quinta-feira, 31 de julho de 2014

Santo Inácio de Loyola, reconhecido tendo uma alma maior que o mundo

Santo Inácio de LoyolaNeste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o mundo”.
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: “São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus “famosos” Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: “O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora “com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova

ONU, CNBB e governo se unem contra o tráfico de pessoas

A Semana Nacional de Mobilização contra o Tráfico de Pessoas começou nesta segunda-feira, 28. O tema foi refletido pela Campanha da Fraternidade deste ano.
Rádio Vaticano
ONU, CNBB e governo se unem contra o tráfico de pessoas
No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi iluminado de azul na noite de segunda-feira, 28, como apoio à campanha
Celebra-se nesta quarta-feira, 30, o Dia Mundial de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, convocado pela primeira vez pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Por ocasião desta data, realiza-se no Brasil a Semana Nacional de Mobilização pelo Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, com ações de visibilidade para o alerta contra o crime.
Apontado pelo Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC) como uma das atividades criminosas mais lucrativas do mundo, o tráfico de pessoas atinge cerca de 2,5 milhões de vítimas. Há algum tempo, a CNBB também se preocupa com o assunto, que este ano, inclusive, foi tema da Campanha da Fraternidade. O Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, Dom Guilherme Werlang, Bispo de Ipameri (GO), acredita que a ação da ONU é uma oportunidade para a continuação do debate levantado pela Campanha da Fraternidade.
“A ONU vem ao encontro do que a CNBB vem discutindo ao longo de muitos anos e que teve seu ponto mais alto na última Campanha da Fraternidade. Esperamos que as dioceses levem adiante outras iniciativas para combater esse crime”, disse ele, que pede que as pastorais continuem o trabalho de conscientização da população, para que não embarquem nas promessas fáceis que podem ser armadilhas para o tráfico de pessoas, de órgãos ou trabalho escravo.
A mobilização ocorre simultaneamente com a campanha Coração Azul, iniciativa do UNODC e do Ministério da Justiça.
No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor foi iluminado de azul na noite de segunda-feira. Após um ato celebrado pelo Arcebispo da cidade, Cardeal Orani Tempesta, o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o representante do UNODC no Brasil, Rafael Franzini, apresentaram um novo relatório com dados inéditos sobre o crime no país.
Para demonstrar apoio às vítimas e promover a conscientização sobre o crime no 1º Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, a campanha está convocando pessoas do mundo inteiro a postar uma foto nas redes sociais fazendo um coração com as mãos e a usar as hashtags #igivehope e#coraçãoazul.
Fonte: Canção Nova

Quinta-feira 31/07/2014

Evangelho (Mt 13,47-53)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

DISPONIBILIZADO SUBSÍDIO DO DNJ 2014

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A Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, lança o subsídio para o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2014, que tem como lema “Feitos para ser livres, não escravos”, retomando a temática do tráfico humano, abordada na Campanha da Fraternidade.

São sugeridos momentos preparativos e celebrativos, que podem ser adaptados à realidade e espiritualidade de cada grupo, além de fomentar a reflexão e pistas de ação para o combate ao tráfico de pessoas.
O subsídio estará disponível nas edições CNBB a partir da primeira semana de agosto.
                                       Baixe o subsídio Aqui

17ª Semana Comum - Quarta-feira 30/07/2014

Evangelho (Mt 13,44-46)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino do Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

COMISSÃO PARA A JUVENTUDE LANÇA CAMINHO PREPARATÓRIO PARA DNJ

Comissão para Juventude propõe caminho a ser seguido para a celebração do DNJ.




       O Dia Nacional da Juventude (DNJ) será celebrado oficialmente no terceiro domingo de outubro. Com o tema “Feitos para sermos livres, não escravos” (CAPYM, 430) e a iluminação bíblica “Eis o que diz o Senhor: Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22, 3a), a celebração quer dar continuidade ao trabalho da Campanha da Fraternidade deste ano. Desde já, a Comissão para a Juventude sugere que os jovens se preparem para o evento. A comissão propõe um caminho a ser seguido, que vai desde a Jornada Diocesana da Juventude, que ocorreu em maio, até o DNJ. Esse processo quer  proporcionar a unidade de todos os grupos em vista do fortalecimento da missão, levando os jovens a dar uma continuidade no trabalho de Evangelização (foto).

    O Dia Nacional da Juventude

        O DNJ segue uma tradição semelhante à da Campanha da Fraternidade, acentuando a dimensão social da fé, enfocando os problemas que afligem a juventude. Várias dioceses brasileiras já comemoram o DNJ, e muitos Setores Juventude se organizam para que os jovens possam debater e refletir, com outros jovens, sobre a sua realidade.A proposta é que os assessores, coordenadores e animadores da Pastoral Juvenil utilizem o tema da Campanha da Fraternidade. O referido estudo, depois de refletido das mais diversas formas, deve culminar em uma pesquisa e mapeamento das formas de tráfico e exploração humana que se fazem presentes em cada uma das realidades específicas. O objetivo é que se tome consciência da realidade em que se está inserida cada juventude.
         A Comissão para a Juventude elabora, anualmente, um subsídio com pistas e sugestões de encontros para os grupos de jovens. Esse ano, além da novidade do caminho preparatório, o material está dividido em momentos para que cada expressão realize os encontros de acordo com o seu carisma. 
Fonte: Jovens Conectados

terça-feira, 29 de julho de 2014

Francisco visita amigo pastor em Caserta

O Santo Padre foi recebido na residência do pastor e em seguida encontrou-se com a comunidade evangélica local
 
Liliane Borges
Da Redação, com  Boletim da Santa Sé
Papa visita pastor
Francisco e Giovanni se encontraram com comunidade evangélica local / Foto: L’ Osservatore Romano
 
O Papa Francisco visitou, na manhã desta segunda-feira, 28, o pastor evangélico Giovanni Traenttino O Pontífice retornou à Caserta, região de Campania, após a visita pastoral realizada no último sábado, 26.
 
Segundo nota oficial do Vaticano, Francisco realizou uma visita privada à residência do pastor que é um amigo pessoal desde o tempo em que era arcebispo de Buenos Aires.
 
