sexta-feira, 30 de setembro de 2016

26ª Semana Comum - Sexta-feira 30/09/2016

Evangelho (Lc 10,13-16)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Carfanaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Voto consciente: entenda funções de prefeitos e vereadores

Em outubro, mais de 144 milhões de eleitores têm a importante tarefa de decidir quem vai administrar as cidades brasileiras

André Cunha
Da redação

A cada quatro anos, no primeiro domingo de outubro, os brasileiros vão às urnas para escolher seus representantes políticos municipais. Prefeitos e vereadores são eleitos por voto direto da população para administrar as respectivas cidades.

Mais de 463 mil vereadores registraram candidaturas junto à Justiça Eleitoral; para o cargo de prefeito, foram 16.564. Ou seja, muitas opções; se são boas ou não, cabe ao eleitor verificar. Para isso, ele precisa partir de um princípio: conhecer a função de cada cargo pleiteado.

Entre as atribuições exclusivas do prefeito, por exemplo, estão a limpeza pública, a manutenção de praças e ruas e a organização do trânsito. Outras tarefas são feitas em parceria com os governos estadual e federal, como a saúde, por exemplo.
 
Para realizar suas tarefas, as prefeituras contam principalmente com o dinheiro arrecadado pelo IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços). Essa verba é acrescida pelo aporte do Governo Federal.

O prefeito é quem decide para onde vai esse dinheiro e precisa da aprovação da Câmara dos Vereadores para tal destino. A população deve fiscalizar o trabalho do prefeito e, sempre que suspeitar de irregularidades, deve encaminhar denúncia ao Ministério Público ou à Câmara dos Vereadores.

Ele vai ditar as leis necessárias para esse objetivo, sem, contudo, ter nenhum poder de execução administrativa. Portanto, não pode prometer, já que não tem poderes para cumprir e/ou realizar obras, resolver problemas da saúde, da educação, do esporte, da cultura, do lazer, do asfalto, do meio ambiente, do trânsito, dos loteamentos e casas populares, etc.

Portanto, a função do vereador é, basicamente, “fiscalizar” o poder executivo, auxiliar a administração nesses objetivos, por meio de Indicações e/ou Requerimentos.

Vereadores têm quatro funções principais, de acordo com a Justiça Eleitoral:

Função Legislativa: consiste em elaborar as leis que são de competência do Município, discutir e votar os projetos que serão transformados em Leis, buscando organizar a vida da comunidade.

Função Fiscalizadora: o vereador tem o poder e o dever de fiscalizar a administração, cuidar da aplicação dos recursos, a observância do orçamento. Também fiscaliza através do pedido de informações.
 
Função de Assessoramento ao Executivo: esta função é aplicada às atividades parlamentares de apoio e de discussão das políticas públicas a serem implantadas por programas governamentais, via plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual (poder de emendar, participação da sociedade e a realização de audiências públicas).

Função Julgadora: a Câmara tem a função de apreciação das contas públicas dos administradores e da apuração de infrações político-administrativas por parte do Prefeito e dos Vereadores.

Agora, será que prefeitos e vereadores cumprem mesmo suas funções?

Para a cientista política, Dora Soares, a maioria não. Segundo ela, os políticos brasileiros, em sua maioria, desempenham de forma equivocada e mal intencionada as suas funções.
A especialista destaca que a política brasileira ainda é muito elementar, com vínculos no coronelismo e na escravidão, e que a democracia ainda não se desenvolve na defesa dos cidadãos, em seu desenvolvimento intelectual e satisfação como indivíduos e coletividade.

“A população brasileira não tem a dimensão de que banca o Estado Brasileiro e que os cargos políticos são públicos e representativos, portanto financiados por ela, com a função de defender seus interesses. Os cidadãos brasileiros não têm um claro projeto de país para que possam fiscalizar e compreender o projeto realizado pelos políticos. Portanto, em minha opinião, os políticos brasileiros, em sua maioria, desempenham de forma equivocada e mal intencionada as suas funções”.

O que é preciso para reverter este cenário?

“Acima de tudo, de uma população cidadã atuante e fiscalizadora e de uma mídia democratizada e comprometida com a formação do pensamento crítico. Uma população educada para a política, para pensar a si mesma e propor seu desejo de futuro. Partidos políticos com projetos claros, que sejam compreendidos pelos cidadãos como grupos em defesa de interesses determinados e não apenas siglas de conglomerados em que cada um se comporta como bem entende. Políticos engajados na defesa da dignidade e qualidade de vida da população, de um Estado Democrático de Direito, construindo mecanismos de fiscalização e acompanhamento do dinheiro público, para uma sociedade mais digna e justa. Uma mídia comprometida com a análise, com a informação, a fiscalização e a defesa de um mundo melhor”, disse a especialista.

Portanto, em outubro, mais de 144 milhões de pessoas, 52% mulheres e 48%, homens, farão a escolha de quem tem as devidas competências para gerenciar seus municípios pelos próximos quatro anos.

Fonte: Canção Nova

Papa: Jubileu é tempo de misericórdia para todos, bons e maus

Em catequese, Papa falou do perdão dado na Cruz e frisou que ninguém está excluído do perdão de Deus

Da Redação, com Rádio Vaticano


papa_catequese
“O perdão na Cruz” foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 28. A reflexão foi baseada no relato do evangelista Lucas sobre os dois malfeitores crucificados com Jesus, que se dirigiram a ele, cada um de um modo.

Morrendo na cruz, inocente entre dois criminosos, cumpre-se a doação de amor de Jesus e a humanidade é salva para sempre. Fica demonstrado, acrescentou o Papa, que a salvação de Deus pode chegar a todos, em qualquer condição, mesmo a mais dolorosa. “Por isso o Jubileu é tempo de graça e misericórdia para todos, bons e maus, estejam em saúde ou na doença. Nada pode nos separar do amor de Cristo!”.

“A quem está crucificado numa cama do hospital, a quem vive recluso num cárcere, a quem está encurralado pelas guerras, eu digo: Levantai os olhos para o Crucificado. Deus está convosco, permanece convosco na cruz e a todos se oferece como Salvador”, acrescentou.

O bom ladrão que respeita Deus

O primeiro malfeitor insultou Jesus na Cruz: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”. Segundo Francisco, esse foi um grito angustiado, diante do mistério da morte, ele sabia que somente Deus podia dar uma resposta de salvação.

