sexta-feira, 31 de março de 2017

Através de questionário online, jovens contribuirão com sínodo dos bispos

Participantes do Simpósio CCEE em Barcelona / Foto: Agência Ecclesia



Responsável pelo setor na Santa Sé diz que questionário online será disponibilizado em meados de maio
Da redação, com Agência Ecclesia
A secretaria do Sínodo dos Bispos sobre a juventude vai divulgar um questionário na internet, dirigido aos jovens para escutar a todos, mesmo “os mais distantes da Igreja”.

Este segundo questionário é aguardado desde janeiro deste ano, quando foi divulgado o documento preparatório para o sínodo.

Os dois questionários fazem parte de um processo de consulta que culminará na redação do instrumento de trabalho para a 15ª assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Francisco para outubro de 2018, sob o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’.

Em entrevista à Agência Ecclesia, o responsável pela seção da Juventude do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, da Santa Sé, padre João Chagas, falou sobre a relevância deste questionário online, que será divulgado em meados de maio.

“Poderíamos utilizar este questionário para ir ao encontro dos jovens e perguntar o que pensam da Igreja, da fé, da vida e, quem sabe, através dessas perguntas, começa um diálogo”, afirmou o sacerdote.

Para o padre João Chagas, não é possível construir uma teoria sobre a juventude sem interpelar os “mais diretos interessados na questão”.

“Os jovens não podem ser estudados como se fossem um animal de estimação. É preciso entrar em contato com eles”, sublinhou.

O responsável pela seção da Juventude na Santa Sé indicou que o diálogo com os jovens deve acontecer “no mundo onde eles estão”, utilizando por isso a internet para recolher suas opiniões.
“Quanto mais pessoas pudermos escutar, melhor. Depois o importante é que se faça um bom trabalho de síntese”, concluiu o padre João Chagas.

O sacerdote participa de um simpósio promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) em Barcelona (Espanha) sobre o acompanhamento dos jovens e o discernimento vocacional.

Com o tema ‘Acompanhar os jovens a responder livremente ao chamamento de Cristo’, o simpósio reúne 275 participantes de 37 países da Europa, incluindo Portugal, que procuram respostas para a presença da Igreja Católica junto à juventude.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana da Quaresma - Sexta-feira 31/03/2017

Evangelho (Jo 7,1-2.10.25-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus andava percorrendo a Galileia. Evitava andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. 2Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. 10Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim como que às escondidas.
25Alguns habitantes de Jerusalém disseram então: “Não é este a quem procuram matar? 26Eis que fala em público e nada lhe dizem. Será que, na verdade, as autoridades reconheceram que ele é o Messias? 27Mas este, nós sabemos donde é. O Cristo, quando vier, ninguém saberá donde é”.
28Em alta voz, Jesus ensinava no Templo, dizendo: “Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, 29mas eu o conheço, porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou”.
30Então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Convite: Encontro de formação para catequista


Atenção você que é catequista, ou tem vontade de ser um(a) catequista, a Paróquia de Upanema neste dia 01/04 (Sábado) a partir das 13 horas, realizará um encontro de formação para catequistas. Sejam convocados a participar!

´´Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos``

Papa: os ídolos nos escravizam, só Deus nos ama

Na homilia de hoje, Santo Padre advertiu sobre risco de se afastar de Deus em busca de falsos ídolos

Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa adverte sobre risco da mundanidade, que afasta de Deus / Foto: Rádio Vaticano

É preciso estar atento para não se afastar do Senhor em busca de falsos ídolos e da mundanidade, esta foi a advertência feita pelo Papa Francisco na missa desta quinta-feira, 30, na capela da Casa Santa Marta.

O Pontífice se inspirou no Livro do Êxodo para refletir sobre o “sonho e as desilusões de Deus”. O povo, disse ele, é o “sonho de Deus. Sonhava porque amava”. Aquele povo, porém, trai os sonhos do Pai e Deus começa a se sentir desiludido e pede a Moisés para que desça da montanha onde subiu para receber a Lei. O povo não teve a paciência de esperar Deus por 40 dias. Eles fizeram um bezerro de ouro. Um deus “para se divertir” e se esqueceram do Deus que os salvou.

O profeta Baruc, acrescentou Francisco, tem uma frase que define bem este povo: ‘Vocês se esqueceram de quem os criou’”. “Esquecer Deus que nos criou, que nos fez crescer, que nos acompanhou na vida: esta é a desilusão de Deus. E muitas vezes no Evangelho, nas Parábolas, Jesus fala daquele homem que faz uma vinha e depois faliu, porque os operários a queriam para si. No coração do homem, há sempre esta inquietação! Não está satisfeito com Deus, com o amor fiel. O coração do homem está sempre orientado para a infidelidade. Esta é a tentação.”

Deus, portanto, por meio de um profeta, repreende este povo que não tem constância, não sabe esperar, se perverteu, se afasta do verdadeiro Deus e busca outro deus. “E há a desilusão de Deus: a infidelidade do povo… E também nós somos povo de Deus e conhecemos bem como é o nosso coração e todos os dias devemos retomar o caminho para não escorregar lentamente em direção aos ídolos, às fantasias, à mundanidade, à infidelidade. Creio que hoje nos fará bem pensar no Senhor desiludido: ‘Diga-me, Senhor, está desiludido comigo?’. Com certeza sim, por algum motivo. Mas pensar e fazer esta pergunta”.

Francisco recordou que Deus tem um coração terno, um coração de pai, e lembrou quando Jesus chorou sobre Jerusalém. Por isso, é preciso que cada um reflita para ver se está afastado de Deus, se está fazendo com que Deus se desiluda.