O Vaticano informou que o Pontífice chegou em Caserta de helicóptero às 10h15 (horário local),  e depois de uma conversa particular na casa do pastor, reuniu-se com cerca de 200 pessoas da Comunidade Evangélica na Igreja Pentecostal da Reconciliação, que ainda está em construção.

No encontro, Francisco foi saudado pelo pastor Traenttino, que manifestou a alegria pela visita do Pontífice.

“A visita é um grande e inesperado presente, impensável há pouco tempo. O senhor poderá ler nos olhos das crianças, dos idosos, das famílias e dos jovens que nós te amamos! E o senhor deve saber de uma coisa:  mesmo entre nós, os evangélicos, há muita afeição pela sua pessoa e muitos de nós também oram pelo senhor todos os dias. Além disso, é tão fácil amá-lo. Muitos de nós  acreditamos que sua eleição como Bispo de Roma foi obra do Espírito Santo”, declarou o pastor.

O Santo Padre agradeceu pelas palavras e falou sobre a unidade na diversidade dos dons do Espírito Santo.

“O Espírito Santo realiza a diversidade na Igreja, e essa diversidade é tão rica, tão bonita; mas, em seguida, o mesmo Espírito Santo realiza a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E aqui uso uma bela palavra  de um evangélico que eu amo tanto: uma  diversidade reconciliada pelo Espírito Santo “, declarou o Papa.

Segundo o Papa, não se trata de uniformidade, porque o Espírito Santo realiza duas coisas: faz a diversidade dos carismas e depois a harmonia deles. “O ecumenismo é justamente buscar que essa diversidade seja harmonizada pelo Espírito e se torne unidade”, concluiu.

O Papa ainda brincou sobre sua visita à comunidade evangélica, que poderia suscitar comentários ou impressionar algumas pessoas, porém ele destacou que estava realizando uma visita aos seus irmãos.

Francisco também permaneceu no local para o almoço e a convivência com a comunidade evangélica, e deve retornar ao Vaticano no meio da tarde.

Fonte: Canção Nova

Nota do blog: Quantas vezes, católicos e evangélicos ficam trocando farpas, por motivos tolos, daí vem o Papa Francisco para mostrar que isso é uma atitude que não deve existir. Pode haver uma ótima amizade entre católicos e evangélicos, até porque, vivemos para o mesmo Deus.

Especialista em Cyberteologia fala da visão da Igreja sobre a internet

Especialista em Cyberteologia fala sobre evangelização no ambiente digital a comunicadores da Canção Nova
 
Kelen Galvan
Da redação
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Consultor do Pontíficio Conselho para a Cultura e Comunicação, padre Antonio Spadaro / Foto: Wesley Almeida
 
“Cristianismo em tempo de rede” é o tema do encontro realizado na sede da Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP). O evento teve início, na tarde desta segunda-feira, 28, e prossegue até amanhã com a presença de padre Antonio Spadaro.
 
Doutor em Teologia, mestre em Comunicação Social, consultor do Pontíficio Conselho para a Cultura e Comunicação e escritor dos livros ‘Cyberteologia’ e ‘Web 2.0′, padre Spadaro falou aos comunicadores da Canção Nova sobre a cultura digital e a missão da Igreja na rede.
 
Na primeira colocação, o especialista destacou a visão que a Igreja tem da internet. Padre Spadaro explica que a internet é feita de pessoas e, portanto, não pode ser compreendida de uma forma instrumental.
 
“Internet não é um instrumento de evangelização, mas um lugar”, destacou.
 
Segundo ele, a Igreja afirma que não existe um ambiente real e outro virtual, mas os dois fazem parte da vida. “A própria vida se expressa física e virtualmente. O ambiente físico é mais rico na sensibilidade, no tato, no paladar etc., mas no ambiente digital podemos romper a barreira do espaço e do tempo”.
 
Padre Spadaro recorda que Bento XVI afirmou que o ambiente digital não é um mundo paralelo ou só virtual, mas parte da realidade cotidiana. Nesse sentido, o especialista destaca que tanto a relação face a face pode ter hipocrisia quanto pode ser sincera a relação virtual.
 
“A autenticidade não é dada pela presença física, mas do coração, na intenção pura, independente do ambiente. A culpa das relações frágeis não é da tecnologia, mas do nosso coração”, alerta.
 
O sacerdote explica que quando se fala de rede, fala-se de espiritualidade, não de tecnologia. Ao trabalhar com a rede digital, trabalha-se com o coração do homem. “Não é possível falar de espiritualidade, de pastoral e de comunicação sem compreender o valor espiritual da tecnologia”, disse.
 
No documento Inter Mirifica, em 1963, o Papa Paulo VI disse que a Igreja acolhe e acompanha com especial cuidado as maravilhosas invenções técnicas que abriram novas vias para comunicar, porque mais diretamente, dizem respeito ao espírito do homem.
 
Bento XVI também destaca que as novas tecnologias podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido e unidade que permanecem sendo a inspiração mais profunda do ser humano.
 
Padre Spadaro afirma que a Igreja compreende, portanto, o valor espiritual do ambiente digital e sobre esse valor se funda a possibilidade do anúncio da fé neste ambiente.
 
Nesta terça-feira, o especialista dará prosseguimento a essa reflexão, destacando os seis desafios fundamentais para o anúncio da fé na rede.
 
Fonte: Canção Nova
 

Terça-feira 29/07/2014

Evangelho (Jo 11,19-27) 

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
 
Naquele tempo, 19muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.
25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.
 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Papa sobre a guerra: "É hora de parar! Parem, por favor!"

“Nunca a guerra. Penso sobretudo nas crianças, das quais se tira a esperança de uma vida digna, de um futuro.”
Da Redação com Rádio Vaticano
Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco, recordando que as crianças são as maiores vítimas das guerras, lançou um veemente apelo pelo fim dos conflitos: Parem! O Pontífice reiterou o pedido para se rezar pela paz e que as negociações e o diálogo tenham precedência sobre o conflito.
 
