terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

8ª Semana Comum - Terça-feira 28/02/2017

Evangelho (Mc 10,28-31)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

8ª Semana Comum - Segunda-feira 27/02/2017

Evangelho (Mc 10,17-27)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

8º Domingo do Tempo Comum - 26/02/2017

Anúncio do Evangelho (Mt 6,24-34)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores; pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa?
26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? 27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso?
28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso.
33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo.
34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

7ª Semana Comum - Sábado 25/02/2017

Evangelho (Mc 10,13-16)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas.
15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

7ª Semana Comum - Sexta-feira 24/02/2017

Evangelho (Mc 10,1-12)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.
3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quinta-feira 23/02/2017

Evangelho (Mc 9,41-50)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 41disse Jesus aos seus discípulos: “Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Na catequese, Papa fala sobre esperança cristã e Criação

No ciclo de catequeses sobre esperança cristã, Papa se dedicou desta vez a relação com a criação

Da Redação, com Rádio Vaticano
No frio da Europa, Papa vai À Praça São Pedro para tradicional catequese / Foto: Reprodução CTV
No frio da Europa, Papa vai À Praça São Pedro para tradicional catequese / Foto: Reprodução CTV
O Papa Francisco se reuniu com cerca de 10 mil fiéis nesta quarta-feira, 22, para a tradicional audiência geral, a catequese. A reflexão de hoje foi sobre a esperança cristã e a criação.

Francisco recordou que Deus confiou ao homem a proteção da natureza para que pudesse entrar em relação com Ele, reconhecendo nela o seu vestígio. Porém, quando se deixa levar pelo egoísmo, o ser humano acaba por arruinar inclusive as coisas mais belas.

“E, infelizmente, a consequência de tudo isso está dramaticamente sob os nossos olhos, todos os dias”. Como exemplo, o Papa falou da água, que dá a vida, porém é contaminada e destroi a criação. Onde tudo remetia ao Pai Criador e ao seu amor infinito, agora traz o sinal triste e desolador do orgulho e da voracidade humanas.

O Santo Padre observou, porém, que Deus não deixa o homem sozinho e oferece uma perspectiva nova de libertação, de salvação universal. “Se prestarmos atenção, tudo ao nosso redor geme: geme a própria criação, gememos nós seres humanos e geme o Espírito dentro de nós, no nosso coração”.

Esses gemidos não são uma lamentação estéril, desconsolada, mas – como destaca o Apóstolo – são os gemidos de uma mulher prestes a dar à luz; são gemidos de quem sofre, mas sabe que está para chegar uma nova vida. “E no nosso caso é realmente assim”, pontuou.

O cristão não vive fora do mundo, sabe reconhecer na própria vida e naquilo que o rodeia os sinais do mal, do egoísmo e do pecado. É solidário com quem sofre, com quem chora, com quem está marginalizado, com quem se sente desesperado. Ao mesmo tempo, porém, o cristão aprendeu a ler tudo isso à luz da Páscoa, com os olhos de Cristo Ressuscitado, e sabe que o presente é tempo de expectativa, tempo animado por um anseio que vai para além do presente.

Na esperança, disse o Papa, se sabe que o Senhor quer curar definitivamente, com a sua misericórdia, os corações feridos e humilhados e aquilo que o homem deturpou com a sua impiedade, tudo regenerando num mundo novo e numa humanidade nova reconciliados finalmente no seu amor.

A mensagem final de Francisco foi de esperança. “Quando somos tentados pelo desânimo, pelo pessimismo, caindo em inúteis lamentações ou ficando sem saber que pedir ou esperar, vem em nosso auxílio o Espírito Santo, que mantém vivos os gemidos e anseios do nosso coração. O Espírito vê, por nós, para além das aparências negativas do presente e revela-nos já agora os novos céus e a nova terra que o Senhor está preparando para a humanidade”.

Fonte: Canção Nova

Festa da Cátedra de São Pedro

Festa de Cátedra de São PedroCristo escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo

É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.

Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: “E vós, quem dizei que eu sou?” São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.

Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.

Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.

De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.

Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.

Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós!

Cátedra de São Pedro, apóstolo - Quarta-feira 22/02/2017

Evangelho (Mt 16,13-19)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Que a vergonha vença a tentação da ambição, pede Papa


Papa durante homilia na Casa Santa Marta / Foto: Arquivo-RV
Papa durante homilia na Casa Santa Marta / Foto: Arquivo-RV


Na homilia de hoje, Papa alertou sobre a tentação da ambição, também na Igreja

Da Redação, com Rádio Vaticano 
Que o Senhor nos dê a graça da ‘santa vergonha’ diante da tentação da ambição que envolve todos, inclusive os bispos e as paróquias. Esse foi o pedido do Papa Francisco na missa desta terça-feira, 21, na Casa Santa Marta.

Francisco recordou que quem quer ser o primeiro, seja o último e o servidor de todos.

“Todos seremos tentados”: é o ponto de partida da homilia, inspirada nas leituras do dia. A primeira lembra que quem quer servir o Senhor deve se preparar para a tentação. Já o Evangelho fala de Jesus quando anuncia aos discípulos a sua morte, eles não entendem e têm medo de interrogá-lo. “Esta é a tentação de não cumprir a missão”, disse o Papa, lembrando que também Jesus foi tentado: no deserto, três vezes pelo diabo, e depois por Pedro, ante o anúncio da sua morte.

