O capítulo 19 de Mateus fornece fartos argumentos para desmascarar as insunuações de alguns setores protestantes que condenam o celibato católico.
Para eles, o celibato católico é imposição e também impossível. "É bom que o homem não esteja só", alardeiam aos quatro ventos, quando querem condenar o "estado solteiro" de homens e mulheres que abraçam a vocação religiosa.
Esquecem-se de que nas Escrituras há uma carrada de pessoas que abraçaram o celibato. Se eu fosse nomeá-los não terminaria hoje. Só do Novo Testamento encontramos uma infinidade. A começar por Jesus, apóstolo Paulo e quase a totalidade dos doze que seguiram o mestre.
Argumentam que aqueles abraçaram o celibato por espontânena vontade. Sim. Naquela época a Igreja ainda não estava organizada e era muito pequena ainda. Não precisava de uma hierarquia como hoje. A Igreja impôs o celibato porque viu que era mais sublime e prático que quem se dispusesse a servir no altar tivesse dedicação exclusiva, como os grandes homens de Deus do Novo e alguns do Velho Testamento.
O apóstolo Pedro era casado, mas desconhecemos o nome de sua mulher e seus filhos. A sogra foi mais importante do que a mulher. A Bíblia não diz, mas é provável que Pedro tenha seguido radicalmente o conselho do Mestre quando disse que era preciso "deixar pai, mãe, irmãos, mulher, filhos, por amor ao evangelho.
Quando Jesus falava de divórcio com os discípulos estes disseram a Jesus: "Se a situação do homem com a mulher é assim, então é melhor não se casar".
Jesus respondeu: "Nem todos entendem isto, a não ser aqueles a quem é concedido. E explicou os três tipos de pessoas que renunciam ao sexo:
De fato, há homens castrados, porque nasceram assim; outros, porque os homens os fizeram assim; outros ainda castraram-se por causa do Reino do Céu. (Mateus 19, 11 e 12).
Quem puder entender, entenda.
Os adversários da Igreja Católica entendem somente os dois primeiros tipos. O terceiro eles não entendem. Talvez seja porque não possam entender. Foi o próprio Cristo que disse isso:
"Quem puder entender, entenda. Quem não puder, digo eu, ninguém pode fazer nada.
E ai daquele que puder entender. Porque no dia que o fizer, ficará convencido a se retirar de seus arraiais.
Fonte: Catolicando Agora
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