O Santo Padre iniciou sua mensagem recordando que esta segunda-feira, 28, é um dia de luto, pois recorda-se o centenário do início da Primeira Guerra Mundial. O pontífice lembrou que Bento XVI definiu o conflito como “tragédia inútil”, pelas milhares de vítimas e grande destruição que provocou. Francisco pediu que se aprenda com a história para não se repetir os erros do passado.
 
O Oriente Médio, o Iraque e a Ucrânia, foram as três “zonas de crise” que receberam a atenção do Papa, mais uma vez, neste domingo, que reiterou o pedido de orações e a precedência do diálogo e da negociação sobre os conflitos:
“Em particular, o meu pensamento se dirige a três zonas de crise: a médio oriental, a iraquiana e a ucraniana. Vos peço para que continuem a se unir à minha oração para que o Senhor conceda às populações e às autoridades daquelas áreas a sabedoria e a força necessária para levar em frente, com determinação, o caminho da paz, enfrentando cada disputa com a firmeza do diálogo e da negociação e com a força da reconciliação. Que no centro de cada decisão não sejam colocados os interesses particulares, mas o bem comum e o respeito por cada pessoa”.
 
Ao recordar que tudo se perde com a guerra e nada se perde com a paz, Francisco voltou seu olhar para as crianças, as maiores vítimas inocentes dos conflitos, e faz um apelo veemente para que cessem os conflitos:
“Nunca a guerra. Penso sobretudo nas crianças, das quais se tira a esperança de uma vida digna, de um futuro: crianças mortas, crianças feridas, crianças mutiladas, crianças órfãs, crianças que têm como brinquedos resíduos bélicos, crianças que não sabem sorrir. Parem, por favor! Vos peço de todo o coração. É hora de parar! Parem, por favor!”.
 
Fonte: Canção Nova
 
 

 

Digam não a toda forma de corrupção e ilegalidade, pede Papa

O Papa Francisco visitou a cidade de Caserta  e exortou os fiéis a negarem qualquer forma de corrupção e ilegalidade
André Cunha
Da redação

"Peço que tenham a coragem de dizer não a qualquer forma de corrupção e ilegalidade", pediu Francisco. Foto: Reprodução/CTV
“Peço que tenham a coragem de dizer não a qualquer forma de corrupção e ilegalidade”, pediu Francisco. Foto: Reprodução/CTV
 
O Papa Francisco faz mais uma viagem apostólica neste sábado, 26, desta vez à cidade de Caserta, região ao Sul da Itália. O Papa chegou por volta das 16h (horário italiano), para um encontro com os sacerdotes da diocese de Nápoles, na Escola de Suboficiais de Aeronáutica Militar.
 
O outro compromisso oficial foi a celebração da Missa. Francisco entrou num veículo aberto e foi saudado por cerca de 200 mil pessoas que encheram o local com gritos de saudação e acolhimento.
 
Na homilia, o Papa exortou o fiéis a dizerem não a todo tipo de corrupção. “Peço que tenham a coragem de dizer não a qualquer forma de corrupção e ilegalidade, que todos sejam servidores da verdade e assumam sempre um estilo de vida evangélico, que se manifesta no dom de si e na atenção aos pobres e excluídos”.
 
O Pontífice destacou ainda a presença do Reino de Deus no mundo, na pessoa de Jesus. Explicou o que é, como encontrá-lo e como possuir este Reino. Sobre esta última questão, o Papa disse que Jesus é muito claro: “não basta a emoção, a alegria da descoberta”. “É preciso colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas, preferi-Lo antes de tudo”. Dar primazia a Deus significa, segundo ele, ter a coragem de dizer não para o mal, a violência, a opressão.
 
“É viver uma vida de serviço aos outros e em favor da lei e do bem comum. Quando uma pessoa encontra Deus, o verdadeiro tesouro, abandona o estilo de vida egoísta e tentar compartilhar com os outros o amor que vem de Deus. Quem se torna amigo de Deus, ama seus irmãos, se empenha em proteger suas vidas e sua saúde, também respeitando o meio ambiente e a natureza”, completou.
 
“Peço que tenham a coragem de dizer não a qualquer forma de corrupção e ilegalidade, que todos sejam servidores da verdade e assumam sempre um estilo de vida evangélico, que se manifesta no dom de si e na atenção aos pobres e excluídos”, concluiu.
 
Na segunda-feira, 28 de julho, Francisco faz nova deslocação a Caserta, desta vez para o encontro privado com Giovanni Traettino e a sua comunidade.

Cerca de 200 mil fiéis participam de Missa com o Papa em Caserta / Foto: Reprodução



Cerca de 200 mil fiéis participaram da Missa com o Papa em Caserta / Foto: Reprodução
 
Fonte: Canção Nova

17ª Semana Comum - Segunda-feira 28/07/2014

Evangelho (Mt 13,31-35)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
 
Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: ‘Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 26 de julho de 2014

No RJ, Quinta da Boa Vista recordará JMJ 2013 com Missa e shows

Quinta da Boa Vista recordará JMJ Rio2013 com shows, adoração e Missa celebrada pelo Cardeal Orani João Tempesta
 
Da redação, com Arquidiocese do RJ
 
Neste sábado, 26, a partir das 13h, na Quinta da Boa Vista, uma grande festa marcará um ano da realização da Jornada Mundial da Juventude Rio2013.
 
A programação começa com a animação de DJs e artistas católicos, entre eles Olívia Ferreira e Leandro Souza, que comandam a apresentação do evento. Subirá também ao palco um grupo de jovens para apresentar o “flashmob da Jornada”.
 
Vários artistas católicos participarão do evento / Foto: Arquidiocese do RJ
Vários artistas católicos participarão do evento / Foto: Arquidiocese do RJ
 
Segundo a organização, o hino da JMJ, o acolhimento das famílias, a alegria dos peregrinos, o trabalho dedicado dos voluntários, os encontros com o Papa Francisco em vários locais e o legado social deixado no Rio de Janeiro, também farão parte dos momentos de recordação.
 
A Adoração ao Santíssimo Sacramento vai relembrar a Vigília da JMJ em Copacabana, marcada pelo silêncio de milhões de pessoas.
 
O arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, celebra a Eucaristia, às 18h, com as orações, liturgia e músicas da Missa de despedida do Papa em Copacabana.
 