Mas há outra tentação narrada no Evangelho: os discípulos discutem sobre quem deles é o maior e se calam quando Jesus os interpela sobre o motivo da discussão. Calam-se porque se envergonham.

“Mas eram pessoas boas, que queriam seguir o Senhor, servir o Senhor, mas não sabiam que o caminho do serviço ao Senhor não era assim tão fácil, não era como filiar-se numa organização, numa associação de beneficência, para fazer o bem. Não, é outra coisa. Eles temiam isso. E depois, a tentação da mundanidade: desde o momento que a Igreja é Igreja e até hoje isto aconteceu, acontece e acontecerá. Por exemplo, as lutas nas paróquias. ‘Eu quero ser presidente desta associação, quero me promover um pouco’. Quem é o maior, aqui? Quem é o maior nesta paróquia? Não, eu sou mais importante do que ele; aquele não porque fez aquilo… e assim por diante… a corrente dos pecados”.

A tentação que leva a ‘falar mal do outro’ e a ‘se promover’. Francisco deu outros exemplos concretos para explicar esta tentação. “Algumas vezes nós, padres, dizemos com vergonha, nos presbitérios: ‘Eu gostaria daquela paróquia… Eu queria aquela…’. É o mesmo: este não é o caminho do Senhor, mas o caminho da vaidade, da mundanidade. Inclusive entre nós, bispos, acontece o mesmo: a mundanidade chega como tentação. Muitas vezes ‘Eu estou nesta diocese mas estou de olho naquela, porque é mais importante, e articulo buscando influências, faço pressão, empurro neste ponto para chegar lá’. ‘Mas o Senhor está lá’. O desejo de ser mais importante nos leva ao caminho da mundanidade”.

Jesus inverte aquela lógica. Sentado entre eles, lhes recorda que ‘quem de vocês quer ser o primeiro, seja o último e o servidor de todos’. E pega um menino e o coloca no meio deles.

O Papa pediu para rezar pela Igreja, por todos, para que o Senhor defenda os homens das ambições, da mundanidade e do sentimento de ser maior que os outros.

“Que o Senhor nos dê a graça da vergonha, aquela santa vergonha, quando nos encontrarmos nesta situação, diante da tentação. ‘Sou capaz de pensar assim? Quando vejo meu Senhor na cruz e quero usar o Senhor para me promover? E nos dê a graça da simplicidade de uma criança: entender que somente o caminho do serviço… E ainda, imagino ainda outra pergunta: ‘Senhor, eu te servi toda a vida, fui o último toda a vida. E agora, o que nos diz o Senhor?’. ‘Diga de você mesmo: ‘sou um servo inútil’”.

Fonte: Canção Nova

7ª Semana Comum - Terça-feira 21/02/2017

Evangelho (Mc 9,30-37)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.
32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: 37“Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Missa de posse de Padre Francinaldo na Área Pastoral de Nossa Senhora Aparecida em Serra do Mel-RN

7ª Semana Comum - Segunda-feira 20/02/2017

Evangelho (Mc 9,14-29)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” 17Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
19Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”.
23Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Missa de posse de Padre Milton na Paróquia de Upanema-RN

7º Domingo do Tempo Comum - 19/02/2017

Anúncio do Evangelho (Mt 5,38-48)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele!
42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado.
43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’
44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos.
46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa?
47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Missa de posse do novo padre


"Bendito aquele quem vem em nome do senhor! (Mt 21, 9)

É com muita alegria que a nossa comunidade paroquial recebe hoje o seu mais novo pastor, padre José Milton.

Louvamos a Deus pelo trabalho desenvolvido por padre Francinaldo e rogamos para que nosso novo paróco nos conduza no caminho da Fé!

Logo mais às 19h Missa celebrada pelo bispo Diocesano Dom Marizano Manzana na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

Missa de despedida e agradecimento ao Padre Francinaldo

6ª Semana Comum - Sábado 18/02/2017

Evangelho (Mc 9,2-13)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observavam esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. 11Os três discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que antes deve vir Elias?” 12Jesus respondeu: “De fato, antes vem Elias, para pôr tudo em ordem. Mas, como dizem as Escrituras, que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado? 13Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

PADRE FRANCINALDO SE DESPEDE DE UPANEMA HOJE

::religião
       Em uma celebração na noite de hoje a comunidade católica de Upanema irá se despedir do Padre Francinaldo Macário. 

       Após 6 anos como pároco de nossa cidade, Padre Francinaldo assumirá agora a Paróquia de Serra do Mel.

        Sem dúvidas esse homem de Deus contribui enormemente para a evangelização do povo de nossa cidade. 

       Temos a convicção de que Padre Francinaldo deixará muita saudade, não apenas nos católicos, mas em toda a população que ele tanto soube cativar. 

       Certamente a celebração de hoje será repleta de homenagens e muita emoção e nosso blog estará acompanhando tudo ao vivo e repassando aqui aos nossos leitores. 

       Ao Padre Francinaldo, um amigo exemplar, enviamos nossos agradecimentos pelos seus ensinamentos e votos de boa sorte em sua nova paróquia. 