Já o segundo malfeitor era o chamado ‘bom ladrão’ e suas palavras foram um modelo maravilhoso de arrependimento, observou o Papa. Primeiro, ele se dirigiu a seu companheiro: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma pena?”, uma expressão que evidencia o temor de Deus – não o medo de Deus – mas o respeito que lhe é devido.

Francisco explicou que o bom ladrão se dirige diretamente a Jesus, confessa abertamente a própria culpa, invoca sua ajuda, chama-O pelo nome, pede a Jesus que se lembre dele: é a necessidade do homem de não ser abandonado. Assim, o condenado à morte se torna modelo do cristão que se entrega a Jesus.

Perdão em gestos concretos

A promessa feita ao bom ladrão – “Hoje estarás comigo no Paraíso” – revela o pleno cumprimento da missão que o trouxe à terra. Desde o início até ao fim, Jesus se revelou como Misericórdia; Ele é verdadeiramente o rosto da misericórdia do Pai: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem». E não se trata apenas de palavras, mas de gestos concretos como no perdão oferecido ao bom ladrão.
Concluindo, o Papa convidou todos a deixarem que a força do Evangelho penetre no coração e console, dê esperança e a certeza íntima de que ninguém está excluído do seu perdão.

Fonte: Canção Nova

26ª Semana Comum - Quinta-feira 29/09/2016

Evangelho (Jo 1,47-51)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 47Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Festa de São Vicente de Paula no Sítio Poço Verde - Upanema/RN


Papa ensina o que fazer diante da desolação espiritual

Na missa desta terça-feira, Francisco reflete sobre três atitudes para vencer a desolação espiritual

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa celebra missa na Casa Santa Marta / Foto: L'Osservatore Romano
Papa celebra missa na Casa Santa Marta / Foto: L’Osservatore Romano

O que acontece em nosso coração quando somos tomados por uma ‘desolação espiritual?’ Foi a pergunta feita pelo Papa Francisco na missa desta manhã, 27, na Casa Santa Marta, centralizada no personagem de Jó. O Papa acentuou a importância do silêncio e da oração para vencer os momentos mais sombrios. Neste dia de São Vicente de Paulo, Francisco ofereceu a missa às Irmãs Vicentinas e as Filhas da Caridade, que trabalham na Casa Santa Marta.

“Jó estava com problemas: havia perdido tudo”. A partir desta leitura, que apresenta Jó despojado de todos os seus bens, inclusive seus filhos, o Papa desenvolveu a homilia. “Jó se sente perdido, mas não maldiz o Senhor”.

Francisco explicou que todos, cedo ou tarde, vivem uma grande desolação espiritual. Jó vive uma grande desolação espiritual e “desafoga” com Deus. É o desabafo de um filho diante de seu pai, disse. O mesmo, faz o profeta Jeremias, que desabafa com o Senhor, mas sem blasfemar.

“A desolação espiritual é uma coisa que acontece com todos nós: pode ser mais forte ou mais fraca, mas é uma condição da alma obscura, sem esperança, desconfiada, sem vontade de viver, que não vê a luz no fim do túnel, que tem agitação no coração e nas ideias. A desolação espiritual nos faz sentir como se nossa alma fosse ‘achatada’: quando não consegue, não quer viver: ‘A morte é melhor!’ desabafa Jó. ‘Melhor morrer do que viver assim’. E nós devemos entender quando nosso espírito está neste estado de tristeza geral, quando ficamos quase sem respiro. Acontece com todos nós, e temos que compreender o que se passa em nosso coração”.

O Papa acrescentou que nessa ocasião devemos nos fazer uma pergunta: “O que se deve fazer quando vivemos estes momentos escuros, por uma tragédia familiar, por uma doença, por alguma coisa que me leva ‘prá baixo’? E explicou que alguns pensam em engolir um comprimido para dormir e tomar distância dos fatos, ou beber ‘dois, três, quatro golinhos’, mas o Papa disse que isto não ajuda e que a liturgia de hoje mostra como lidar com a desolação espiritual.

Resposta no Salmo

A resposta está no Salmo 87, disse Francisco. “Chegue a ti a minha prece, Senhor”. É preciso rezar com força, como disse Jó: gritar dia e noite até que Deus escute.

“É uma oração de bater na porta, mas com força! ‘Senhor, eu estou cheio de desventuras. A minha vida está à beira do inferno. Estou entre aqueles que descem à fossa, sou como um homem sem forças’. Quantas vezes nós sentimos assim, sem forças. E esta é a oração.  O Senhor mesmo nos ensina como rezar nestes momentos difíceis. ‘Senhor, me lançaste na fossa mais profunda. Pesa sobre mim a Tua cólera. Chegue a Ti a minha oração’. Esta é a oração: assim devemos rezar nos piores momentos, nos momentos mais escuros, mais desolados, mais esmagados, que nos esmagam mesmo. Isto é rezar com autenticidade. E também desabafar como desabafou Jó com os filhos. Como um filho”.

O Livro de Jó, em seguida, fala do silêncio dos amigos, disse o Papa. Diante de uma pessoa que sofre, as palavras podem ferir. O que conta é estar perto, fazer sentir a proximidade, mas não fazer discursos.

“Quando uma pessoa sofre, quando uma pessoa se encontra na desolação espiritual você tem que falar o mínimo possível e você tem que ajudar com o silêncio, a proximidade, as carícias, com a sua oração diante do Pai”.

Resumo das três atitudes para vencer a desolação espiritual

De maneira didática, em resumo, Francisco disse que: em primeiro lugar é preciso reconhecer os momentos de desolação espiritual e se perguntar por quê? Em segundo lugar é preciso  rezar ao Senhor, como na liturgia de hoje, com o Salmo 87, ‘Chegue a Ti a minha oração, Senhor’. E em terceiro lugar quando se está diante de uma pessoa que sofre, que está na desolação completa, é preciso o silêncio, silêncio com amor, proximidade e ternura e não discursos.