“Todos são convidados a virem vestidos com a camisa da JMJ, para testemunhar a beleza da Igreja jovem e viva. Neste dia, os jovens serão, mais uma vez, enviados como discípulos e missionários de Cristo”, diz o site da Arquidiocese do Rio.
 
Após a Missa, acontece o show da cantora Jake. A interação com o público nas redes sociais será feita pela hashtag #1anoJMJRio.
 
Fonte: Canção Nova

Santo do dia - São Joaquim e Santana

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant’Ana. Em hebraico, Ana exprime  “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”.

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant’Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant’Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça. A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José.

A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.

São Joaquim e Sant’Ana, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

São Joaquim e Sant’Ana - Sábado 26/07/2014

Evangelho (Mt 13,16-17)
— O Senhor esteja convosco.
—Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
—Glória a vós, Senhor.
 
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 16“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram”. 


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Francisco envia mensagem pelo Dia da Vida

O pontífice convida, especialmente aos jovens, a combaterem a “cultura da morte”
 
Da Redação, com  Agências

Francisco mensagem Dia da Vida
O Papa Francisco enviou uma mensagem ao católicos ingleses, irlandeses, escoceses e galeses, por ocasião do Dia da Vida, celebrado no próximo domingo, 27.

O pontífice pediu aos fiéis, em especial aos jovens, que combatam a “cultura da morte” e protejam aqueles que “sofrem as novas formas de pobreza e vulnerabilidade”.

O Papa encorajou os fiéis a trabalharem para garantir a proteção jurídica adequada do direito humano fundamental à vida.

Francisco pediu também, que os católicos façam resplandecer o amor misericordioso de Cristo como um bálsamo de vida junto àqueles que sofrem ameaças contra a vida na  sociedade contemporânea.
A Jornada do próximo domingo tem como tema “Proteja e ame a vida”, com a hashtag #Vivaavida. O evento contará com várias iniciativas, como marchas e vigílias, nos países participantes.

Fonte: Canção Nova

16ª Semana Comum - Quinta-feira 24/07/2014

Evangelho(Mt 13,10-17) 

— O Senhor esteja convosco.
—Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
—Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 10os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” 11Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não é dado. 12Pois à pessoa que tem, será dado ainda mais, e terá em abundância; à pessoa que não tem, será tirado até o pouco que tem. 13É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque olhando, eles não veem, e ouvindo, eles não escutam, nem compreendem. 14Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. 16Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram, desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

JMJ no Brasil completa 1 ano: uma 'semana santa' com o Papa

A JMJ Rio2013 ocorreu no Brasil entre os dias 23 e 28 de julho. Com a presença do Papa Francisco, o evento reuniu milhões de jovens
 
André Cunha
Da redação
 
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) completa nesta quarta-feira, 23, um ano da sua realização no Brasil. A cidade do Rio de Janeiro foi a responsável por receber os mais de 3,5 milhões de jovens, vindos de 175 países para um encontro com o Papa Francisco.
 
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Francisco é acolhido por milhares de jovens no Rio de Janeiro / Foto: Arquivo CN

“As festas da Acolhida”
 

Na segunda-feira, 22 de julho de 2013, o Pontífice preferiu ingressar no país pela porta do “imenso coração” brasileiro, conforme disse em seu primeiro discurso. Pediu permissão para entrar e disse o que ofereceria aos jovens. “Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”, afirmou.
 
Em contrapartida, os jovens o acolheram na quinta-feira, 25 de julho, com uma cerimônia de boas-vindas, na Praia de Copacabana. Segundo a organização, cerca de 1,2 milhão de jovens participaram da festa.
 
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Imagem da Padroeira do Brasil é recebida pelo Papa, devoto de Nossa Senhora Aparecida / Foto: Arquivo CN
 
“O Rio de Janeiro o recebe, e a todos os jovens que aqui estão e ainda virão, de braços e corações abertos. A casa é nossa! Obrigado por presidir este encontro tão aguardado pelos jovens e por todo o Brasil”, disse o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, ao Santo Padre.
 
A resposta do Sucessor de Pedro à acolhida foi semelhante às palavras do Apóstolo no Monte Tabor (cf. Mt 17, 4). “É bom estar aqui juntos unidos em torno de Jesus!”, disse Francisco, que completou: “É Ele quem nos acolhe e se faz presente em meio a nós, aqui no Rio”.
 
Falando aos jovens que o acolhiam, Francisco usou um pouco do vocabulário brasileiro. “’Bote Cristo’ na sua vida”, exclamou o Papa em terras cariocas, onde o verbo “botar” ganha significado especial.
 
“‘Bote Cristo’: Ele lhe acolhe no Sacramento do perdão, para curar, com a sua misericórdia, as feridas do pecado. Não tenham medo de pedir perdão a Deus. Ele nunca se cansa de nos perdoar, como um pai que nos ama.”, reforçou o Santo Padre na Festa da Acolhida.
 
“A sexta-feira da Paixão”
 
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Cruz da JMJ é levada ao palco central da Via Sacra / Foto: Arquivo CN
 
Sexta-feira, 26 de julho. Na Igreja, dia dedicado à meditação da Paixão de Jesus. Cerca de dois milhões de jovens tomaram a orla da praia para rezar a Via Sacra e, assim, refletir sobre os passos de Cristo no Calvário.
 
Mas por que dedicar um dia para recordar o sofrimento de Cristo na cruz? O Papa respondeu: “Na cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer.”
 
Francisco apontou aos jovens, a partir da Via Crucis, o caminho para a vida. “Levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a cruz de Cristo; encontraremos um coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor”.
 
Um sábado de Vigília
 
A “sexta-feira da Paixão” chega ao fim. O sábado desponta. Era 27 de julho de 2013, o penúltimo dia do Pontífice no Brasil. Chegara o momento da Vigília com o Papa, talvez a atividade mais esperada pelos peregrinos.
 
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Missionários representam “reconstrução” da Igreja, recordando Francisco de Assis / Foto: Arquivo CN
 
A Praia de Copacabana assumiu então a função de Campus Fidei – o Campo da Fé –, substituindo a região de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, impossibilitada de receber o evento devido às fortes chuvas que atingiram o local nos dias anteriores.
 
