. E quantas vezes encontramos pessoas – também nós, eh! – na Igreja: ‘Oh, sou muito católico!’. ‘Mas o que você faz?’ Quantos pais se dizem católicos, mas nunca têm tempo para falar com os próprios filhos, para brincar com eles, para ouvi-los. Talvez seus pais estejam num asilo, mas estão sempre ocupados e não podem ir visitá-los e os abandonam. ‘Mas sou muito católico, eh! Eu pertenço àquela associação’. Esta é a religião do dizer: eu digo que sou assim, mas faço mundanidade”.
O “dizer e não fazer”, segundo o Papa, é uma enganação. As palavras de Isaías, destacou, indicam o que Deus prefere: “Deixai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”. “Socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”. E demonstram também a infinita misericórdia de Deus, que diz à humanidade: “Vinde, debatamos. Ainda que vossos pecados sejam como púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve”.

Fazer a vontade de Deus

A misericórdia do Senhor vai ao encontro daqueles que têm a coragem de discutir com Ele, mas discutir sobre a verdade, sobre as coisas que fazem ou não fazem, só para corrigir. E este é o grande amor do Senhor, nesta dialética entre o dizer e o fazer. Ser cristão significa fazer: fazer a vontade de Deus. E, no último dia – porque todos nós teremos um, né? – naquele dia, o que o Senhor nos pedirá? Dirá: ‘O que disseram de mim?’. Não! Ele nos perguntará sobre as coisas que fizemos”.
Neste ponto, o Papa mencionou o capítulo do Evangelho de Mateus sobre o juízo final, quando Deus pedirá contas ao homem sobre o que fez em relação aos famintos, sedentos, encarcerados, estrangeiros. “Esta é a vida cristã. Dizer, somente, nos leva à vaidade, a fazer de conta de ser cristão. Mas não, não se é cristão assim”.
Que o Senhor nos dê esta sabedoria de entender bem aonde está a diferença entre dizer e fazer e nos ensine o caminho do fazer e nos ajude a percorrê-lo, porque o caminho do dizer nos leva ao lugar aonde estavam os doutores da lei, os clérigos, que gostavam se vestir e ser como majestades, não? E esta não é a realidade do Evangelho! Que o Senhor nos ensine este caminho”.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Quarta-feira 24/02/2016

Evangelho (Mt 20,17-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor;27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.