“Rezemos ao Senhor para que nos conceda essas três graças: a graça de reconhecer a desolação espiritual, a graça de rezar quando estivermos submetidos a este estado, e também a graça de saber acolher as pessoas que passam por momentos difíceis de tristeza e de desolação espiritual”.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Bispos católicos e anglicanos vão celebrar 50 anos de diálogo

Uma peregrinação vai celebrar os 50 anos de diálogo entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana, iniciado oficialmente em 1966 com a “Declaração Comum”

Da redação, com Rádio Vaticano

Trinta e seis bispos, representando as comunidades católicas e anglicanas de todo o mundo, farão uma peregrinação a Cantuário e a Roma, para celebrar os 50 anos de diálogo oficial entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana, iniciado oficialmente em 1966 com a “Declaração Comum” assinada por Paulo VI e pelo então Arcebispo de Cantuária, Michael Ramsey.

Em Cantuária, a peregrinação viverá o seu primeiro momento celebrativo com a peregrinação ao túmulo de São Tomás Becket, mesmo local onde, em 1982, João Paulo II e o então Arcebispo Robert Runcie rezaram juntos à “pedra fundamental” na história recente das relações entre católicos e anglicanos.

A iniciativa é uma promoção da Iarcuum (International Anglican-Roman Catholic Commission for Unity and Mission – Comissão Internacional pela Unidade e a Missão). A organização foi criada no ano 2000, como ponto de referência pastoral no diálogo entre Roma e Cantuária, e atualmente presidida pelo Arcebispo católico de Regina (Canadá) Dom Donald Bolen e pelo Bispo anglicano Dom David Hamid.

5 de outubro

No dia 5 de outubro será concluída a peregrinação e aberto um Simpósio acadêmico na Pontifícia Universidade Gregoriana. Mas o momento mais importante do dia será na Igreja São Gregorio al Celio, a igreja católica que teve como Prior o monge Agostinho, quando em 595 foi enviado pelo Papa Gregório a evangelizar as populações anglo-saxônicas.

Lá, o Papa Francisco e o Arcebispo Justin Welby rezarão juntos, presidindo um rito durante o qual, aos Bispos presentes, será confiado o mandato de prosseguir o diálogo na vida cotidiana das próprias comunidades.

Na Igreja Católica e na Comunhão Anglicana, Agostinho é venerado como um santo, um proeminente Doutor da Igreja e o Patrono dos agostinianos. Sua festa é celebrada no dia de sua morte, 28 de agosto. Muitos protestantes, especialmente os calvinistas, consideram Agostinho como um dos “pais teológicos” da Reforma Protestante por causa de suas doutrinas sobre a salvação e graça divina.

História de diálogo

A partir de sexta-feira, dia 2, a IARCUUM estará reunida na Grã Bretanha para falar do caminho percorrido nestes cinquenta anos e, em particular, do documento “Crescer juntos na unidade e na missão” – texto em que, em 2007, católicos e anglicanos resumiram os frutos e os novos desafios abertos pelo diálogo teológico entre as duas comunidades.

A história desse diálogo começou, na realidade, já em 1960, com o primeiro encontro entre um Papa, João XXIII, e um Primaz anglicano, Geoffrey Francis Fisher. Naquela ocasião, porém, tratou-se de uma visita de caráter privado.

Para se chegar a um encontro oficial, foi necessário esperar até 24 de março de 1966, quando Paulo VI e o Arcebispo Ramsey assinaram pela primeira vez uma Declaração Comum.

Desde então, por meio do ARCIC – organismo de debate teológico entre as duas Confissões – chegou-se à elaboração de numerosos documentos comuns sobre temas como a Eucaristia, o Ministério Ordenado, Maria, a eclesiologia.

Os repetidos encontros entre os Pontífices e os Primazes anglicanos (o últimos há poucos dias, em Assis) fez crescer as relações fraternas entre Roma e Cantuária, apesar dos desgastes criados pelas divisões também sobre questões novas, como o tema do sacerdócio feminino, ordenação de bispos mulheres, ou a homossexualidade.

FONTE: CANÇÃO NOVA

26ª Semana Comum - Quarta-feira 28/09/2016

Evangelho (Lc 9,57-62)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 57enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”.
58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”. 59Jesus disse a outro: “Segue-me”. Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”. 60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”. 61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”. 62Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Padres serão transferidos e iniciam novo trabalho pastoral em janeiro de 2017

O bispo Dom Mariano Manzana e o Conselho Presbiteral anunciam as mudanças do clero nos serviços pastorais da Diocese de Mossoró. A comunicação foi feita hoje, segunda-feira, 26, durante a Espiritualidade do Clero, no Santuário do Lima, em Patu/RN.
Padre Raimundo Felipe deixa a Paróquia de São João Batista e assume a nova área da Sagrada Família.
Padre Ivan dos Santos deixa a Paróquia de Luis Gomes e assume a Paróquia de São João Batista, em Mossoró.
Padre Francisco Jorge Pascoal assume a Paróquia de Luis Gomes.
Padre Maciel Rodrigues deixa a Paróquia de Apodi para se dedicar ao Mestrado em Teologia.
Padre Francisco das Chagas Costa deixa a Paróquia de Itaú e assume a Paróquia de Apodi.
Padre Francinaldo Macário da Silva deixa a Paróquia de Upanema e assume a Paróquia de Itaú.
Padre José Milton de Oliveira Júnior deixa a Paróquia de Baraúna e assume a Paróquia de Upanema.
Padre Deivid Franklin de Aquino assume como Administrador Paroquial da Paróquia de Baraúna.
Padre Thiago  Batista da Luz deixa a Paróquia de Almino Afonso por decisão da sua Congregação MSF e Padre Zioneudo de Sá Gois deixa a Paróquia de São Miguel para assumir a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Almino Afonso.
  Padre Raimundo Alexandre de Oliveira deixa São João Batista em Assu e assume a paróquia de Martins.
   Padre Dian Carlos deixa Martins e assume a Paróquia de São João Batista, em Assu.
* Criação  no dia 20.12.2016 da Área Pastoral da Sagrada Família, no bairro 30 de setembro, em Mossoró.

SANTO DO DIA - São Vicente de Paulo, grande sacerdote

sao-vicente-de-pauloSabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração

“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mat 22,37.39).

Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.

Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.

A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).

Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.

São Vicente de Paulo, rogai por nós!

26ª Semana Comum - Terça-feira 27/09/2016

Evangelho (Lc 9,51-56)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

SANTO DO DIA - São Cosme e São Damião, padroeiros dos farmacêuticos e médicos

São Cosme e São DamiãoCom a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma

Hoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano 300 da era cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:
“Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!”

Diante da insistência, quanto à adoração aos deuses, responderam: “Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!”