Em peregrinação, como é próprio das jornadas, uma multidão saiu caminhando, da Central do Brasil, passando pela Avenida Presidente Vargas, Avenida Rio Branco, Aterro do Flamengo, Enseada de Botafogo, Rua Lauro Sodré e chegando a Copacabana. No total, foram 9,5 km de peregrinação.
 
Jovens peregrinam rumo à Praia de Copacabana para Vigília com o Papa / Foto: Arquivo CN
Jovens peregrinam rumo à Praia de Copacabana para Vigília com o Papa / Foto: Arquivo CN
 
No Campus Fidei, a Vigília teve início às 19h30, pontualmente. Cerca de 3,5 milhões de peregrinos acamparam à beira da praia e estavam prontos para o encontro com o Cristo, Aquele que o Papa veio trazer aos jovens.
 
Francisco repetiu o gesto de Jesus à beira do Mar da Galileia e, em nome Dele, lançou as redes: “o Senhor precisa de vocês”, disse o Papa à multidão. “Também hoje Ele chama a cada um de vocês para segui-lo na sua Igreja, para serem missionários. Queridos jovens, o Senhor hoje nos chama. Não a todos e sim a cada um de vocês, individualmente. Escutem essa palavra nos seus corações, que fala a vocês”.
 
Após as palavras do Papa, a juventude participou de um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. A cena foi marcante: mais de três milhões de jovens, numa das praias mais badaladas do Rio, em silêncio profundo, adorando a Jesus.
 
Conclui-se a adoração; o Papa despediu-se da multidão, que permanecera na praia durante toda a madrugada. Os moradores de Copacabana não foram indiferentes à cena pouco comum: durante a madrugada, foram à orla e ofereceram chocolate quente aos jovens. De fato, a praia de Copacabana passava por uma ressurreição. Algo novo acontecia naquele lugar.
 
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Multidão acampa em Copacabana e aguarda último dia da JMJ Rio2013 / Foto: Arquivo CN
 
Domingo: ressurreição, começo da missão
 
Dia 27 de julho. O dia amanhece e, possivelmente, percebe-se que chegara também o último dia de Francisco no Brasil. A hora de ser missionário se aproximava. Afinal, esta foi a proposta da JMJ Rio2013: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações! (Mateus 28,19)”.
 
Às 10h, iniciava-se a Missa de Envio, último Ato Central da Jornada Mundial da Juventude 2013. A organização da JMJ afirmou que 3,7 milhões de pessoas participaram da celebração.
 
Na homilia, seguindo a motivação do encontro, o Papa afirmou aos jovens: “A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que os caracterizam!” Neste sentido, recordou o apóstolo do Brasil, o bem-aventurado José de Anchieta, que partiu em missão quando tinha apenas dezenove anos.
 
Jornada Mundial da Juventude no Brasil termina com Missa de Envio / Foto: Arquivo CN
Jornada Mundial da Juventude no Brasil termina com Missa de Envio / Foto: Arquivo CN
 
Em seguida, apresentou o roteiro de missão com uma pergunta provocativa: “Sabem qual é o melhor instrumento para evangelizar os jovens? Outro jovem!”. “Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho!”, pediu o Santo Padre.
 
O Papa Francisco concluiu suas palavras reforçando aos jovens presentes na Praia de Copacabana, e a todos os outros que acompanham a Missa de Envio pelos meios de comunicação, que levar o Evangelho às pessoas é levar a força de Deus a todos os lugares.
 
“Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, os acompanhe sempre com a sua ternura: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’”, recordou o Sucessor de Pedro.
 
Além dos Atos Centrais, o evento também contou com 264 locais de catequese, em 25 idiomas. Foram 60 mil voluntários, mais de 800 artistas participantes dos Atos Centrais. Um total de 100 confessionários foram expostos na Feira Vocacional e no Largo da Carioca e 4 milhões de hóstias produzidas, 800 mil para Missa de Envio.
 
Com números positivos, os católicos celebram o êxito da Jornada Mundial Juventude Rio2013. Porém, após um ano da maior festa jovem da Igreja, os olhos do mundo estão voltado para os horizontes da Polônia onde, daqui a dois anos, será celebrada a próxima JMJ, em Cracóvia, terra de João Paulo II, criador das Jornadas.
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Fonte: Canção Nova

"Inveja no Facebook e a vida dos outros"

Doutor em teologia moral alerta para os efeitos que o uso das redes sociais para esnobar-se ou para investigar a vida do outro como curiosidade pode causar na existência humana
 
Pe. Mário Marcelo Coelho, scj
Doutor em Teologia Moral
padre mário_divulgacaoPesquisadores das Universidades Humboldt e Técnica de Darmastadt, na Alemanha, desenvolveram estudos com 600 pessoas intitulado: “Inveja no Facebook: Uma Ameaça Oculta à Satisfação da Vida dos Usuários?”. Chegaram à conclusão de que o Facebook provoca sérios ressentimentos ou inveja em cerca de um terço dos usuários.
 
O Facebook é hoje a maior rede social do mundo com mais de 1 bilhão de usuários com possibilidades de produzir plataforma inédita para comparações sociais, por isso possibilitou este estudo. “Os pesquisadores disseram que os entrevistados eram alemães, mas esperavam que os resultados fossem os mesmos internacionalmente, já que a inveja é um sentimento universal, uma constante na vida das pessoas” (O Estado de São Paulo, 23/01/2013, B12).
 
O primeiro estudo analisou a escala, o âmbito e a natureza de incidentes de inveja provocados pelo Facebook, e o segundo em como a inveja estava relacionada ao uso passivo do Facebook e a satisfação com a vida.
 
Os brasileiros foram os maiores usuários do Orkut e estão em segundo lugar no Facebook. Segundo o site socialbakers.com, 82,32% dos brasileiros que têm acesso à internet participam do Facebook, contra apenas 37,56% dos alemães.
 
A pergunta de fundo é essa: O que causa inveja em uma pessoa ao entrar no Facebook? Segundo os pesquisadores, “testemunhar as férias, a vida amorosa e o sucesso profissional dos amigos no Facebook pode provocar inveja e causar sentimentos de infelicidade e solidão”.
 