“Quantos ídolos tenho dos quais não sou capaz de me desfazer, que me escravizam? Esta idolatria que temos dentro de nós… E Deus chora por mim. Pensemos hoje nesta desilusão de Deus que nos fez por amor e nós vamos em busca de amor, de bem-estar, de conforto em outro lugar e não em Seu amor. Nós nos afastamos deste Deus que nos criou. E esta é uma reflexão de Quaresma. Isso nos fará bem. E isso, fazê-lo todos os dias; um pequeno exame de consciência: ‘Senhor, que teve tantos sonhos para mim, eu sei que me afastei, mas me diga onde, como voltar…’. E a surpresa será que Ele sempre nos espera, como o pai do filho pródigo, que o viu chegar de longe porque o aguardava”.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 30/03/2017

Evangelho (Jo 5,31-47)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acre­ditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Esperar contra toda esperança, pede Papa na catequese

No ciclo de catequeses sobre esperança cristã, Papa falou hoje do exemplo de Abraão e convidou fiéis a seguir seu exemplo

Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa se reúne com fiéis às quartas-feiras para a tradicional catequese / Foto; Reprodução CTV

A catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 29, foi inspirada no episódio narrado por Paulo na Carta aos Romanos. Segundo Francisco, este trecho é um ‘grande dom’, porque mostra Abraão como ‘pai da esperança’ e preanuncia a Ressurreição: a vida nova que vence o mal e até a morte.

“Abraão não vacilou na fé, apesar de ver o seu físico desvigorado por sua idade e considerando o útero de Sara já incapaz de conceber”, diz o trecho lido em várias línguas aos 13 mil fiéis presentes na Praça São Pedro.

Francisco explicou que o apóstolo ensina que o homem é chamado a viver esta experiência, a ‘esperar contra toda esperança’; a acreditar no Deus que salva, que chama à vida e o tira do desespero e da morte. “

“Deus ‘ressuscitou dos mortos a Jesus’ para que nós também possamos passar Nele da morte à vida. Pode-se bem dizer que Abraão se tornou ‘pai de muitos povos’, porque resplandece como o anúncio de uma nova humanidade, resgatada por Cristo do pecado e conduzida para sempre ao abraço do amor de Deus”.

A esperança cristã vai além da esperança humana

Paulo também ajuda a compreender a íntima relação entre fé e esperança, disse o Papa. A esperança cristã não se baseia em raciocínios, previsões e garantias humanas; ela se manifesta quando não há mais nada em que esperar, exatamente como o fez Abraão ante sua morte iminente e a esterilidade de Sara, sua esposa. Era o fim para eles, não podiam ter filhos, mas Abraão acreditou, teve esperança.
A grande esperança se fundamenta na fé e precisamente por isso é capaz de ir além de qualquer esperança. Não se baseia em palavras humanas, mas na Palavra de Deus, explicou Francisco à multidão. “E é neste sentido que somos chamados a seguir o exemplo de Abraão, que mesmo diante da evidência de uma realidade que o levaria à morte, confia em Deus, plenamente convencido de que Ele tem poder para cumprir o que prometeu”.

Dirigindo-se aos fiéis presentes na Praça, o Papa perguntou: “Estamos convencidos realmente de que Deus nos quer bem? Que ele pode cumprir o que prometeu? Qual seria o seu preço? Abrir o coração! A força de Deus ensinará o que é a esperança. Este é o único preço: abrir o coração à fé e Ele fará o resto!”.

“Queridos irmãos e irmãs, peçamos ao Senhor a graça de permanecer firmes não apenas em nossas seguranças, em nossas capacidades, mas na esperança que brota da promessa de Deus. Assim, a nossa vida terá uma nova luz, na certeza de que Aquele que ressuscitou o seu Filho ressuscitará a nós também, tornando-nos uma só coisa com Ele, junto de todos os nossos irmãos na fé”.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana da Quaresma - Quarta-feira - 29/03/2017

Evangelho (Jo 5,17-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 17Jesus respondeu aos judeus: “Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho”. 18Então, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque, além de violar o sábado, chamava Deus o seu Pai, fazendo-se, assim, igual a Deus.
19Tomando a palavra, Jesus disse aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. 20O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados.
21Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. 22De fato, o Pai não julga ninguém, mas ele deu ao Filho o poder de julgar, 23para que todos honrem o Filho, assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou.
24Em verdade, em verdade vos digo, quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, possui a vida eterna. Não será condenado, pois já passou da morte para a vida. 25Em verdade, em verdade, eu vos digo: está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.
26Porque, assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. 27Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. 28Não fiqueis admirados com isso, porque vai chegar a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho e sairão: 29aqueles que fizeram o bem, ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação.
30Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Eu julgo conforme o que escuto, e meu julgamento é justo, porque não procuro fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 28 de março de 2017

A preguiça paralisa a vida, é preciso seguir adiante, diz Papa

A partir do episódio bíblico da cura do paralítico, Papa falou da necessidade de viver a vida como ela é, boa ou ruim, como for, é preciso seguir adiante

Da Redação, com Rádio Vaticano

O Evangelho do dia, que narra o episódio do paralítico curado por Jesus, foi o centro da homilia do Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 28, na Casa Santa Marta.

O relato conta a história de um homem doente há trinta e oito anos e que estava deitado na beira de uma piscina, onde ficavam ali deitados cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse. Diziam que quando um anjo descia e movimentava a água da piscina, os primeiros doentes que entrassem, depois do borbulhar da água, ficavam curados de qualquer doença que tivessem.

Vendo o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, Jesus perguntou se ele queria ser curado, uma atitude bela, destacou o Papa Francisco. “Jesus sempre nos diz ‘Quer ficar curado? Quer ser feliz? Quer melhorar a sua vida? Quer estar cheio do Espírito Santo?’… a palavra de Jesus… Todos os outros que estavam ali – doentes, cegos, paralíticos – disseram: ‘Sim, Senhor, sim!’. Mas aquele homem, estranho, respondeu a Jesus: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente’. Sua resposta é uma lamentação: ‘Veja, Senhor, como é ruim e injusta a vida comigo. Todos os outros podem entrar e se curar e eu tento há 38 anos, mas…’”

Francisco explicou que este homem era como a árvore plantada nos braços de um rio, com as raízes secas, que não podiam tocar a água. É possível constatar isso a partir do comportamento do homem, a partir de suas lamentações. “Sempre tentando dar a culpa ao outro: ‘Mas são os outros que vão antes de mim, eu sou um coitadinho que está aqui há 38 anos…”. Este é um pecado feio, o pecado da preguiça, que é pior do que ter o coração morno, bem pior. É viver, mas ‘viver sem vontade de ir avante, de fazer alguma coisa na vida; é perder a memória da alegria’. “Este homem não conhecia nem de nome a alegria, a havia perdido. Isto é pecado, é uma doença muito ruim”. ‘Mas eu estou bem assim, me acostumei… A vida foi injusta comigo…’. “Sente-se o ressentimento, a amargura do seu coração”.