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.

São Cosme e São Damião, rogai por nós!

26ª Semana Comum - Segunda-feira 26/09/2016

Evangelho (Lc 9,46-50)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando, pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”.
49João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 25 de setembro de 2016

"Anunciar esperança de Jesus é levar alegria", diz Papa a catequistas

Cerca de 15 mil catequistas participaram da Santa Missa presidida pelo Papa Francisco por ocasião do Jubileu dos Catequistas

Da redação, com Rádio Vaticano

Neste domingo 25, o Papa Francisco presidiu a celebração Eucarística pelo Jubileu dos Catequistas que teve início na última sexta-feira, 23, e prosseguiu no sábado com momentos de reflexão e oração em várias igrejas romanas. Participaram da Missa cerca de 15 mil catequistas provenientes de várias partes do mundo.
Em sua homilia, o Pontífice sublinhou que o Apóstolo Paulo dirige a Timóteo, e a nós também, algumas recomendações. Pede para guardar o “mandamento íntegro e sem mancha”. Fala apenas de um mandamento a fim de que o nosso olhar se mantenha fixo no que é essencial para a fé.

Anúncio pascal

“São Paulo não recomenda uma multidão de pontos e aspectos, mas sublinha o centro da fé. Este centro em torno do qual tudo gira, este coração pulsante que dá vida a tudo é o anúncio pascal, o primeiro anúncio: O Senhor Jesus ressuscitou, o Senhor Jesus nos ama e deu a vida por nós. Ressuscitado e vivo, está ao nosso lado e se interessa por nós todos os dias. Nunca devemos nos esquecer disso.”

Francisco diz também que neste Jubileu dos Catequistas, é pedido para não se cansar de colocar em primeiro lugar o anúncio principal da fé: o Senhor ressuscitou. “Não existem conteúdos mais importantes, nada é mais firme e atual. Todo conteúdo da fé torna-se perfeito se estiver ligado a este centro, se for permeado pelo anúncio pascal. Se ficar isolado, perde sentido e força. Somos chamados continuamente a viver e anunciar a Boa Nova do amor do Senhor.”
O mandamento de que fala São Paulo faz pensar também no mandamento novo de Jesus: Que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
“É amando que se anuncia o Deus-Amor: nunca impondo a verdade e nem obstinando-se em torno de alguma obrigação religiosa ou moral.”

Pessoa viva

“Anuncia-se Deus, encontrando as pessoas, com atenção à sua história e ao seu caminho. Porque o Senhor não é uma ideia, mas uma Pessoa viva: a sua mensagem se comunica através do testemunho simples e verdadeiro, da escuta e acolhimento, da alegria que se irradia. Não se fala bem de Jesus, quando nos mostramos tristes; nem se transmite a beleza de Deus limitando-nos a fazer sermões bonitos. O Deus da esperança se anuncia vivendo no dia a dia o Evangelho da caridade, sem medo de o testemunhar inclusive com novas formas de anúncio.”
O Papa disse ainda que o Evangelho deste domingo ajuda a compreender o que significa amar, especialmente a evitar alguns riscos. Na parábola, há um homem rico que não se dá conta de Lázaro, um pobre que jazia ao seu portão.
“Na realidade, este rico não faz mal a ninguém, não se diz que é mau; e todavia tem uma enfermidade pior que a de Lázaro, apesar de este estar coberto de chagas. Este rico sofre duma forte cegueira, porque não consegue olhar para além do seu mundo, feito de banquetes e roupas finas. Não vê além da porta de sua casa, onde jazia Lázaro, porque não se importa com o que acontece fora. Não vê com os olhos, porque não sente com o coração. No seu coração, entrou a mundanidade que anestesia a alma”.

Buraco negro

“A mundanidade é como um buraco negro que engole o bem, que apaga o amor, que absorve tudo no próprio eu. Então só se veem as aparências e não nos damos conta dos outros, porque nos tornamos indiferentes a tudo. Quem sofre desta grave cegueira, assume muitas vezes comportamentos estrábicos: olha com reverência as pessoas famosas, de alto nível, admiradas pelo mundo, e afasta o olhar dos inúmeros Lázaros de hoje, dos pobres e dos doentes, que são os prediletos do Senhor.”
O Santo Padre diz ainda que o Senhor olha para quem é transcurado e rejeitado pelo mundo e afirma que Lázaro é o único personagem, em todas as parábolas de Jesus, a ser chamado pelo nome.
“O seu nome significa Deus ajuda. Deus não o esquece, o acolherá no banquete de seu Reino, juntamente com Abraão, numa comunhão rica de afetos. Ao contrário, na parábola, o homem rico não tem sequer um nome; a sua vida cai esquecida, porque quem vive para si mesmo não faz a história. A insensibilidade de hoje escava abismos intransponíveis para sempre.”

Pobreza e dignidade

O Papa frisou que “há outro detalhe na parábola: um contraste. A vida opulenta deste homem sem nome é descrita com ostentação: tudo nele são carências e direitos, tudo é espalhafatoso. Mesmo na morte, insiste em ser ajudado e pretende os seus interesses. Ao invés, a pobreza de Lázaro é expressa com grande dignidade: da sua boca não saem lamentações, protestos nem palavras de desprezo. É uma válida lição.”
“Como servidores da palavra de Jesus, somos chamados a não ostentar aparência, nem procurar glória; não podemos sequer ser tristes e lastimosos. Não sejamos profetas da desgraça, que se comprazem em lobrigar perigos ou desvios; não sejamos pessoas que vivem entrincheiradas nos seus ambientes, proferindo juízos amargos sobre a sociedade, sobre a Igreja, sobre tudo e todos, poluindo o mundo de negatividade. O ceticismo lamentoso não se coaduna com quem vive familiarizado com a Palavra de Deus.”

Esperança

Segundo o Papa Francisco, quem anuncia a esperança de Jesus é portador de alegria e vê longe, porque sabe olhar para além do mal e dos problemas. Ao mesmo tempo, vê bem de perto, porque está atento ao próximo e às suas necessidades.
“Hoje o Senhor nos pede isso: diante dos inúmeros Lázaros que vemos, somos chamados a inquietar-nos, a encontrar formas de os atender e ajudar, sem delegar sempre a outras pessoas nem dizer: Ajudo você amanhã. O tempo gasto socorrendo é tempo doado a Jesus, é amor que permanece: é o nosso tesouro no céu, que nos asseguramos aqui na terra”.
O Santo Padre concluiu a homilia pedindo a Deus para que “nos dê a força de viver e anunciar o mandamento do amor, vencendo a cegueira da aparência e as tristezas mundanas. Que Ele nos torne sensíveis aos pobres, que não são um apêndice do Evangelho, mas página central, sempre aberta diante de nós”.