Insatisfação após visitar o site

Os pesquisadores descobriram que uma em cada três pessoas sentiu-se pior e mais insatisfeita com a própria vida depois de visitar o site, enquanto pessoas que passearam por lá sem contribuir foram as mais afetadas, ou seja, para eles, as piores reações partem de usuários que entram na rede passivamente, sem interagir com ninguém: “O acompanhamento passivo provoca emoções amargas, com os usuários invejando principalmente a felicidade dos outros, o modo como os outros passam as férias e como socializam”.
 
“Ficamos surpresos ao ver quantas pessoas têm uma experiência negativa do Facebook com a inveja, fazendo-as se sentirem sozinhas, frustradas ou com raiva”, disse a pesquisadora Hanna Krasnova, do Instituto de Sistemas da Informação na Universidade Humboldt de Berlim. “A partir de nossas observações, algumas dessas pessoas vão, então, sair do Facebook ou, pelo menos, reduzir o uso que fazem do site”, aumentando a especulação de que o Facebook poderia chegar a um ponto de saturação em alguns mercados. “Do ponto de vista de um provedor, nossas descobertas assinalam que os usuários frequentemente veem o Facebook como um ambiente estressante, que pode, a longo prazo, pôr em perigo a sustentabilidade da plataforma”, concluíram os pesquisadores.
 
Pesquisadores das duas Universidades descobriram que fotos de férias eram a maior causa de ressentimentos. Mais da metade dos pesquisados revelaram que sentiram inveja provocada por imagens de viagens postadas no Facebook.
 
A interação social foi a segunda causa mais comum de inveja, com os usuários podendo comparar quantas felicitações de aniversário receberam em relação a amigos no Facebook e quantos “curtir” ou comentários foram feitos em fotos ou posts.
 
Outra descoberta foi que pessoas com trinta e poucos anos eram mais propensas a invejar a felicidade familiar, enquanto as mulheres eram mais propensas a invejar a atratividade física. Esses sentimentos de inveja fizeram alguns usuários se vangloriar mais sobre suas conquistas pelo Facebook para aparecerem sob uma luz melhor. Os homens postavam mais conteúdo autopromocional no Facebook para fazer com que as pessoas soubessem sobre suas realizações, enquanto as mulheres destacavam sua boa aparência e vida social.
 
Estudos indicam também que os jovens gastam até 70% de seu tempo nas mídias sociais, entretenimento e jogos, mas de uma maneira fútil, sem nenhuma utilidade para sua vida.
 
Curiosidade humana

Todo ser humano tem o apetite natural de conhecimento, ou seja, é próprio do ser humano buscar através de diferentes formas conhecer a realidade. Nesta busca de conhecimento o homem pode direcioná-lo para o modo disciplinado (controlado) a studiositas ou indisciplinado (descontrolado) a curiositas.
 
Há uma nítida distinção entre a studiositas e a curiositas. Com ambas se quer afirmar a disciplina e a indisciplina do apetite natural de conhecimento, principalmente, temperança e intemperança na percepção sensorial dos múltiplos acontecimentos do mundo. A vontade de conhecimento necessita da sabedoria ordenadora, “para que o homem não se lance no conhecimento das coisas para além da justa medida” (Santo Tomás de Aquino, Summa theologica, II-II, 166,2 ad 3). A studiositas capacita a pessoa humana à contemplação para buscar a verdade das coisas para além das imagens ilusórias.
 
A curiositas não está no fato de o espírito humano querer desvendar os mistérios naturais e os segredos da criação, mas na insensatez e no absurdo de pretender apossar-se de Deus e decifrar os seus mistérios. São Tomás a compara com a magia, o apetite desmedido do conhecimento (Santo Tomás de Aquino, Summa theologica, II-II, 167, 1).
 
Conscupiscência dos olhos

A curiositas é a evagatio mentis (distração mental), ou seja, a dissipação do espírito, sinal de total esterilidade e desenraizamento, onde a pessoa humana perde a capacidade de centrar-se, habitar em si próprio. Disso derivam as inquietações interiores, a inconstância nas decisões, volubilidade de caráter, tagarelice, a fofoca… E uma total desatenção no conhecimento de si mesmo, dos outros, do mundo. Concupiscência dos olhos (cf. 1Jo 2,16).
 
Quando a pessoa usa das redes sociais para esnobar-se ou para investigar a vida do outro como curiosidade ou fofocas, vai gerar nestas pessoas a inveja, o exibicionismo exacerbado, a inconstância interior, a angústia existencial, pessoas insatisfeitas com a vida.
 
Como exemplos do descontrole do desejo entendidos “curiosidade” (curiositas), podemos pensar no vizinho e na vizinha que “bisbilhotam” a vida dos outros; dos programas de TV que passam bom tempo especulando e fofocando vida das pessoas famosas; o sucesso dos “reality show” onde as pessoas de suas casas ficam vigiando outras pessoas; o sucesso de revistas, sites de fofocas e curiosidades; etc. Tudo isto é o verdadeiro e profundo mal que a “concupiscência dos olhos”, este “ver por ver”, pode causar na existência humana. Martin Heidegger designou por “curiosidade” (Neugier) aquilo que realmente queriam dizer os Antigos com curiositas: o que interessa à curiosidade não é a captação da realidade, mas a “possibilidade de abandonar-se ao mundo”.
 
Formar consciência

Penso que deveria ser possível mostrar a qualquer pessoa da “geração TV”, “geração Facebook” o perigo que tão profundamente atinge a existência humana: o de perder, no meio do tumulto ensurdecedor, de conhecimentos superficiais, de vazias baboseiras, a capacidade original e verdadeira de captar a realidade. O controle do “desejo de ver”, tão vital hoje como antigamente, poderia alcançar um valor quase salvador na medida em que, por uma ascese do conhecimento, conservássemos aquilo que desde sempre perfaz uma existência humana plena de sentido: ver a realidade criada por Deus tal como ela é, e viver e agir da verdade assim apreendida.
 