Jesus não o repreendeu, explicou o Papa, mas lhe disse para levantar, pegar a cama e andar e, então, o paralítico se curou. Isso foi feito em um dia de sábado, os Doutores da Lei disseram que não era permitido carregar a cama e lhe perguntam quem o havia curado naquele dia. O Paralítico não tinha ainda agradecido Jesus, não lhe havia nem perguntado seu nome. “Levantou-se com a preguiça de quem vive porque o oxigênio é grátis”, disse o Papa.

“A preguiça – explicou Francisco – é um pecado que paralisa, que nos deixa paralíticos, que não deixa caminhar. Hoje também o Senhor olha por todos nós; todos temos pecados, mas vendo este pecado, nos diz: ‘Levanta’”.

“Hoje o Senhor diz a cada um de nós: ‘Levanta, pega a tua vida como ela é: boa, ruim, como for, pegue-a e vá adiante. Não tenha medo, vai adiante, com a tua cama’. (…) ‘Quer ser curado?’ – é a primeira pergunta que o Senhor nos faz hoje. ‘Sim, Senhor’. ‘Levanta’. E na antífona, no início da missa, havia aquele trecho tão bonito: ‘Vós, que tendes sede, vinde às águas – são grátis, não a pagamento – vinde e bebei com alegria’. E se dissermos ao Senhor ‘Sim, quero ser curado; sim, Senhor, ajuda-me porque quero me levantar’, saberemos como é a alegria da salvação”.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana da Quaresma - Terça-feira 28/03/2017

Evangelho (Jo 5,1-16)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos.
4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.
6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda’?” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Papa alerta sobre risco de fiéis se tornarem "católicos ateus"

Francisco explicou que quando fiéis têm o coração duro e se afastam da Palavra de Deus, tornam-se católicos infiéis ou até mesmo ateus

Da Redação, com Rádio Vaticano
Para esse tempo de Quaresma, Francisco explica o verdadeiro significado do jejum / Foto: Rádio Vaticano
Papa durante celebração eucarística na Casa Santa Marta / Foto: Rádio Vaticano

Na Missa desta quinta-feira, 24, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco destacou que ouvir a Palavra de Deus evita o risco de endurecer o coração. Ao contrário, quando as pessoas não escutam a voz de Deus e viram as costas para Ele, acabam se distanciando Dele e se tornando católicos infiéis ou até mesmo “católicos ateus”.

Tomando como base um trecho do Livro do Profeta Jeremias, o Papa desenvolveu a sua meditação sobre a escuta da Palavra de Deus. “Quando não paramos para ouvir a voz do Senhor, nos distanciamos Dele, viramos as costas para Ele. E quando não ouvimos a voz de Deus, ouvimos outras vozes (…) No final – constatou amargamente o Pontífice – fechamos os ouvidos e nos tornamos surdos à Palavra de Deus”.

“Se hoje todos nós pararmos um pouco e olharmos para o nosso coração, veremos quantas vezes fechamos os ouvidos e quantas vezes nos tornamos surdos. Quando um povo, uma comunidade, mas também uma comunidade cristã, uma paróquia, uma diocese, fecha os ouvidos e se torna surda, não ouve a Palavra de Deus, procura outras vozes, outros senhores e acaba seguindo os ídolos, os ídolos que o mundo, a mundanidade, a sociedade lhes oferece. Se distancia do Deus vivo.”

Francisco acrescentou que, ao se distanciar de Deus, o coração se endurece, torna-se fechado em si mesmo. Vive, então, em um mundo que não lhe faz bem, que o distancia cada vez mais de Deus. A consequência disso é que se perde o sentido da fidelidade e, assim, a pessoa se torna um católico ateu.
“O Senhor diz na Primeira Leitura: ‘A fidelidade desapareceu’ e nós nos tornamos católicos infiéis, católicos pagãos ou pior ainda, católicos ateus, porque não temos uma referência de amor ao Deus vivo. Não escutar e virar as costas – que nos endurece o coração – que nos conduz ao caminho da infidelidade”.

“Hoje, podemos todos nos perguntar: Eu paro para ouvir a Palavra de Deus, pego a Bíblia, que fala a mim? Meu coração se endureceu? Eu me afastei do Senhor? Perdi a fidelidade ao Senhor e vivo com os ídolos que a mundanidade me propõe todos os dias? Perdi a alegria da maravilha do primeiro encontro com Jesus? Hoje é um dia para ‘escutar’: ‘Escutem hoje a voz do Senhor’, rezamos antes.
 ‘Não endureçam seu coração’. Peçamos esta graça. A graça de escutar, para que nosso coração não se endureça”.

Fonte: Canção Nova

Mártires do Rio Grande do Norte: Protomártires do Brasil serão canonizados

Beatos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e seus 27 companheiros foram beatificados no ano 2000

Da Redação, com Rádio Vaticano
protomartires do brasil
A Igreja no Brasil está em festa: o Papa Francisco aprovou a canonização dos protomártires André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, sacerdotes diocesanos, e Mateus Moreira e seus vinte e sete companheiros leigos.

Em 1645, no Rio Grande do Norte, eles derramaram seu sangue por amor a Cristo. A aprovação da canonização saiu no decreto da Congregação para a Causa dos Santos que recebeu a aprovação do Papa Francisco. O documento foi divulgado hoje pelo Vaticano.

Conheça mais sobre a história dos novos santos:

Os chamados mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados no ano 2000. “Desde então, o processo se intensificou e agora com esta aprovação do Santo Padre temos como certa a canonização”, disse o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.