 
Fonte: Blog Upanema News 

Sexta-feira 17/02/2017

Evangelho (Mc 8,34–9,1)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la.
36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. 9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Esporte difunde cultura do encontro e solidariedade, diz Papa


Francisco é aplaudido por membros do grupo de treinamento / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco é aplaudido por membros do grupo de treinamento / Foto: L’Osservatore Romano


Santo Padre destacou dom do esporte em audiência com programa de treinamento esportivo para pessoas com deficiências mentais

Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco recebeu em audiência nesta quinta-feira, 16, uma delegação do Programa Olímpico Internacional Especial, de treinamento esportivo e competições atléticas para jovens e adultos com deficiências mentais. Hoje, mais de 170 países são afiliados ao Programa.

Em breve discurso, o Pontífice mencionou o lema dos atletas que aderem ao Programa: “Que eu possa vencer, mas se não conseguir, que possa tentar com todas as minhas forças”. Inspirado por estas palavras, Francisco enalteceu o esforço de preparação destes atletas, que requer fadigas e sacrifícios, mas faz crescer na paciência e na perseverança, gerando força e coragem para adquirir capacidades.
“Na base de qualquer atividade esportiva, está a alegria: de se movimentar e de estar juntos; a alegria pela vida e os dons que o Criador nos oferece, todo dia. Podemos aprender de vocês a nos alegrar pelas pequenas e simples coisas”, disse o Papa.

A mensagem que o Programa passa é a de um ‘mundo sem exclusões’, encorajou Francisco, pois ‘o esporte difunde a cultura do encontro e da solidariedade, mostrando um mundo no qual todo obstáculo e barreira podem ser superados.

“Vocês são um sinal de esperança para aqueles que querem uma sociedade mais inclusiva. Toda vida é preciosa, toda pessoa é um dom e a inclusão enriquece as comunidades”, concluiu.

A próxima competição internacional neste âmbito serão os Jogos Invernais de Stiria, na Áustria, em março. Assim, estava presente na audiência também o bispo de Graz-Seckau, Dom Wilhelm Krautwaschl.

Fonte: Canção Nova

Paróquia de São Manoel em Mossoró-RN recebe Nossa Senhora Aparecida

Em homilia, Papa enfatiza drama da guerra e pede paz


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Em Missa no Vaticano, Francisco falou da triste realidade da guerra e reiterou papel de todos na promoção da paz

Da Redação, com Rádio Vaticano

A guerra começa no coração do homem, por isso todos são responsáveis pela proteção da paz, destacou o Papa Francisco na Missa desta quinta-feira, 16, na Casa Santa Marta. O Pontífice deu ênfase ao sofrimento de tantos povos castigados pelas guerras promovidas por poderosos e traficantes de armas.
Francisco comentou, em especial, três imagens presentes na Primeira Leitura, extraída do Livro do Gênesis: a pomba, o arco-íris e a aliança. “A aliança que Deus faz é forte, mas como nós a recebemos e a aceitamos é com fraqueza. Deus faz a paz conosco, mas não é fácil preservá-la. É um trabalho de todos os dias, porque dentro de nós ainda existe aquela semente, aquele pecado original, o espírito de Caim que por inveja, ciúme, cobiça e desejo de dominação faz a guerra”.

O Santo Padre observou que, falando da aliança entre Deus e os homens, se faz referência ao “sangue derramado”, algo pelo qual o homem terá que prestar contas a Deus. “Hoje no mundo há derramamento de sangue. Hoje o mundo está em guerra. Muitos irmãos e irmãs morrem, inclusive inocentes, porque os grandes e os poderosos querem um pedaço a mais de terra, querem um pouco mais de poder ou querem ter um pouco mais de lucro com o tráfico de armas. E a Palavra do Senhor é clara: ‘pedirei contas do vosso sangue, que é vida, a qualquer animal. E ao homem pedirei contas da vida do homem, seu irmão’. Também a nós, que parecemos estar em paz aqui, o Senhor pedirá contas do sangue dos nossos irmãos e irmãs que sofrem a guerra”.

Proteger a paz

“Como proteger a pomba? Pergunta-se Francisco; “O que faço para que o arco-íris seja sempre um guia? O que faço para que não seja mais derramado sangue no mundo?”, questionou o Papa, enfatizando que todos estão envolvidos no processo de paz. Ele observou, por exemplo, que a guerra começa no coração do homem, começa nas casas, nas famílias, entre amigos, e depois vai além, a todo o mundo.

“A guerra começa aqui e termina lá. Vemos as notícias nos jornais e na TV… Hoje, muita gente morre e a semente de guerra que gera inveja, provoca ciúmes, a cobiça no meu coração é a mesma coisa do que a bomba que cai num hospital, numa escola, matando crianças- é o mesmo. A declaração de guerra começa aqui, em cada um de nós. Por isso, pergunto: “Como custodiar a paz em meu coração, em meu íntimo, na minha família?”. Custodiar a paz, mas não só: fazê-la com as mãos, todos os dias. E assim conseguiremos fazê-la no mundo inteiro”.