FONTE: CANÇÃO NOVA

26º Domingo do Tempo Comum - 25/09/2016

Anúncio do Evangelho (Lc 16,1-13)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós!
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, Jesus dizia aos discípulos: 1“Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’.
3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’.
5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!’
7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega a tua conta e escreve oitenta’.
8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. 9E eu vos digo: usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas.
10Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso?
13Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 24 de setembro de 2016

25ª Semana Comum - Sábado 24/09/2016

Evangelho (Lc 9,43b-45)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 43btodos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

CNBB emite nota em defesa da integridade da vida

A instituição católica condena o abordo como uma das medidas de vigilância em saúde, relativas ao vírus da dengue, chikungunya e zika

Da redação, com CNBB

O Conselho Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nesta quarta-feira, 21, uma nota oficial para manifestar a posição do episcopado com relação à Ação Direta de Inconstitucionalidade-ADI 5581 que tramita no Supremo Tribunal Federal-STF. Essa ADI questiona a lei 13.301/2016 que trata da adoção de medidas de vigilância em saúde, relativas ao vírus da dengue, chikungunya e zika.

Os bispos concordam que é urgente “que o Governo implemente políticas públicas para enfrentar efetivamente o vírus da zika, como, por exemplo, um eficiente diagnóstico e acompanhamento na rede pública de saúde”. No entanto, consideram estranho e indigno que se introduza nesse contexto da ADI a questão do aborto: “É uma incoerência que ela defenda os direitos da criança afetada pela síndrome congênita e, ao mesmo tempo, elimine seu direito de nascer”.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DA CNBB EM DEFESA DA INTEGRIDADE DA VIDA

“ Escolhe, pois, a vida, para que vivas. ” (Dt 30,19b)

O Conselho Episcopal Pastoral – CONSEP, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 20 e 21 de setembro de 2016, vem manifestar sua posição com relação a Ação Direta de Inconstitucionalidade-ADI 5581 que tramita no Supremo Tribunal Federal-STF. Essa ADI questiona a lei 13.301/2016 que trata da adoção de medidas de vigilância em saúde, relativas ao vírus da dengue, chikungunya e zika.

Urge, de fato, como pede a ADI, que o Governo implemente políticas públicas para enfrentar efetivamente o vírus da zika, como, por exemplo, um eficiente diagnóstico e acompanhamento na rede pública de saúde. Além disso, seja estendido por toda a vida o benefício para criança com microcefalia e não por apenas três anos, como estabelece o artigo 18 da lei 13.301/2016. Ao contrário do que prevê o parágrafo segundo desse artigo, o benefício seja concedido imediatamente ao nascimento da criança e não após a cessação do salário maternidade.

Causa-nos estranheza e indignação a introdução do aborto na ADI. É uma incoerência que ela defenda os direitos da criança afetada pela síndrome congênita e, ao mesmo tempo, elimine seu direito de nascer. Nenhuma deficiência, por mais grave que seja, diminui o valor e a dignidade da vida humana e justifica o aborto. “Merecem grande admiração as famílias que enfrentam com amor a difícil prova de um filho com deficiência. Elas dão à Igreja e à sociedade um precioso testemunho de fidelidade ao dom da vida” (Papa Francisco, Amoris Laetitia, 47).

Repudiamos o aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente, as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias. São atitudes que utilizam os mais vulneráveis para colocar em prática interesses de grupos que mostram desprezo pela integridade da vida humana.

As paralimpíadas trouxeram uma lição a ser assimilada por todos. O sentimento humano que brota da realidade dos atletas paralímpicos, particularmente das crianças que participaram das cerimônias festivas, nasce da certeza de que a humanidade se revela ainda mais na fragilidade.
Solidarizamo-nos com as famílias que convivem com a realidade da microcefalia e pedimos às nossas comunidades que lhes ofereçam acolhida e apoio. Rogamos a proteção de Nossa Senhora, Mãe de Jesus, para todos os brasileiros e brasileiras.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Fonte: Canção Nova

"Caminhada da Misericórdia" coloca jovens em peregrinação

Jovens vão a pé do Santuário Nacional, em Aparecida, ao Santuário do Pai das Misericórdias, em Cachoeira Paulista

Assessoria Canção Nova

O Santuário do Pai das Misericórdias será o destino final de centenas de jovens neste domingo, 25. Eles sairão em peregrinação a pé do Santuário Nacional de Aparecida, no sábado, 24, às 19h45, rumo à Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP). É a “Caminhada da Misericórdia”, uma das ações do Projeto JUMI (Juventude em Missão), em preparação para os 300 Anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Antes de sair em caminhada, os jovens participarão de uma missa, às 18h, no Altar Central do Santuário. Na sequência, por volta das 19h30, farão um aquecimento para percorrer os 37,5 km de distância entre Aparecida e Cachoeira Paulista. No percurso, haverá momentos de oração, animação e reflexão, com pontos de apoio para hidratação e lanche.

Os missionários redentoristas, padre João Batista de Almeida, reitor do Santuário Nacional de Aparecida, e padre Marcelo Magalhães, diretor espiritual dos projetos para juventude no Santuário Nacional, acompanharão a caminhada. A chegada ao Santuário do Pai das Misericórdias está prevista para 7h. Após a acolhida, terão um tempo livre para o café da manhã e, às 8h, passarão pela Porta Santa.

Para encerrar esse momento de fé e unidade, o Santuário do Pai das Misericórdias receberá uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, que será exposta durante todo o dia e depois ficará permanente na Capela São João Paulo II.

“A família Canção Nova está muito feliz por fazer parte desse projeto e poder proporcionar à juventude católica essa experiência de superação para o corpo e para a alma. Certos de que a Mãe Aparecida os fortalecerá, e o Pai Misericordioso os receberá com todo amor”, declara o vice-reitor do Santuário do Pai das Misericórdias, padre Marcio Prado.