Dom Jaime diz que a Igreja no Brasil, em especial no Rio Grande do Norte, está em festa com a notícia e deve dar graças a Deus pela canonização desses mártires. “Isto para nós é motivo de alegria; que a intercessão dos nossos mártires pela nossa Igreja no Brasil, pela nossa Arquidiocese e por todo o povo de Deus seja um sinal de esperança, de testemunho, de convicção na vivência da nossa fé.
Eles são um exemplo porque deram a vida, derramaram o sangue, na vivência de sua fé”.

Em 16 de junho de 1645, padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis estavam participando da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú – no município de Canguaretama (RN). Em 03 de outubro de 1645, três meses depois, houve o massacre de Uruaçú. Padre Ambrósio Francisco Ferro foi torturado e o camponês Mateus Moreira, morto. Os invasores calvinistas não admitiam a prática da religião católica.

Os protomártires são os primeiros mártires de uma determinada região. Considerando a Igreja católica em sua totalidade, o protomártir é Santo Estêvão.

Fonte: Canção Nova

3ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 23/03/2017

Evangelho (Lc 11,14-23)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: 'É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios.' 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: 'Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino?
Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Pastoral Familiar será o tema da Trimestral de Pastoral em Mossoró



A Diocese de Mossoró realiza, nos dias 24 e 25, sua primeira Trimestral de  2017 no Centro de Treinamento, em Mossoró. O tema a ser aprofundado pelo  coordenador diocesano da Pastoral Familiar, Frei Wellington, será "Estudos  dos fundamentos da Pastoral Familiar". Importante que além do clero e agentes  de pastorais, integrantes da Pastoral Familiar das paróquias estejam  presentes. A Trimestral começará com a Santa Missa, às 9 horas, presidida pelo  Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana, e concelebrada pelos padres na Capela de Santa Teresinha. A programação de sexta-feira será encerrada com a
 Via-Sacra lembrando a Campanha da Fraternidade 2017.


* A Rádio Rural de  Mossoró estará transmitindo a Santa Missa.
 
Fonte: Blog da Diocese de Mossoró

Papa: confessionário não é lavanderia onde se tira manchas

Papa falou na Missa de hoje sobre o mistério do perdão e frisou necessidade de envergonhar-se dos pecados verdadeiramente

Da Redação, com Rádio Vaticano 
Papa explica aos fiéis dinâmica do ato de perdoar e ser perdoado / Foto: Rádio Vaticano
Papa explica aos fiéis dinâmica do ato de perdoar e ser perdoado / Foto: Rádio Vaticano

“Ser perdoado e perdoar: um mistério difícil de entender. É preciso oração, arrependimento e vergonha”, disse o Papa Francisco na Missa desta terça-feira, 21, na Casa Santa Marta. O Pontífice reiterou a importância de estar consciente da maravilha que Deus realiza com a sua misericórdia e de exercê-la depois com os outros.

O perdão é um mistério difícil de se entender, ressaltou o Santo Padre. O primeiro passo para penetrar neste mistério, a grande obra de misericórdia de Deus, é envergonhar-se dos próprios pecados, uma graça que não se pode obter sozinhos. O povo de Deus, triste e humilhado por suas culpas, é capaz de senti-la, enquanto o protagonista do Evangelho do dia não consegue fazê-lo. É o servo que o patrão perdoa apesar de suas grandes dívidas, mas que por sua vez, é incapaz de perdoar seus devedores. “Ele não entendeu o mistério do perdão”, destacou Francisco, falando da realidade de hoje.

“Se eu pergunto: ‘Vocês são todos pecadores?’ – ‘Sim, padre, todos’ – ‘E para receber o perdão dos pecados?’- ‘Nos confessamos’ – ‘E como você se confessa?’- ‘Vou, digo meus pecados, o padre me perdoa, me dá três Ave Marias para rezar e vou embora em paz’.

“Você não entendeu! Fazendo assim, você foi ao confessionário fazer uma operação bancária ou um processo burocrático. Não foi lá envergonhado pelo que fez. Viu algumas manchas em sua consciência e errou, porque pensou que o confessionário fosse uma lavanderia para limpar as manchas. Você foi incapaz de envergonhar-se por seus pecados”.

Maravilha deve entrar na consciência

O perdão recebido de Deus, a maravilha que fez no coração deve poder entrar na consciência, frisou o Papa, caso contrário, a pessoa sai, encontra um amigo, uma amiga e começa e falar pelas costas de alguém, e continua a pecar. “Eu posso perdoar, somente se me sinto perdoado”.

“Se você não tem consciência de ser perdoado, nunca poderá perdoar, nunca. Sempre existe aquele comportamento de querer acertar as contas com os outros. O perdão é total. Mas somente se pode dar quando eu sinto o meu pecado, me envergonho, tenho vergonha e peço o perdão a Deus e me sinto perdoado pelo Pai e assim posso perdoar. Caso contrário, não se pode perdoar, somos incapazes disto. Por esta razão o perdão é um mistério”.

O servo, o protagonista do Evangelho – diz o Papa – tem a sensação de ter conseguido, ter sido esperto; mas pelo contrário, não entendeu a generosidade do patrão. É aquela que o Papa define como “a hipocrisia de roubar um perdão, um perdão fingido”.

“Peçamos hoje ao Senhor a graça de entender este “setenta vezes sete”. Peçamos a graça da vergonha diante de Deus. É uma grande graça! Envergonhar-se dos próprios pecados e assim receber o perdão e a graça da generosidade de dá-lo aos outros, porque se o Senhor me perdoou tanto, quem sou eu para não perdoar?”.

Fonte: Canção Nova

Papa envia videomensagem a jovens em preparação à JMJ

Francisco gravou um vídeo em que convida jovens a já se prepararem para a edição internacional da JMJ, que será em 2019

Da Redação, com Vaticano 

O Vaticano publicou nesta terça-feira, 21, a videomensagem que o Papa Francisco gravou a jovens do mundo inteiro em preparação à Jornada Mundial da Juventude 2017, que será realizada em âmbito diocesano no Domingo de Ramos, 9 de abril.
 