Na conclusão da homilia, Francisco apresentou uma recordação de infância, dizendo como soube da notícia do fim da guerra. “Recordo quando começou a tocar o alarme dos Bombeiros, depois nos jornais e na cidade… Isto se fazia para atrair a atenção para ou fato ou uma tragédia, ou outra coisa. E logo ouvi a vizinha de casa chamar minha mãe: ‘Senhora Regina, venha, venha!’ E minha mãe saiu, assustada: ‘O que aconteceu?’ E a mulher, do outro lado do jardim, disse: ‘A guerra acabou!’, chorando.

Francisco recordou o abraço das duas mulheres, o pranto e a alegria porque a guerra havia terminado. “Que o Senhor nos dê a graça de poder dizer: ‘Terminou a guerra’ e chorando. ‘Acabou a guerra no meu coração, acabou a guerra na minha família, acabou a guerra no meu bairro, acabou a guerra no meu trabalho, acabou a guerra no mundo’. Assim serão mais fortes a pomba, o arco-íris e a aliança”.

Fonte: Canção Nova

6ª Semana Comum - Quinta-feira 16/02/2017

Evangelho (Mc 8,27-33)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”
28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.
30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente.
Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás!” Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Romaria Nacional da Juventude 2017 à Aparecida

Participe da Romaria Nacional da Juventude 2017
Participe da Romaria Nacional da Juventude 2017

Jovens de todo o Brasil caminham para serem acolhidos dias 29 e 30 de abril pela Mãe Aparecida. A Romaria Nacional da Juventude 2017 terá como tema: “Maria e a Doutrina Social da Igreja”.


Com ampla programação, a Romaria promete ser uma experiência transformadora na vida dos jovens de todo o Brasil.

As inscrições estarão abertas a partir do dia 17 de fevereiro no site dos Jovens Conectados, o www.jovensconectados.org.br.

A programação da Romaria da Juventude 2017 contará com tendas de formação das expressões juvenis (Movimentos, Novas Comunidades, Congregações, PJs) além de uma “Tenda Especial”, que será comemorativa dos 10 Anos do Documento 85, 10 Anos do Documento de Aparecida, 10 Anos dos Lectionautas e contará com o recém lançado “DOCAT”.

Nas tendas, os jovens terão oportunidade de participar de catequeses com os Bispos e de momentos de animação, terço, apresentações teatrais, música, dança e outras atividades.

Haverá ainda shows com artistas católicos, vigília e encerramento com Santa Missa de envio.

Confira a programação:

Dia 29 de abril
08h00 às 17h00 – Tendas de formação das expressões juvenis
20h30 – Show com artistas católicos
22h00 às 23h30 – Vigília

Dia 30 de abril
06h30 – Concentração dos jovens no Palco Central
07h00 – Romaria (em torno do Santuário)
08h30 – Santa Missa de envio

Após a Santa Missa de envio será realizado um encontro, das 10h00 às 13h00, de jovens de grupos paroquiais. O encontro será aberto para todos os grupos paroquiais, mas haverá inscrição no site dos jovens conectados.

Fonte: Jovens Conectados

A esperança cristã não exclui ninguém, diz Papa na catequese


Papa na catequese desta quarta-feira, 14 / Foto: Reprodução CTV
Papa durante catequese na Sala Paulo VI / Foto: Reprodução CTV


Santo Padre frisou que a esperança cristã não decepciona e tem como fundamento o amor de Deus pela humanidade

Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco deu continuidade nesta quarta-feira, 15, ao ciclo de catequeses sobre a esperança cristã. O Santo Padre explicou que a consciência do amor de Deus pela humanidade é a raiz da esperança cristã, que nunca desilude nem exclui ou marginaliza ninguém.

A reflexão de hoje foi baseada na Carta de São Paulo aos Romanos, que surpreende com o convite a vangloriar-se, tendo em vista que se aprende desde cedo que gabar-se não é uma atitude boa. “Mas, do que é justo nos vangloriar? Como é possível fazer isso sem ofender, sem excluir ninguém?”, perguntou o Papa.

Segundo Francisco, no primeiro caso, o homem é convidado a se vangloriar da abundância da graça de Deus que se recebe de Jesus Cristo. “Paulo quer nos fazer entender que, se aprendemos a ver os acontecimentos à luz do Espírito Santo, percebemos que tudo é graça! Se prestarmos atenção, quem age na história, assim como em nossa vida, não somos nós sozinhos mas é sobretudo Deus. Ele é o protagonista absoluto que cria todas as coisas como um dom de amor, que tece a trama de seu desígnio de salvação, levado à plenitude em Jesus. Quando acolhemos com gratidão essa manifestação do amor de Deus, experimentamos uma paz que se estende a todas as dimensões de nossa vida: Estamos em paz conosco mesmos, estamos em paz na família, em nossa comunidade, no trabalho e com as pessoas que encontramos a cada dia em nosso caminho”, acrescentou Francisco.