A partir de tudo isso, devemos afirmar que há uma forte necessidade de formar consciência. A consciência moral deve ser educada para a formulação clara e coerente do juízo moral diante dos avanços tecnológicos. Não podemos demonizá-los nem sacralizá-los. É preciso conscientizar. A educação da consciência é uma tarefa para toda a vida. “A educação da consciência garante a liberdade e gera a paz do coração”.
 
Diante de todos estes avanços tecnológicos e da força das redes sociais, surge um questionamento urgente e necessário: “As redes sociais ajudam o ser humano a encontrar-se e/ou a encontrar os outros?”
 
“O Facebook pode ser comparado a uma praça de cidade pequena, onde pessoas vão para fofocar e mostrar fotos de viagens ou da família”, Jornalista Filip Vilicic (VEJA, 23/01/2013, p.66).
 
Fonte: Canção Nova

Santo do Dia - Santa Brígida

Dedicou-se inteiramente ao serviço dos mais necessitados

A santa de hoje nasceu na Suécia, no ano de 1302. Ela foi entregue em casamento a um jovem chamado Wulfon, príncipe de Nerícia.

Ao casar-se com Wulfon, Santa Brígida assumiu, com orações e sacrifícios, a missão de lutar pela conversão de seu esposo, um homem entregue aos vícios e paixões desregradas.

Santa Brígida alcançou esta graça. E, juntamente com seu esposo (agora convertido) numa vida com muitas práticas de piedade, foram a diversas peregrinações, até que aos 32 anos Wulfon veio a falecer.

Agora viúva e mãe de 8 filhos, Santa Brígida dedicou-se inteiramente ao serviço dos mais necessitados, cuidando dos enfermos (dentro de um hospital fundado por ela mesma e por seu esposo). E tudo isto sem perder de vista a formação cristã de seus filhos.

Devota do Sagrado Coração de Jesus e da Santíssima Virgem, Santa Brígida passava horas em adoração a Jesus Sacramentado. Inspirada pelo Espírito Santo, fundou uma Ordem feminina e outra masculina. Consagrou-se na vida religiosa, e em meio a sofrimentos e inspirações reveladoras do próprio Jesus, aprofundou-se no mistério do Cristo crucificado, até que mergulhasse definitivamente neste mistério, quando em Roma, aos 71 anos, entrou na eternidade.

Santa Brígida, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

16ª Semana Comum - Quarta-feira 23/07/2014

Evangelho (Mt 13,1-9) 
— O Senhor esteja convosco.
—Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
—Glória a vós, Senhor.

1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas:
“O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.
7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Papa reflete sobre o mal no mundo e a paciência de Deus

Francisco explica que o mal no mundo não vem de Deus, mas do maligno, e que Deus vê a sujeira, mas vê também os germes do bem e espera que amadureçam
 
Da Redação com Rádio Vaticano
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Na oração mariana do Angelus conduzida pelo Papa Francisco, neste domingo, 20, o pontífice destacou a parábola da boa semente e da cizânia, proposta na liturgia deste domingo, que enfrenta o problema do mal no mundo e ressalta a paciência de Deus.
 
A cena se realiza num campo em que o patrão semeia o grão, mas numa noite chega o inimigo e semeia a cizânia, termo que em hebraico vem da mesma raiz do nome “satanás” e remete ao conceito de divisão.
 
“Sabemos que o demônio é um espalhador de cizânia: sempre em busca de dividir as pessoas, as famílias, as nações e os povos”, frisou Francisco. Os trabalhadores queriam logo arrancar o erva daninha, mas o patrão os impediu com a seguinte motivação: ‘Não. Pode acontecer que, arrancando o joio, vocês arranquem também o trigo’. “Sabemos que a cizânia, quando cresce, se parece muito com a boa semente e existe o perigo de confundi-las”, disse ainda o pontífice.
 
“O ensinamento da parábola é duplo. Primeiramente, diz que o mal existente no mundo não vem de Deus, mas de seu inimigo, o maligno. Ele vai à noite semear a cizânia, na escuridão, na confusão, onde não há luz. Este inimigo é astuto: semeou o mal em meio ao bem, tornando impossível aos homens separá-los claramente; mas Deus, pode fazê-lo”, sublinhou o Papa.
 
A seguir, o Santo Padre chamou a atenção para “a contraposição entre a impaciência dos servos e a espera paciente do proprietário do campo, que representa Deus”.
 
“Nós às vezes, temos muita pressa em julgar, classificar, colocar os bons de um lado e os maus do outro. Lembrem-se da oração do homem soberbo: Deus, eu te agradeço porque sou bom e não sou como aquele que é mal. Deus, ao invés, sabe esperar. Ele olha no campo da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia. Vê muito melhor do que nós a sujeira e o mal, mas vê também os germes do bem e espera com confiança que amadureçam. Deus é paciente, sabe esperar. O nosso Deus é um pai paciente que sempre nos espera e nos espera para nos acolher e nos perdoar.”
 
Segundo Francisco, o comportamento do patrão é o da esperança fundada na certeza de que o mal não tem a primeira e nem a última palavra.
 
“Graças a esta esperança paciente de Deus a mesma cizânia, ou seja, o coração mal, com muitos pecados, pode se tornar boa semente. Atenção: a paciência do Evangelho não é indiferença ao mal; não se pode fazer confusão entre bem e mal. Diante da cizânia presente no mundo o discípulo do Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, alimentar a esperança com o apoio e a confiança inabalável na vitória final do bem, que é Deus.”
 
No final, o mal será arrancado e eliminado: no tempo da colheita, ou seja, do juízo, os trabalhadores irão exercer a ordem do patrão separando a cizânia para queimá-la.
 
“Naquele dia da colheita final o grande juiz será Jesus, Aquele que semeou a boa semente no mundo e que se tornou Ele mesmo ‘grão de trigo’, que morreu e ressuscitou. No final, seremos julgados com a mesma medida com a qual julgamos: a misericórdia que usamos para com os outros será usada também conosco. Peçamos a Maria, nossa Mãe, para nos ajudar a crescer na paciência, na esperança e na misericórdia com todos os irmãos”, concluiu o Papa Francisco.
 
Após o Angelus, Francisco voltou a fazer um apelo de paz pelo Oriente Médio.