Já é tradicional uma mensagem do Papa para o evento, mas neste ano, a fim de favorecer sua difusão, Francisco gravou um vídeo, em espanhol, em que ele mesmo fala aos jovens, destacando alguns pontos-chave do texto da mensagem. Ele também convida a juventude a tomar o caminho de preparação espiritual para a edição internacional do evento, que será no Panamá de 22 a 27 de janeiro de 2019. Assista a seguir (em espanhol):

Francisco diz que é muito importante para ele esses encontros com a juventude e desta vez o caminho de preparação para a edição internacional do evento está em harmonia com o próximo Sínodo dos Bispos, que também será dedicado aos jovens.

“Neste caminhar, acompanha-nos Nossa Mãe, a Virgem Maria, e nos anima com sua fé, a mesma fé que ela expressa em seu cântico de louvor”, diz o Papa, lembrando que Maria é o foco dos temas das próximas três edições do evento.

O Santo Padre convida os jovens a cultivar uma relação de familiaridade e amizade com a Virgem Maria. “Falem com ela. 9…) Como boa mãe, ela os escuta, os abraça, os quer, caminha com vocês. Eu asseguro a vocês que se fizerem isso não vão se arrepender”.

Fonte: Canção Nova

3ª Semana da Quaresma - Quarta-feira 22/03/2017

Evangelho (Mt 5,17-19)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra.
19Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 21 de março de 2017

3ª Semana da Quaresma - Terça-feira 21/03/2017

Evangelho (Mt 18,21-35)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Paga o que me deves'. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.'

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Projeto Caminhando com Jesus inicia suas atividades em 2017

Celebração comemorativa à São José na Comunidade de Atoleiros



São José, esposa da Virgem Maria - Segunda-feira 20/03/2017

Evangelho (Mt 1,16.18-21.24a)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". 24aQuando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 19 de março de 2017

No Cristo Redentor, crianças refugiadas pedem paz na Síria


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Crianças refugiadas e artistas brasileiros participaram de ato pela paz no Cristo Redentor / Foto: UNIC Rio


Ato pela paz no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, marcou os seis anos de guerra na Síria. Atualmente, o Brasil é o lar de 2,5 mil sírios oficializados

Da redação, com ONU Brasil
Cerca de 50 crianças refugiadas uniram suas vozes a de cantores e mais de 20 artistas brasileiros para pedir o fim da guerra na Síria, que completou seis anos nesta quarta-feira 15. Em apresentação no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, um coral de meninos e meninas de 12 países encantou o público do ponto turístico, ao lado dos cantores Tiago Iorc, Maria Gadu e Elba Ramalho. O ato pela paz foi organizado pelo movimento “Amor Sem Fronteiras”.
“Devemos nos lembrar daqueles que mais sofrem por causa desta calamidade: os 4,9 milhões de refugiados, os 6,3 milhões de deslocados internos e outras milhões de pessoas dentro da Síria que vivem um medo diário por causa desta guerra e da desumanidade que ela tem criado”, afirmou a representante da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Isabel Marquez, em pronunciamento durante a cerimônia.

Atualmente, o Brasil é o lar de 2,5 mil sírios já oficialmente reconhecidos como refugiados pelo governo. No país, vivem outros 25 mil indivíduos de diferentes nacionalidades que aguardam o processamento de seu pedido de asilo. Os dados são do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE).

Entre as crianças que se apresentaram na capital fluminense, estavam não apenas jovens sírios, mas também refugiados do Iêmen, Irã, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e outros países em crise.

Com interpretações de “O Sol”, de Milton Nascimento, e “Aquarela”, de Toquinho, os cantores mirins alegraram a manhã de turistas e cariocas, mas também transmitiram uma mensagem de alerta: o medo de estrangeiros que fogem da guerra não leva a nada.

Refúgio no Brasil

O Brasil acolhe 9 mil pessoas que já tiveram o refúgio formalmente concedido pelas autoridades e mais de 20 mil estrangeiros que aguardam deliberação sobre seu pedido de asilo. Os números podem parecer significativos, mas são bem inferiores aos de países que também não estão próximos geograficamente de nações em crise.

Os Estados Unidos, por exemplo, possuía um robusto programa de reassentamento que trazia, anualmente, milhares de refugiados de países africanos e do Oriente Médio para recomeçar a vida no território norte-americano. Em 2016, a nação recebeu 85 mil refugiados.

Os meninos e meninas refugiados que participaram do ato fazem parte do Coral Coração Jolie, uma iniciativa da organização não governamental “I Know My Rights” (IKMR), parceira da agência das Nações Unidas.

Refugiada síria no Brasil sonha com a paz

“Só o Brasil abre as portas para a gente”. É a impressão de Asmaa Al-Syouf, refugiada da Síria que teve de deixar o país em 2012 por causa da guerra. Há quase três anos em terras brasileiras, ela chegou aqui com o marido e os três filhos. As crianças estavam entre os jovens do Coração Jolie.
“Os brasileiros não perguntam ‘por que vocês vieram para o meu país, por que vocês estão aqui?’, eles dizem ‘bem-vindos!’”, comentou a refugiada sobre a recepção calorosa que recebeu quando veio para o Brasil.

Asmaa conseguiu reconstruir a vida por aqui e abriu um restaurante de comida árabe com o marido, em Mogi das Cruzes. Seu sonho, porém, é voltar ao país onde nasceu e onde ainda vive parte da família. “Eu só quero que a Síria volte a ser o que era antes.”
 
Isabel Marquez elogiou as políticas do Brasil para acolher refugiados sírios. “Um projeto não muito conhecido, mas muito significativo e único e que há poucos países que fazem, é o programa de vistos humanitários. Desde 2013, 2,5 mil refugiados sírios chegaram (ao Brasil), portanto, salvaram suas vidas”, afirmou.

Segundo a representante nacional do ACNUR, governo e ONU planejam reassentar outros 3 mil sírios, incluindo crianças. As Nações Unidas, o Estado brasileiro e parceiros da sociedade civil estão avaliando qual seria a melhor maneira de trazer esses refugiados para o Brasil.

Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA - São José, protetor da Sagrada Família


São JoséHoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono e grande intercessor de todos nós

Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.

Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

“Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.

Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.

Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, rogai por nós!

3º Domingo da Quaresma - 19/03/2017

Anúncio do Evangelho (Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 5Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. 7Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.
8Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. 9A mulher samaritana disse então a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” De fato, os judeus não se dão com os samaritanos.
10Respondeu-lhe Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”.
11A mulher disse a Jesus: “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? 12Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?”
13Respondeu Jesus: “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. 14Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.
15A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. 19b“Senhor, vejo que és um profeta!” 20Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”.
21Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.
23Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. 24Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”.
25A mulher disse a Jesus: “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas”. 26Disse-lhe Jesus: “Sou eu, que estou falando contigo”.
39aMuitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. 40Por isso, os samaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. 41E muitos outros creram por causa da sua palavra. 42E disseram à mulher: “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 18 de março de 2017

A Quaresma e a Campanha da Fraternidade

 Foto: Portal Kairós

Vivemos um tempo especial na nossa caminhada de fé. Iniciamos há alguns dias a Quaresma no desejo de nos prepararmos para a Páscoa. Conforme Frei José Ariovaldo da Silva, “nós cristãos celebramos todo ano a festa da Páscoa: morte e ressurreição de Jesus e nossa. É a maior de todas as festas. A mais importante... Grande demais para ser preparada em três dias ou uma semana. Por isso, entendemos a sua preparação para quarenta dias”.

Conforme lembrou o profeta Joel na liturgia da Quarta-feira de Cinzas, Quaresma é um tempo oportuno para voltar nosso coração a Deus. Assim, é marcada por um apelo à penitência e à conversão. Por isso, nos é proposto exercícios espirituais, através dos quais essa conversão possa acontecer de modo que celebremos de maneira digna e solene a Páscoa do Senhor.

O texto-base da Campanha da Fraternidade 2017 nos diz que “o insistente apelo à penitência e conversão não se apresenta na dinâmica da ‘tristeza’, mas de uma ‘sóbria alegria’, alimentada pela esperança (...). Quaresma é tempo de conversão, por isso tempo de intensa alegria. Alegria, porque iniciamos nossa caminhada rumo a Páscoa do nosso Salvador Jesus. Se, por um lado, a recordação do sofrimento de Jesus com sua morte na cruz produz em nós uma dor, a Ressurreição nos traz a certeza da vitória e a Quaresma passa a ser um tempo de alegria, pois nos aproxima de Deus e dos irmãos”. Essa aproximação para com Deus e os irmãos certamente nos fará mais comprometidos e solidários com os que sofrem. Nesse sentido, o texto-base nos lembra também que “a Campanha da Fraternidade quer ajudar a construir uma cultura de fraternidade, apontando os princípios de justiça, denunciando ameaças e violações da dignidade e dos direitos, abrindo caminhos de solidariedade”. Desse modo, a Quaresma, enriquecida com a CF, representa um apelo à conversão pessoal e social.

Diante disso, podemos louvar a Deus por termos no Brasil a possibilidade de olhar com seriedade e profundidade tudo que esteja ligado à vida humana. É o que estamos fazendo nesse ano, pois o olhar, a partir da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja, para os biomas brasileiros diz respeito ao cuidado com a vida. Há uma conexão profunda entre a vida humana com todo tipo de vida animal e vegetal. Assim, precisamos como Igreja nos posicionarmos e propormos alternativas frente à destruição desmedidas de tais biomas.

Segundo o Compêndio da Doutrina Social da Igreja, a natureza “é um dom oferecido pelo Criador à comunidade humana, confiado à inteligência e à responsabilidade moral do homem. Por isso, ele não comete um ato ilícito quando, respeitando a ordem, a beleza e a utilidade de cada ser vivente e da sua função no ecossistema, intervém modificando-lhe algumas características e propriedades. São deploráveis as intervenções do homem quando danificam os seres viventes ou o ambiente natural, ao passo que são louváveis quando se traduzem no seu melhoramento”. Portanto, conforme o lema da CF/2017, “cultivar e cuidar da criação” é nossa obrigação. 

Que o tempo quaresmal seja oportuno para que os sinais de morte em nosso meio, gerados pelo egoísmo, orgulho e autossuficiência, sejam superados e vencidos. Que a força do Ressuscitado transforme nossa vida e, através de nós, toda a realidade na qual vivemos.

Autor: Dom Aparecido Donizeti de Souza
Bispo auxiliar de Porto Alegre

FONTE: PORTAL CATÓLICO

Via Sacra pública no Setor Norte

Em um ano, Papa tem mais de 3,5 milhões de seguidores no Instagram

Secretário de Comunicação da Santa Sé faz um balanço desse primeiro ano do Papa Francisco no Instagram

Rádio Vaticano em italiano
Tradução livre: Jéssica Marçal
papa instagram
O Papa Francisco completa neste domingo, 19, um ano de presença digital no Instagram, com a conta @Franciscus. Ele já conquistou mais de 3,5 milhões de seguidores e toda semana as imagens publicadas são visualizadas em média por cerca de 10 milhões de pessoas.

Quem comenta a importância desta presença de Francisco nas redes sociais é o secretário para a Comunicação da Santa Sé, Dom Lucio Adrian Ruiz. Ele começa recordando o encontro do Papa, há um ano, com o fundador do Instagram, Kevin Systrom. Confira a entrevista realizada por Alessandro Gisotti, da Rádio Vaticano:
Papa reunido com Dom Lucio e Kevin / Foto: Arquivo - Rádio Vaticano
Papa reunido com Dom Lucio e Kevin Systrom/ Foto: Arquivo – Rádio Vaticano

Dom Lucio Adrian Ruiz: Há um ano estava iniciando a conta no Instagram. As recordações são tantas! Foi um tempo muito rico. Porém, a coisa mais bela de todas foi o encontro com o Santo Padre, quando Kevin Systrom, (co-fundador do Instagram) veio e apresentou a ideia ao Santo Padre, com o objetivo principal de poder comunicar uma mensagem com a imagem. O Santo Padre respondeu falando da teologia da imagem, como a Igreja sempre viveu a imagem como o modo de ser próxima ao povo e até mesmo de fazer catequese. Ele contou as pinturas das igrejas e uma experiência importante. Disse: “É tão importante a imagem no mundo que quando eu me aproximo das crianças, as crianças não querem falar porque são tímidas, mas me trazem um desenho e então eu pergunto a elas: ‘o que significa essa imagem?’. E depois ali se dissolvem e alguém precisa pará-las porque começam a contar tantas coisas sobre si…’. ‘O ponto de acesso a um diálogo – diz – é a imagem, portanto devemos fazer esse projeto’”.