O Santo Padre destacou ainda que a esperança cristã é sólida, não decepciona. O seu fundamento não está no que o homem pode ou não fazer, mas no amor de Deus, o fundamento mais fiel e seguro. “É fácil dizer: Deus nos ama. Todos dizemos isso. Mas pensem um pouco: cada um de nós é capaz de dizer: Estou certo de que Deus me ama? Não é muito fácil dizer isso. É um bom exercício dizer a si mesmo: Deus me ama. Esta é a raiz de nossa segurança, a raiz da esperança”, sublinhou Francisco.
Vangloriar-se do amor de Deus

“O Senhor infundiu abundantemente em nossos corações o Espírito, que é o amor de Deus, como artífice, como garante, para que possa alimentar dentro de nós a fé e manter vida essa esperança. Deus me ama! Mas neste momento difícil? Deus me ama. E eu que fiz coisas feias e más? Deus me ama. Esta certeza ninguém pode nos tirar e devemos repeti-la como uma oração: Deus me ama. Estou certo de que Deus me ama.”

Por fim, Francisco explicou porque o Apóstolo Paulo convida a se vangloriar sempre de tudo isso. “Vanglorio-me do amor de Deus, porque Ele me ama. A esperança que nos foi dada não nos separa dos outros, e muito menos me leva a desacreditá-los ou marginalizá-los. Trata-se de um dom extraordinário do qual somos chamados a ser ‘canais’ para todos, com humildade e simplicidade.

Então, a nossa maior glória será a de ter como Pai um Deus que não tem preferências, que não exclui ninguém, mas que abre a sua casa a todos os seres humanos, começando pelos marginalizados e distantes, para que como seus filhos aprendamos a nos consolar e nos ajudar reciprocamente”.

Fonte: Canção Nova

Celebração de despedida de Padre Francinaldo


6ª Semana Comum - Quarta-feira 15/02/2017

Evangelho (Mc 8,22-26)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele.
23Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, pôs as mãos sobre ele, e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?”
24O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. 25Então Jesus voltou a pôr as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado, e enxergava todas as coisas com nitidez. 26Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: “Não entres no povoado!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Brasil terá novo santuário de Schoenstatt


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Área para futuro santuário de Schoenstatt em Caieiras / Foto: Movimento de Schoenstatt


Novo santuário mariano será inaugurado em setembro desse ano na cidade paulista de Caieiras

Da Redação, com Movimento de Schoenstatt
O Movimento Apostólico de Schoenstatt se prepara para a conquista e consagração de um novo Santuário Filial da Mãe e Rainha. A construção é na cidade de Caieiras, diocese de Braganca Paulista, região metropolitana de São Paulo (SP) e será inaugurada em 17 de setembro de 2017, coroando o esforço e a luta da Família de Schoenstatt da região, que há mais de 30 anos sonha com esse novo centro de graças do Movimento.

O bispo da Diocese de Bragança Paulista (SP), Dom Sergio Aparecido Colombo, destaca que um santuário é sempre uma referência, um ponto de encontro, de comunhão com a Mãe de Jesus. “As pessoas percebem que elas não estão sozinhas, que têm sempre uma referência. Aprendemos isso, que Ela nos leva a Jesus, essa é a função do Santuário: levar as pessoas, com a Mãe, até Jesus, porque Ele é nossa vida e nossa salvação, é ele que se encarnou e deu a vida por nós”.

Este será o 23º Santuário de Schoenstatt no Brasil. Em cada Santuário, a Mãe e Rainha tem uma missão especial, que responde a uma necessidade do tempo, do país e do mundo.

“Cremos que o Santuário de Schoenstatt é muito especial, porque possui uma missão de excepcional importância para a Igreja e para o mundo de hoje. Cremos que Deus escolheu o nosso Santuário como oficina especial de educação de homens de mentalidade orgânica e com atitude disponível, que Ele necessita em nosso tempo para salvar o curso da história”.

No contexto do Ano Jubilar Mariano, por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o Santuário de Caieiras também é uma contribuição do Movimento de Schoenstatt à Igreja e ao Brasil, como forma de conduzir mais pessoas ao encontro da Mãe, para que ela os conduza a um encontro mais profundo com Jesus e os eduque à sua imagem. Com grande expectativa, a Família de Schoenstatt compartilha, com todo o Brasil, as graças desse momento histórico.

“É chegada a hora de que nosso Santuário albergará a nossa querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. A Mãe nos diz: ‘É chegada a hora de teu amor!’ Assim, queremos convidar para que se juntem a nós nessa imensurável conquista”, informa carta do Conselho do Movimento em Caieiras.

Fonte: Canção Nova

Papa pede coragem e humildade para anunciar o Evangelho

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Papa em celebração eucarística na Casa Santa Marta / Foto: Arquivo – L’Osservatore Romano


Na Missa de hoje, Francisco indicou as três características de quem é um arauto do Evangelho

Da Redação, com Rádio Vaticano
Coragem, oração e humildade: estes são os traços que caracterizam os grandes “arautos” que ajudaram a Igreja a crescer no mundo, que contribuíram à sua missionariedade. Foi o que disse o Papa na Missa celebrada na manhã de terça-feira, 14, na capela da Casa Santa Marta.

Francisco reforçou que é preciso “semeadores de Palavra”, missionários, verdadeiros arautos para formar o povo de Deus, como foram Cirilo e Metódio, irmãos intrépidos e testemunhas de Deus que fizeram da Europa mais forte, padroeiros do continente. Na homilia, o Papa indicou as três características da personalidade de um “enviado” que proclama a Palavra de Deus, inspirando-se no Evangelho de Lucas que a liturgia propõe.