Não é obrigatório fazer a inscrição para participar da Caminhada. Porém, aqueles que fizerem seu cadastro receberão um kit do projeto JUMI, com mochila, colete, lanterna e um terço personalizado da “Caminhada da Misericórdia”. Mais informações no link: www.a12.com/santuario-nacional/jumi/caminhada-da-misericordia.

Fonte: Canção Nova

25ª Semana Comum - Sexta-feira 23/09/2016

Evangelho (Lc 9,18-22)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém.
22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Papa indica perdão e doação como pilares da vida fraterna

“Misericordiosos como o Pai” foi o tema da catequese desta  quarta, quando o Papa indicou caminhos para a convivência fraterna

Da Redação, com Rádio Vaticano 
Papa pede aos fiéis atenção para com os mais pobres e excluídos / Foto: Reprodução CTV
O cristão deve perdoar porque foi perdoado, lembra o Papa aos fiéis nesta quarta-feira/ Foto: Reprodução CTV

Dando continuidade ao ciclo de catequeses sobre misericórdia, nesta quarta-feira, 21, o Papa Francisco refletiu sobre o tema “misericordiosos como o Pai”. O Santo Padre destacou que o perdão é o coração da misericórdia e, ao lado da doação, constitui o pilar para a convivência fraterna.

Francisco explicou que, quando Jesus pede que o homem seja misericordioso, não pensa na quantidade, mas no compromisso dos discípulos se tornarem sinais, canais, testemunhas da misericórdia infinita de Deus. Por isso, a Igreja só pode ser sacramento da misericórdia de Deus no mundo, em todos os tempos e por toda a humanidade.

Na prática, acrescentou Francisco, ser misericordioso significa saber perdoar e doar-se. Jesus não pretende subverter o decurso da justiça humana, todavia recorda aos discípulos que para ter relações fraternas é preciso suspender os juízos e as condenações.

“O cristão deve perdoar. Por quê? Porque foi perdoado. Todos nós que estamos aqui nesta Praça fomos perdoados. Todos nós, em nossas vidas, sentimos necessidade do perdão de Deus. Porque fomos perdoados, devemos perdoar. Todos os dias rezamos no Pai-Nosso: perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Assim é fácil perdoar. Se Deus me perdoou porque não posso perdoar? Sou maior que Deus? Entenderam bem isso?

O Pontífice lembrou ainda que julgar e condenar o irmão que peca é errado, pois ninguém está acima do outro que erra, mas sim tem o dever de recuperá-lo à dignidade de filho de Deus e de acompanhá-lo no caminho de conversão. “Deus não quer renunciar a nenhum de seus filhos”, frisou o Pontífice.

Perdoar é o primeiro pilar que sustenta a comunidade cristã, disse. O segundo é doar-se. Estar dispostos a doar-se obedece a uma lógica coerente: na medida em que se recebe de Deus, se doa ao irmão, e na medida em que se doa ao irmão, se recebe de Deus! Portanto, concluiu o Papa, o amor misericordioso é o único caminho a percorrer.

“Quanta necessidade temos todos nós de sermos um pouco mais misericordiosos, de não falar mal dos outros, de não julgar, de não falar mal com críticas, com inveja, com ciúme. Não! Perdoar, ser misericordiosos, viver a nossa vida no amor e doar. Este amor permite aos discípulos de Jesus não perder a identidade recebida por Ele, e reconhecer-se como filhos do mesmo Pai. Não se esqueçam disso: misericórdia e dom. Perdão e doação. E assim o coração se alarga no amor. Ao invés o egoísmo, a raiva faz com o coração se torne pequeno, duro como uma pedra. O que vocês preferem: um coração de pedra ou um coração cheio de amor?, perguntou aos fiéis na Praça. Se preferirem um coração repleto de amor, sejam misericordiosos!”, concluiu.

Alzheimer

Ao final da Audiência, Francisco recordou que neste dia 21 de setembro celebra-se o 23º Dia Mundial do Doente de Alzheimer, que este ano tem como tema “Lembre-se de mim”.
“Convido todos os presentes a ‘lembrarem-se’, com a solicitude de Maria e com a ternura de Jesus Misericordioso, dos que padecem deste mal e de seus familiares para que sintam a nossa proximidade. Rezemos também pelas pessoas que assistem os doentes, que sabem colher suas necessidade, inclusive as mais imperceptíveis, porque vistos com olhos repletos de amor”.

Fonte: Canção Nova

25ª Semana Comum - Quinta-feira 22/09/2016

Evangelho (Lc 9,7-9)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo, e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Em Assis, Papa pede compaixão com os “sedentos” de hoje

No Dia Mundial de Oração pela Paz, Papa pediu comprometimento dos cristãos para ajudar os necessitados deste mundo

Jéssica Marçal
Da Redação
Francisco durante seu discurso na oração ecumênica em Assis / Foto: Reprodução CTV
Francisco durante seu discurso na oração ecumênica em Assis / Foto: Reprodução CTV

Que os fiéis tenham compaixão por todos os sedentos de hoje, pediu o Papa Francisco na oração ecumênica realizada em Assis, Itália, nesta terça-feira, 20, por ocasião do Dia Mundial de Oração pela Paz.

Em seu discurso, o Papa fez alusão às palavras de Jesus crucificado – “Tenho sede”- para falar da “sede” que a humanidade tem nos dias de hoje. Ele lembrou que Santa Teresa de Calcutá quis apagar a sede de amor de Jesus na cruz através do serviço aos mais pobres dos pobres. A forma de saciar Jesus, disse o Papa, é o amor compassivo para com as misérias alheias.

“No Juízo, chamará ‘benditos’ aqueles que deram de beber a quem tinha sede, aqueles que ofereceram amor concreto a quem estava necessitado: ‘Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes’”.

Essas palavras de Jesus, segundo o Papa, convidam o homem ao acolhimento; na voz de Jesus “Tenho sede”, é possível ouvir a voz dos que sofrem, dos inocentes a quem é negada a luz do mundo.

O Patriarca Bartolomeu (esq.), o Papa Francisco e o primaz da Igreja na Inglaterra, Justin Welby / Foto: Reprodução CTV
O Patriarca Bartolomeu (esq.), o Papa Francisco e o primaz da Igreja na Inglaterra, Justin Welby / Foto: Reprodução CTV

“Imploram paz as vítimas das guerras que poluem os povos de ódio e a terra de armas; imploram paz os nossos irmãos e irmãs que vivem sob a ameaça dos bombardeamentos ou são forçados a deixar a casa e emigrar para o desconhecido, despojados de tudo. Todos eles são irmãos e irmãs do Crucificado, pequeninos do seu Reino, membros feridos e sedentos da sua carne. Têm sede. Mas, frequentemente, é-lhes dado, como a Jesus, o vinagre amargo da rejeição”.