Francisco começou no Instagram com essa mensagem: “Quero acompanhar-vos no caminho da misericórdia e da ternura de Deus”. Vale a pena recordar que estávamos em pleno Jubileu da Misericórdia. Mas é possível levar esta ternura de que fala o Papa também nas redes sociais?
Dom Lucio Adrian Ruiz: Sim, absolutamente. Nas respostas que acompanhamos todos os dias, também para dar ao Santo Padre uma síntese daquilo que milhões de pessoas escrevem, nos pontos mais importantes, vimos como o povo acolheu plenamente esta ideia. Toca-nos muito como diante de uma mensagem que se quer transmitir, quando o Papa, por exemplo, está beijando uma pessoa, um doente, abraça-o, abençoa-o, há expressões como: “Este abraço é todo meu…Obrigado por este abraço: hoje eu precisava disso”. O povo, vendo ali o Papa que abraça o outro, sente este abraço como seu. E talvez tenha alguém que está em um hospital, pessoas que nunca poderão vir a Roma e encontrar o Papa e que vivem aquela pequena expressão digital como uma experiência que fazem sua.

Há uma imagem, entre tantas que vimos neste ano na conta Franciscus, que o tocou?
Dom Lucio Adrian Ruiz: Quando ele reza, porque transmite este sentido do mistério de estar recolhido com Deus: colocar na internet aquele momento profundo que cria esta reação de recolhimento, de oração…E depois tantas outras imagens que são muito fortes, que tocam muito, são quando acaricia alguém, um idoso, um doente, uma criança: há estes grandes abraços, que se tornam uma teologia do corpo feita e vivida com simplicidade.

Este Papa gera imagens que tocam a mente e o coração das pessoas, também dos não-crentes. Para dizer a verdade, gera imagens também com as palavras: pensemos nas homilias de Santa Marta. Que lições oferece aos comunicadores e, em particular, propriamente aos comunicadores cristãos?
Dom Lucio Adrian Ruiz: Estamos na cultura digital. Como dizia Papa Bento XVI, há um “continente digital”, uma realidade na qual devemos entrar e viver porque, se o homem está ali, a Igreja não pode não estar ali e deve estar na própria dinâmica com a qual os missionários o faziam quando descobriam um outro continente, uma outra realidade. O que faziam os missionários? Estudavam sua cultura, sua língua de tal maneira que conhecendo-os pudessem levar Jesus a eles. Do mesmo modo, se estamos diante de uma cultura que é digital com pessoas que habitam nestes ambientes digitais, nós devemos aprender aquela linguagem, fazer Jesus presente, mas naquela cultura, porque esta é a dinâmica da Encarnação. O Verbo se fez carne, portanto habitou entre nós, tomou a cultura daquela época, falou aquela língua…Este é um dever da Igreja: sempre inculturar-se em todo tempo, também para dar uma mensagem de esperança. Qual é a missão dos comunicadores? Poder transmitir a esperança do Evangelho mesmo nesta realidade. A nossa missão é essa; portanto, a primeira coisa é conhecer a linguagem, esta cultura, estas dinâmicas, porque não é simplesmente uma transposição de um meio a outro, não é colocar uma parte em outra, porque assim não funciona, não se pode entender, não se pode seguir! Há uma linguagem que lhes é própria e que portanto devemos aprender; há uma dinâmica que lhes é própria – e que devemos aprender; aprendendo, veicular com esta linguagem uma palavra de amor.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Sábado 18/03/2017

Evangelho (Lc 15,1-3.11-32)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 17 de março de 2017

2ª Semana da Quaresma - Sexta-feira 17/03/2017

Evangelho (Mt 21,33-43.45-46)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” 43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos.
45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 16 de março de 2017

2ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 16/03/2017

Evangelho (Lc 16,19-31)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: 19“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’. 29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas, que os escutem!’
30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’. 31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos”’.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Na catequese, Papa adverte sobre o amor hipócrita

É preciso amar como Deus ama, sem hipocrisia, refletiu o Papa em mais esta catequese do ciclo sobre a esperança cristã

Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco durante catequese desta quarta-feira, 19 / Foto; Reprodução CTV
Papa retoma catequeses após retiro quaresmal/ Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco retomou nesta quarta-feira, 15, o ciclo de catequeses sobre a esperança cristã, após a pausa da semana passada para o retiro quaresmal. A cerca de 12 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre falou sobre a alegria de amar, pedindo que os fiéis amem como Deus: sem hipocrisia.

A reflexão foi inspirada num trecho da Carta aos Romanos que fala sobre a alegria de amar, o grande mandamento deixado por Jesus: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. “Somos chamados ao amor, à caridade. Esta é a nossa vocação mais sublime, a nossa vocação por excelência”.

Porém, o Papa advertiu para o risco do amor hipócrita, que é quando o homem se move por interesses pessoais, faz caridade para ganhar visibilidade, por amor interesseiro ou “amor de novela”.

O convite do apóstolo Paulo, explicou Francisco, é reconhecer-se pecador e reconhecer que também o modo de amar do homem é marcado pelo pecado. O que se deve fazer pelos irmãos é uma resposta ao que Deus faz por todos: abrir uma via de libertação, de salvação, viver o mandamento do amor servindo principalmente os mais necessitados.

“De fato, todos nós fazemos a experiência de não viver plenamente ou como deveríamos o mandamento do amor. Mas também esta é uma graça, porque nos faz compreender que também para amar precisamos que o Senhor renove continuamente este dom no nosso coração, através da experiência de sua infinita misericórdia”.