“A Palavra de Deus não pode ser levada como uma proposta – “bom, se você gostar…” – ou como uma ideia filosófica ou moral, boa – “você pode viver assim …” … Não. É outra coisa. Precisa ser proposta com esta franqueza, com aquela força, para que a Palavra penetre, como diz o próprio Paulo, até os ossos. A Palavra de Deus deve ser anunciada com esta franqueza, com esta força … com coragem. A pessoa que não tem coragem – coragem espiritual, coragem no coração, que não está apaixonada por Jesus, e dali vem a coragem! – não, dirá, sim, algo de interessante, algo moral, algo que fará bem, um bem filantrópico, mas não tem a Palavra de Deus. E esta palavra é incapaz de formar o povo de Deus. Somente a Palavra de Deus proclamada com esta franqueza, com esta coragem, é capaz de formar o povo de Deus”.

Necessidade de oração

Do capítulo décimo do Evangelho de Lucas foram extraídas outras duas características próprias de um arauto da Palavra de Deus. Um Evangelho “um pouco estranho”, afirmou o Papa, porque rico de elementos acerca do anúncio. “A messe é abundante, mas são poucos os operários. Rezem portanto ao Senhor da messe para que mande operários para a sua messe”, repetiu Francisco, e é assim, portanto, que depois da coragem está a oração.

“A Palavra de Deus deve ser proclamada com oração também, sempre. Sem oração, se pode fazer uma bela conferência, uma bela palestra: boa, boa; mas não é a Palavra de Deus. Somente de um coração em oração pode sair a Palavra de Deus. A oração, para que o Senhor acompanhe este ‘semear’ a Palavra, para que o Senhor regue a semente e ela brote, a Palavra. A Palavra de Deus deve ser proclamada com oração: a oração daquilo que anuncia a palavra de Deus”.

Humildade

No Evangelho consta também um terceiro ‘trecho interessante’. O Senhor envia os discípulos como “cordeiros em meio aos lobos”. “O verdadeiro pregador é o que sabe ser fraco, sabe que não se pode defender sozinho. ‘Tu vai como cordeiro em meio aos lobos’. ‘Mas, Senhor, para que eles me comam?’. ‘Tu, vai, é este o caminho’. E creio que o Crisóstomo faz uma reflexão muito profunda quando diz: “Se tu não for como cordeiro, mas como lobo entre os lobos, o Senhor não te protegerá: defende-te sozinho”. Quando o pregador se acha muito inteligente ou quando quem tem responsabilidade de levar adiante a Palavra de Deus e quer dar uma de esperto… ‘Ah, eu sei me sair com esta gente!’, ele termina mal. Negociará com a Palavra de Deus: aos poderosos, aos soberbos…”.

E para ressaltar a humildade dos grandes arautos, Francisco citou um episódio que lhe contaram de um sacerdote que “se vangloriava de pregar bem a Palavra de Deus e se sentia um lobo”: depois de uma bela pregação – recorda o Papa, foi ao confessionário e encontrou um grande pecador que chorava… queria pedir perdão”. Este confessor – prosseguiu Francisco – ‘começou a encher-se de vaidade e a curiosidade o levou a perguntar que Palavra o havia tocado tanto ao ponto de levá-lo ao arrependimento. “Foi quando o Senhor disse: passamos para outro assunto. “Não sei se é verdade – afirma o Papa – mas confirma que termina-se sempre mal quando se sente lobos e não cordeiros, faltando assim na defesa do Senhor”.

Esta é a missionariedade da Igreja e os grandes arautos que semearam e ajudaram a crescer as Igrejas no mundo, foram homens corajosos, de oração e humildes, reiterou Francisco. A oração final foi para que os Santos Cirilo e Metódio ajudem a proclamar a Palavra de Deus assim como eles o fizeram.

Fonte: Canção Nova

Terça-feira 14/02/2017

Evangelho (Mc 8,14-21)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

5ª Semana Comum - Quinta-feira 09/02/2017

Evangelho (Mc 7,24-30)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 24Jesus saiu e foi para a região de Tiro e Sidônia. Entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse onde ele estava. Mas não conseguiu ficar escondido.
25Uma mulher, que tinha uma filha com um espírito impuro, ouviu falar de Jesus. Foi até ele e caiu a seus pés. 26A mulher era pagã, nascida na Fenícia da Síria. Ela suplicou a Jesus que expulsasse de sua filha o demônio. 27Jesus disse: “Deixa primeiro que os filhos fiquem saciados, porque não está certo tirar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos”.
28A mulher respondeu: “É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem as migalhas que as crianças deixam cair”.
29Então Jesus disse: “Por causa do que acabas de dizer, podes voltar para casa. O demônio já saiu de tua filha”. 30Ela voltou para casa e encontrou sua filha deitada na cama, pois o demônio já havia saído dela.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Na Catequese, Papa Francisco explica o que alimenta a esperança


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Francisco afirmou que a morada natural da esperança é um corpo solidário

Da redação, com Rádio Vaticano

A esperança é fonte de conforto recíproco: este foi o tema da Catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, 8, na Sala Paulo VI, no Vaticano.