Francisco afirmou que, muitas vezes, esses sedentos se deparam com a indiferença alheia, com o egoísmo e “frieza de quem apaga o seu grito de ajuda com mesma facilidade com que muda de canal na televisão”.

“Na cruz, árvore de vida, o mal foi transformado em bem; também nós, discípulos do Crucificado, somos chamados a ser ‘árvores de vida’, que absorvem a poluição da indiferença e restituem ao mundo o oxigênio do amor. Do lado de Cristo, na cruz, saiu água, símbolo do Espírito que dá a vida; do mesmo modo saia de nós, seus fiéis, compaixão por todos os sedentos de hoje”.

Oração

Cristãos acenderam vela por cada uma das intenções de oração pela paz / Foto: Reprodução CTV
Cristãos acenderam vela por cada uma das intenções de oração pela paz / Foto: Reprodução CTV

Também discursaram no momento de oração o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, e o primaz da Igreja na Inglaterra, Justin Welby. Após os três discursos, foram apresentadas as intenções de oração pela paz em vários países atingidos por conflitos. Para cada intenção, foi acendida uma vela.
Simultaneamente aos cristãos, outros líderes religiosos e fiéis de outras religiões também se reuniram em vários pontos de Assis para um momento de oração, em suas respectivas crenças, para rezar pela paz.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Pontifícias Obras Missionárias apresentam Campanha Missionária 2016


coletiva pom

Materiais da Campanha Missionária que foram distribuídos para as 276 dioceses e prelazias do Brasil

CNBB

A Campanha Missionária de 2016 foi apresentada à imprensa nesta segunda-feira, 19, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília.

A coletiva de imprensa contou com a participação do bispo auxiliar de São Luís (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Eclesial, Dom Esmeraldo Barreto, do diretor nacional das POM, padre Maurício da Silva Jardim e do secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Cleber Buzatto.

O tema da campanha deste ano é “Cuidar da Casa Comum é a nossa missão”. O assunto está estreitamente ligado à Encíclica Laudato Si e ao tema da Campanha da Fraternidade deste ano que tratou do Saneamento Básico.

“O Papa Francisco mostrou-nos a associação íntima que existe entre a vida dos pobres e as fragilidades do Planeta”, afirmou Dom Esmeraldo.

Ele considera que a Campanha Missionária que oferece material específico para as comunidades refletirem sobre o tema tem como objetivo chamar a atenção para o compromisso de todos – especialmente dos cristãos – com o cuidado em relação ao Planeta, à “ Casa Comum”.

“É preciso considerar o sentido humano da Ecologia” e “buscar um novo estilo de vida que olhe a integração de tudo”, concluiu Dom Esmeraldo.

Respeito e reciprocidade

Cleber Buzatto sublinhou o exemplo dos povos originários no cuidado com a Natureza. Ele lembrou que 305 povos indígenas falando 274 línguas diferentes têm uma matriz semelhante no cuidado com a Natureza marcado pelo respeito e a reciprocidade”.

Uma lógica que contradiz a prática da sociedade hegemônica no Brasil que lida com a Natureza por meio da posse e da exploração até a exaustão. Ele ainda disse que o CIMI deseja que a Campanha Missionária seja uma oportunidade para todos refletirem, debaterem e rezarem sob a inspiração das palavras do Papa Francisco ao pedir maior ênfase na cultura da proximidade e do encontro.

Ao destacar o tema da Campanha, padre Maurício Jardim, recordou que o Papa Leão XIII, no final do século XIX já resumiu que a missão se faz com os joelhos que rezam, com as mãos que partilham e com os pés que levam ao caminho para lugares distantes.

“Tudo está interligado”, disse o diretor das POM. “Pode-se cooperar com a Campanha Missionária, portanto, por meio da comunhão espiritual, a oração; da comunhão material, a partilha de recursos participando da coleta nacional missionária no dia 23 de outubro e a disposição para a missão ad gentes, por meio daqueles que podem ir ser missionários em outros povos”, comentou padre Mauricio.

Foram apresentados pelo diretor das POM os materiais da Campanha Missionária que foram distribuídos para as 276 dioceses e prelazias do Brasil: cartazes com o tema e lema da Campanha, 220 mil livrinhos e 22 mil DVDs da Novena Missionária, Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões (22 de outubro), oração dos fiéis para o quarto domingo de outubro; envelopes para a coleta nacional e seis versões de marcadores de página.

Mais informações: www.pom.org.br

SANTO DO DIA - São Mateus apóstolo e evangelista

São MateusDeixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza

A Igreja celebra hoje, de forma especial, a vida de São Mateus apóstolo e evangelista, cujo nome antes da conversão era Levi. Morava e trabalhava como coletor de impostos em Cafarnaum, na Palestina. Quando ouviu a Palavra de Jesus: “Segue-me” deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã!

Mateus era um rico coletor de impostos e respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Encontramos no Evangelho de São Lucas a pessoa de Mateus que prepara e convida o Mestre para a grande festa de despedida em sua casa. Assim, uma numerosa multidão de publicanos e outros tantos condenados aos olhos do povo, sentaram-se à mesa com ele e com Àquele que veio, não para os sãos, mas sim para os doentes; não para os justos, mas para os pecadores. Chamando-os à conversão e à vida nova.

Por isso tocado pela misericórdia Daquele a quem olhou e amou, no silêncio e com discrição, livrou-se do dinheiro fazendo o bem.

É no Evangelho de Mateus que contemplamos mais amplamente trechos referentes ao uso do dinheiro, tais como: “Não ajunteis para vós, tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destroem.” e ainda:“Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.” 

Com Judas, porém, ficou o encargo de “caixa” da pequena comunidade apostólica que Jesus formava com os seus. Mateus deixa todo seu dinheiro para seguir a Jesus, e Judas, ao contrário, trai Jesus por trinta moedas!