Somente deste modo, acrescentou o Santo Padre, será possível voltar a apreciar as pequenas coisas, de todos os dias e amar os outros como Deus os ama, isto é, procurando apenas o seu bem. “Aqui está o segredo para ‘sermos alegres na esperança’: porque temos a certeza de que, em todas as circunstâncias, inclusive nas mais adversas, e apesar das nossas faltas, o amor de Deus por nós não esmorece. E assim, certos de sua fidelidade inabalável, vivemos na alegre esperança de retribuir nos irmãos, com o pouco que nos é possível, o muito que recebemos Dele todos os dias.”

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Quarta-feira 15/03/2017

Evangelho (Mt 20,17-28)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 14 de março de 2017

Fazer o bem com ações concretas, não com palavras, pede Papa

Retomando as Missas diárias, Papa indicou caminho da conversão quaresmal: fazer o bem com ações, não com palavras

Da Redação, com Rádio Vaticano
Para esse tempo de Quaresma, Francisco explica o verdadeiro significado do jejum / Foto: Rádio Vaticano
Papa retomou hoje Missas diárias após retiro quaresmal/ Foto: Rádio Vaticano

Depois do retiro de Quaresma, o Papa retomou nesta terça-feira, 14, a celebração da Missa na capela da Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano. Na homilia de hoje, ele indicou o caminho da conversão quaresmal, inspirando-se na primeira Leitura: fazer o bem com ações concretas, não com palavras.

O Profeta Isaías exorta a afastar-se do mal e a aprender a fazer o bem, um binômio inseparável neste percurso. Francisco explicou que cada pessoa faz algo de mau todos os dias, o problema está em se acostumar a viver nas “coisas feias”; é preciso afastar-se daquilo que envenena a alma e a torna pequena. É preciso aprender a fazer o bem, pontuou o Santo Padre.

“Não é fácil fazer o bem: devemos aprendê-lo, sempre. E Ele nos ensine. Mas: aprendam. Como as crianças. No caminho da vida, da vida cristã se aprende todos os dias. Deve-se aprender todos os dias a fazer algo, a ser melhores do que o dia anterior. Aprender. Afastar-se do mal e aprender a fazer o bem: esta é a regra da conversão. Porque converter-se não é consultar uma fada que com a varinha de condão nos converte: não! É um caminho. É um caminho de afastar-se e de aprender”.

Portanto, necessita-se coragem para afastar-se e humildade para aprender a fazer o bem que se explicita em fatos concretos”.

“Ele, o Senhor, aqui diz três ações concretas, mas existem muitas outras: busquem a justiça, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva… mas, ações concretas. Aprende-se a fazer o bem com ações concretas, não com palavras. Com fatos… Por isso, Jesus, no Evangelho que ouvimos, repreende esta classe dirigente do povo de Israel, porque ‘diz e não faz’, não conhecem a concretude. E se não há concretude, não pode haver a conversão”.

Depois, a primeira leitura prossegue com o convite do Senhor: “Vinde, debatamos”. “Vinde”: uma bela palavra, disse Francisco, uma palavra que Jesus dirigiu aos paralíticos, à filha de Jairo, assim como ao filho da viúva de Naim. E Deus nos dá uma mão para “ir”. E é humilde, se abaixa muito para dizer: “Vinde, debatamos”. O Papa ressaltou o modo com que Deus ajuda: caminhando junto, para ajudar o homem, para explicar as coisas, para tomá-los pela mão. O Senhor é capaz de fazer este milagre, isto é de transformar o homem, não de um dia para outro, mas no caminho.

“Convite à conversão, afastem-se do mal, aprendam a fazer o bem … ‘Vinde, debatamos, vinde a mim, debatamos e prossigamos’. ‘Mas tenho muitos pecados …’ – ‘Mas não se preocupe: se os seus pecados são como escarlate, se tornarão brancos como a neve’. E este é o caminho da conversão quaresmal. Simples. É um Pai que fala, é um Pai que nos quer bem, nos quer bem, bem. E nos acompanha neste caminho de conversão. Ele nos pede somente que sejamos humildes. Jesus diz aos dirigentes: ‘Quem se exaltar, será humilhado e quem se humilhar será exaltado’”.

Este é, portanto, o caminho da conversão quaresmal: afastar-se do mal, aprender a fazer o bem, levantar-se e ir com Ele. “Então, os nossos pecados serão todos perdoados”.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana da Quaresma - Terça-feira 14/03/2017

Evangelho (Mt 23,1-12)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus falou às multidões e aos seus discípulos e lhes disse: 2“Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo.
5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas.
6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas. 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Especial Pontificado Francisco 13 de março Papa Francisco completa quatro anos de pontificado

Francisco é o primeiro papa latino-americano da história. É também o primeiro papa nascido no Hemisfério Sul e o primeiro proveniente da Ordem dos Jesuítas

Da redação
O Papa Francisco completa nesta segunda-feira, 13, quatro anos à frente da Igreja Católica.
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Em 13 de março, Jorge Mario Bergoglio é apresentado como Francisco, sucessor de Bento XVI / Foto: L’Osservatore Romano

Jorge Mario Bergoglio assumiu o papado após a renúncia de Bento XVI anunciada em 28 de fevereiro de 2013. Após dois dias de conclave e cinco rodadas de votação, os 115 cardeais eleitores reunidos na Capela Sistina elegeram o, naquele ano, arcebispo de Buenos Aires, como novo pontífice da Igreja Católica, em 13 de março, às 20h12 (horário de Brasília).

Francisco é o primeiro papa latino-americano da história. É também o primeiro papa nascido no Hemisfério Sul e o primeiro proveniente da Ordem dos Jesuítas.

Até este ano, Francisco já realizou: 226 Angelus, 178 audiências gerais, 24 viagens apostólicas e duas Jornadas Mundiais da Juventude. Escreveu duas exortações apostólicas (Amoris Laeticia e Evangelii Gaudium), uma Bula (Misericordie vultus), duas encíclicas (Laudato Si e Lumen Fidei), além de constituições apostólicas,  cartas, discursos, homilias, motu proprios e mensagens.

Fonte: Canção Nova