Prosseguindo com a leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses (cf. 5,4-11), o Pontífice destacou que a esperança cristã não tem somente um respiro pessoal, mas comunitário e eclesial.

“Não se aprende, sozinho, a esperar. Não é possível. A esperança, para se alimentar, precisa de um corpo, em que os vários membros se apoiam e se animam reciprocamente. Isto significa que esperamos, porque muitos irmãos e irmãs nos ensinaram a esperar e mantiveram viva a nossa esperança. Dentre eles se destacam os pequenos, os pobres, os simples e os marginalizados. Não conhece a esperança quem se fecha no próprio bem-estar. Espera somente em seu bem-estar e isso não é esperança. É segurança relativa”, disse Francisco.

Corpo solidário

O Santo Padre afirmou ainda que quem espera são aqueles que experimentam a cada dia a provação, a precariedade e o próprio limite.

“Esses nossos irmãos nos dão o testemunho mais bonito, mais forte, porque permanecem firmes na confiança em Deus, sabendo que além da tristeza, da opressão e da inevitabilidade da morte, a última palavra será a sua, uma palavra de misericórdia, vida e paz”, sublinhou ainda o Santo Padre.

Segundo o Papa, “a morada natural da esperança é um corpo solidário. No caso da esperança cristã, este corpo é a Igreja”.

“Os primeiros a serem chamados a alimentar a esperança são aqueles aos quais foram confiados o cuidado e a orientação pastoral; e não por serem melhores do que os outros, mas em virtude do ministério divino, que supera as suas próprias forças. Por isso eles têm tanta necessidade de respeito, de compreensão e do apoio benevolente de todos.”

Consolo

Francisco sublinhou que “o Apóstolo Paulo pede a nossa atenção aos irmãos e irmãs cuja esperança corre maior risco de cair no desespero”:

“Refere-se aos desanimados, os frágeis, os oprimidos pelo peso da vida e das próprias culpas que estão sem forças para se levantar. Nestes casos, a proximidade solidária e o calor da Igreja deve fazer-se ainda mais intenso e amoroso, sob as formas de compaixão, que não é ter piedade, mas sofrer com o outro, aproximar-se de quem sofre, conforto e consolo.”

Como escreve Paulo aos Romanos, «nós, os fortes, temos o dever de carregar as fraquezas dos que são frágeis e não procurar aquilo que nos agrada». “Este dever não está circunscrito aos membros da comunidade eclesial, mas estende-se a todo o contexto civil e social como apelo a não criar muros mas pontes, a não pagar o mal com o mal mas vencer o mal com o bem, a ofensa com o perdão, a viver em paz com todos. O cristão nunca deve dizer: Você vai me pagar! Este não é um gesto cristão! A ofensa é vencida com o perdão.”

Espírito Santo

“Esta é a Igreja e isto é o que realiza a esperança cristã, quando assume os traços fortes e, ao mesmo tempo, tenros do amor. O amor é forte e tenro. É belo! O sopro vital, a alma desta esperança é o Espírito Santo. Sem o Espírito Santo não há esperança. Ele é quem molda as nossas comunidades, num Pentecostes perene, como sinais vivos de esperança para a família humana”.

No final da audiência, o Papa Francisco recordou que nesta terça-feira, 7, foi beatificado em Osaka, no Japão, Justo Takayama Ukon, leigo japonês martirizado, em Manila, em 1615. “Ao invés de negar sua fé, renunciou a honrarias e privilégios, aceitando a humilhação e o exílio. Permaneceu fiel a Cristo e ao Evangelho. Por isso, é um grande exemplo de fortaleza na fé e dedicação na caridade”.

O Papa lembrou que no próximo sábado, Festa de Nossa Senhora de Lourdes, se realizará o 25º Dia Mundial do Enfermo. A celebração principal se realizará em Lourdes e será presidida pelo Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin.

Francisco convidou a rezar, por intercessão da Santa Mãe de Deus, pelos doentes, especialmente os mais graves e sozinhos, e também por todos aqueles que cuidam deles. 

Fonte: Canção Nova

5ª Semana Comum - Quarta-feira 08/02/2017

Evangelho (Mc 7,14-23)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 14Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.
17Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros.
20Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Em mensagem para a Quaresma, Papa alerta sobre obsessão ao dinheiro


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Francisco alerta para consequências negativas de uma vida centrada no dinheiro e contesta lógica egoísta

Da redação, com Agência Ecclesia

O Papa Francisco apela na sua mensagem para a Quaresma de 2017, divulgada nesta terça-feira, 7,  à defesa da vida “frágil” e alerta para as consequências negativas de uma vida centrada no “dinheiro”.
A Quaresma, que começa com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, no dia 1º de março, é um período de 40 dias marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

Na mensagem, o Santo Padre afirma que cada vida que vem ao nosso encontro é um dom e merece acolhimento, respeito, amor. “A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil”, escreve, num texto intitulado ‘A Palavra é um dom. O outro é um dom’.

Francisco questiona em particular a utilização do dinheiro, contestando a “lógica egoísta” que não deixa espaço para o amor e dificulta a paz.

“Em vez de ser um instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode subjugar-nos, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta”, alerta.

Segundo o Papa, o “homem corrompido pelo amor das riquezas” não vê nada além de si próprio.
“Assim, o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação”, precisa.