Fonte: Canção Nova

Papa escreve a cristãos em Gaza; padre comenta mensagem

Em mensagem, o Papa Francisco demonstrou sua proximidade aos cristãos em Gaza
 
Da redação, com Rádio Vaticano
 
O Papa Francisco escreveu à comunidade católica de Gaza e ao seu pároco Jorge Hernández que há dias, junto com o restante da população da região, sofre com os conflitos contra Israel.
 
O pároco de Beit Jala, na Cisjordânia, o padre Mario Cornioli, foi quem informou o Santo Padre acerca das difíceis condições dos cristãos de Gaza.
 
“Sim, o Santo Padre recebeu as notícias sobre a situação da nossa comunidade cristã e ontem [sexta-feira, 18] à noite quis manifestar a sua proximidade, escrevendo duas linhas de encorajamento, sobretudo assegurando a sua oração ao padre Jorge, que vive em Gaza e que auxilia mesmo fisicamente a exígua comunidade cristã”, contou o padre.
 
Segundo o sacerdote, a mensagem do Papa comunicou a sua proximidade com a oração e afeto e afirmou não ter se esquecido dos cristãos de Gaza. “Isso deu esperança e coragem a todos os cristãos, pelo que se alegraram profundamente. Saber que o Papa os recorda e reza por eles é uma grande consolação nestes momentos angustiantes, porque Gaza está sob bombardeamentos, tudo estremece”, afirmou.
 
Padre Mario também relatou o cenário do conflito. “Gaza foi bombardeada durante a noite inteira: esta manhã – dizem-nos os que estão em Gaza – parece ter sido utilizado também fósforo branco… Muitos feridos estão chegando aos hospitais, ninguém sabe como cuidar deles, não podem receber os necessários cuidados médicos… Portanto, a situação é verdadeiramente dramática”.
 
Os esforços então, segundo o padre, estão concentrados em conseguir água e alimentação para as famílias que se deslocam para paróquias e escolas da região e na busca pelo fim da guerra.
 
“Pedimos realmente a todos, a quem quer que possa fazer alguma coisa, que acabe com este massacre, porque este ulterior derramamento de sangue não servirá a nada: servirá somente para criar mais ódio e raiva. Ao invés, precisamos de paz, de perdão e de reconciliação…”, pediu.
 
Fonte: Canção Nova

Papa volta a pedir oração pela paz no Oriente Médio

Francisco pediu oração pelos cristãos perseguidos e pelas situações de tensão e conflito em várias partes do mundo, especialmente no Oriente Médio e na Ucrânia
 
Rádio Vaticano

Após a oração mariana do Angelus deste domingo, o Papa Francisco fez o seguinte apelo:
“Recebi com preocupação as notícias que chegam das comunidades cristãs de Mossul, no Iraque, e outras partes do Oriente Médio, onde essas comunidades, desde o início do Cristianismo, viveram com seus cidadãos oferecendo uma contribuição significativa para o bem da sociedade. Hoje são perseguidas. Os nossos irmãos são perseguidos, são expulsos, devem deixar suas casas sem ter a possibilidade de levar nada consigo. Asseguro a estas famílias e a estas pessoas a minha proximidade e oração constante. Queridos irmãos e irmãs tão perseguidos, eu sei o quanto vocês sofrem. Eu sei que vocês são despojados de tudo. Estou com vocês na fé Naquele que venceu o mal.”
 
O pontífice pediu aos fiéis reunidos na Praça São Pedro e aos que acompanhavam o Angelus de suas casas para fazerem um momento de oração silenciosa pelos cristãos perseguidos e a perseverarem na oração pelas situações de tensão e conflito que persistem em várias partes do mundo, especialmente no Oriente Médio e na Ucrânia.
 
“Que o Deus da paz desperte o desejo autêntico de diálogo e reconciliação. A violência não pode ser vencida com a violência. A violência se vence com a paz”, disse o pontífice, que pediu aos fiéis para rezarem também por ele.
 
Fonte: Canção Nova

Santa Maria Madalena, a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus

Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:
“Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).

Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele:
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:
“Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

Terça-feira 22/07/2014

Evangelho (Jo 20,1-2.11-18)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
 
1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: Mulher, por que choras?A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabunni” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que Jesus lhe tinha dito.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 19 de julho de 2014

Fiéis de Roma, Jerusalém e Gaza fazem Vigília pela Paz

O mal parece sempre ter mais força porque fala mais alto. Em todo o caso, se o mal se intensifica, deve intensificar-se a ação do bem. E qual ação poderia ser mais eficaz do que pedir a Deus que intervenha?
Da redação, com Rádio Vaticano

Em resposta ao apelo do Papa Francisco no Angelus do último domingo, 13, fiéis se uniram em vigílias de oração na noite desta quinta-feira, 17, em Roma, Jerusalém, Gaza e em várias partes do mundo. No Angelus, o Santo Padre convidou a todos para continuarem a rezar com insistência pela paz na Terra Santa.
 
Um dos locais da Vigília de oração em Roma foi a Basílica de Santa Anastácia, onde jovens de várias comunidades, grupos e movimentos fizeram 12 horas de adoração contínua pela paz na Terra Santa.
 
O reitor do local, padre Alberto Pacini, afirmou que a iniciativa foi uma forma de responder imediatamente ao convite do Papa, que é o bispo de Roma e pastor da Igreja Católica, conscientes da gravidade do momento presente. “A oração diante do Senhor é certamente uma arma potentíssima na qual devemos acreditar muito mais”, disse.
 
Padre Pacini lembrou que o mal parece sempre ter mais força porque fala mais alto, mas é exatamente por essa razão que a resposta deve ser adequada e comedida.
 
“O Papa, justamente, no domingo passado fez-nos pensar quando disse: ‘não creiam que a oração que foi feita aqui no Vaticano tenha sido inútil ou sem valor. Porque trouxe frutos, frutos que não vemos, frutos que fogem à visão de um observador exterior’. Em todo o caso, se o mal se intensifica, deve intensificar-se a ação do bem. E qual ação poderia ser mais eficaz do que pedir a Deus que intervenha? Ele nos diz: ‘rezai, pedi, buscai!’ E queremos fazer isso, é a isso que nos dispomos”, apontou.
 
Fonte: Canção Nova