A mensagem parte de uma passagem do Evangelho, sobre um homem rico e um pobre, chamado Lázaro, que lhe pede ajuda mas é ignorado.

“Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer com gratidão o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho importuno, mas um apelo a converter-se e a mudar de vida”, assinala Francisco.

O Papa deixa votos de que a Quaresma represente “um novo começo” e recomenda as práticas tradicionalmente ligadas a este tempo de preparação para a Páscoa, “o jejum, a oração e a esmola”, como forma de combater a “corrupção do pecado”.

A mensagem assinala a importância da “Palavra de Deus” como força de “suscitar a conversão” no coração de todos.

“Fechar o coração ao dom de Deus que fala tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão”, observa Francisco.

O Papa pede que as comunidades católicas promovam a sua “renovação espiritual”, participando também nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais promovem.

“A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho”, recorda.

Fonte: Canção nova

"Identidade, trabalho e amor são dons de Deus ao homem", diz Papa

Na homilia desta terça-feira o Papa Francisco citou três dons de Deus ao homem no ato da criação: a identidade, o trabalho e o amor

Da redação, com Rádio Vaticano

A homilia do Papa Francisco desta terça-feira, 7, foi dedicada aos três grandes dons de Deus ao homem no ato da criação. A reflexão foi inspirada no Salmo 8 e pela narração do Gênesis, para exaltar a admiração pela ternura e pelo amor de Deus que, na Criação, deu tudo ao homem.
“Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes”. “Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor”, disse, destacando assim os grandes dons.

“Antes de tudo, nos deu o DNA, isto é, nos fez filhos, nos criou à Sua imagem e semelhança. E quando alguém faz um filho, não pode recuar: o filho está feito, mesmo que o assemelhe muito ou pouco, seu filho recebeu a sua identidade” acrescenta.

O Santo Padre prossegue afirmando que se o filho se torna bom, o pai fica orgulhoso; se é um pouco feio, o pai diz ser bonito; se é mau, o pai o justifica, o guarda. “Jesus nos ensinou como um pai sabe esperar os filhos. Ele nos deu esta identidade de filho, homem e mulher. Devemos acrescentar, filhos. Somos como deuses, porque somos filhos de Deus”.

O segundo dom de Deus na Criação é uma tarefa. Francisco diz que Deus “nos deu toda a terra”, para dominar e subjugar, como diz o Gênesis. É uma realeza, porque Deus não quer o homem escravo.

“Assim como Ele trabalhou na Criação, deu a nós o trabalho, deu o trabalho de levar adiante a Criação. Não de destruí-la; mas fazê-la crescer, cuidar, proteger e produzir fruto. Deu tudo. Mas não nos deu dinheiro. Temos tudo. Quem deu o dinheiro? Eu não sei. Dizem as avós, que o diabo entra pelo bolso: pode ser. Podemos pensar em quem deu dinheiro. Deu toda a Criação para preservá-la e levá-la adiante: este é o dom”.

Por fim, o Papa exaltou o terceiro e último dom contido no Gênesis: o amor.
“Homem e mulher, Ele os criou. Não é bom que o homem viva sozinho e a partir daí fez a companheira. Um diálogo de amor”, disse Francisco.

Portanto preservar a Criação e não destruí-la, levá-la adiante com o trabalho cuja ausência priva o homem de dignidade e, por fim, fazer crescer o amor que tem início entre homem e mulher.

Ao concluir o Pontífice pede para que todos agradeçam a Deus por esses três presentes. “A identidade, o dom-tarefa e o amor. E peçamos a graça de proteger esta identidade de filhos, de trabalhar o dom que nos deu, levar adiante com o nosso trabalho este dom, e a graça de aprender todos os dias a amar mais”.

Fonte: Canção Nova

5ª Semana Comum - Terça-feira 07/02/2017

Evangelho (Mc 7,1-13)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os fariseus e alguns mestres da Lei vieram de Jerusalém e se reuniram em torno de Jesus. 2Eles viam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as terem lavado.
3Com efeito, os fariseus e todos os judeus só comem depois de lavar bem as mãos, seguindo a tradição recebida dos antigos. 4Ao voltar da praça, eles não comem sem tomar banho. E seguem muitos outros costumes que receberam por tradição: a maneira certa de lavar copos, jarras e vasilhas de cobre.
5Os fariseus e os mestres da Lei perguntaram então a Jesus: “Por que os teus discípulos não seguem a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?” 6Jesus respondeu: “Bem profetizou Isaías a vosso respeito, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”.
9E dizia-lhes: “Vós sabeis muito bem como anular o mandamento de Deus, a fim de guardar as vossas tradições. 10Com efeito, Moisés ordenou: ‘Honra teu pai e tua mãe’. E ainda: ‘Quem amaldiçoa o pai ou a mãe deve morrer’.
11Mas vós ensinais que é lícito alguém dizer a seu pai e à sua mãe: ‘O sustento que vós poderíeis receber de mim é Corban, isto é, Consagrado a Deus’. 12E essa pessoa fica dispensada de ajudar seu pai ou sua mãe. 13Assim vós esvaziais a Palavra de Deus com a tradição que vós transmitis. E vós fazeis muitas outras coisas como estas”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.