Este apóstolo a quem festejamos hoje com toda a Igreja, cujo significado do nome é Dom de Deus, ficou conhecido no Cristianismo nem tanto pela sua obra missionária no Oriente, mas sim pelo Evangelho que guiado pelo carisma extraordinário da inspiração pôde escrever, entre 80-90 na Síria e Palestina, grande parte da vida e ensinamentos de Jesus. Celebramos também seu martírio que acabou fechando com a palma da vitória o testemunho deste apóstolo, santo e evangelista.

São Mateus, rogai por nós!

25ª Semana Comum - Quarta-feira 21/09/2016

Evangelho (Mt 9,9-13)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Papa fala da luz da fé e dos perigos que podem apagá-la

Levar adiante a luz da fé, pediu o Papa, dizendo que toda máfia é obscura

Da Redação, com Rádio Vaticano 

É preciso construir a paz a partir das pequenas coisas do dia a dia, explica o Papa / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco preside celebração eucarística na Capela da Casa Santa Marta / Foto: L’Osservatore Romano

O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a Missa na capela da Casa Santa Marta na manhã desta segunda-feira, 19. Em sua homilia, o Pontífice se inspirou no Evangelho do dia, extraído de Mateus, para falar da luz da fé e dos perigos que podem apagá-la.
“Proteger a luz é proteger algo que nos foi dado como dom. E se somos luminosos, somos luminosos neste sentido: por ter recebido o dom da luz no dia do Batismo”. O Papa recordou que, nos primeiros séculos da Igreja, assim como em algumas Igrejas orientais, ainda hoje o Batismo se chama a Iluminação.

Toda máfia é obscura

Francisco destacou que esta luz não deve ser encoberta. “Se você cobre esta luz, de fato, se torna morno ou simplesmente um ‘cristão de nome'”. A luz da fé, disse ainda, é uma luz verdadeira, que Jesus dá no Batismo, não é uma luz artificial, uma luz maquiada. É uma luz suave, serena que não se apaga mais.
O Santo Padre comentou então uma série de comportamentos que podem esconder esta luz, recordando os conselhos que o Senhor oferece justamente para que esta luz não se torne obscura. Antes de tudo, exortou, não deixar esperando quem necessita.
“Jamais adiar: o bem…o bem não tolera ficar na geladeira: o bem é hoje, e se você não o fizer hoje, amanhã não haverá. Não esconder o bem para amanhã: isso de ‘vai, passa depois, o darei amanhã’ encobre fortemente a luz; e também é uma injustiça… Outro modo – são conselhos para não encobrir a luz: não tramar o mal contra o seu próximo, pois ele confia em você. Mas quantas vezes as pessoas têm confiança numa pessoa e esta trama o mal para destruí-la, para sujá-la, para que seja ignorado… É o pequeno pedacinho de máfia que todos nós temos à mão; quem se aproveita da confiança do próximo para tramar o mal é um mafioso! ‘Mas, eu não pertenço a …’: mas esta é máfia, se aproveitar da confiança … E isso encobre a luz. Faz com que se torne obscura. Toda máfia é obscura!”.[

Não invejar os poderosos

O Papa destacou a tentação de sempre brigar com alguém, o prazer de brigar até com quem não fez “nada de mal”. “Sempre procuramos alguma coisa para brigar. Mas no final brigar cansa: não se pode viver. É melhor deixar passar, perdoar, fingir não ver algumas coisas… não brigar continuamente”.
“Um outro conselho que este Pai dá aos filhos para não cobrir a luz: ‘Não invejem o homem violento e não se irritem por todos os seus sucessos, porque o Senhor tem horror do pervertido, enquanto a sua amizade – do Senhor – é para os justos’. E muitas vezes, nós, alguns, temos ciúme, inveja daqueles que têm coisas, que têm sucesso, o que são violentos… Mas repassemos um pouco a história dos violentos, dos potentes… É tão simples: os mesmos vermes que nos comerão, comerão eles também; os mesmos! No final seremos todos iguais. Invejar, ah!, o poder, ter ciúmes… isto cobre a luz”.
Luz da fé
Neste ponto, disse o Papa, fica o conselho de Jesus: “Sejam filhos da luz, e não filhos das trevas; sejam guardiões da luz que lhes foi dada no dia do Batismo. E ainda: não a escondam debaixo da cama, mas cuidem da luz”. E para proteger a luz, destacou, existem estes conselhos para serem praticados todos os dias. “Não são coisas estranhas, todos os dias vemos estas coisas que encobrem a luz”.
“Que o Espírito Santo, que todos nós recebemos no Batismo, nos ajude a não cair nestes maus hábitos que encobrem a luz, e nos ajude a levar adiante a luz recebida gratuitamente, aquela luz de Deus que faz tão bem: a luz da amizade, a luz da mansidão, a luz da fé, a luz da esperança, a luz da paciência, a luz da bondade”.

Fonte: Canção Nova

Papa: rezar ao Deus da paz independente da religião

Na homilia de hoje, Papa comentou o espírito de paz que o leva até Assis, onde líderes religiosos estão reunidos em prol da paz

Da Redação, com Rádio Vaticano
Francisco destaca que não existe deus da guerra; conflito é obra do maligno / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco destaca que não existe deus da guerra; conflito é obra do maligno / Foto: L’Osservatore Romano
Antes de partir para Assis nesta terça-feira, 20, o Papa Francisco celebrou a Missa na capela da Casa Santa Marta. Na homilia, explicou com que espírito partiu para a cidade de São Francisco.
“Não existe um deus da guerra”, disse o Papa, explicando que a guerra, a desumanidade de uma bomba que explode fazendo mortos e feridos, fechando a estrada para a ajuda humanitária que não pode chegar até as crianças, aos idosos e aos doentes é obra do maligno, que quer matar todo mundo. Por isso, é necessário rezar, e também chorar pela paz, todas as religiões unidas na convicção de que “Deus é Deus de paz”.
“Hoje, homens e mulheres de todas as religiões, iremos a Assis. Não para fazer um espetáculo: simplesmente para rezar e rezar pela paz”, foram as primeiras palavras do Papa na homilia. E em todos os lugares, como pediu o Papa numa carta a todos os bispos, hoje foram organizados encontros de oração que convidam os cristãos, os fiéis e todos os homens e as mulheres de boa vontade, de qualquer religião, a rezar pela paz, já que – exclamou novamente o Papa – “o mundo está em guerra! O mundo sofre!”
“Hoje, a Primeira leitura termina assim: ‘Quem tapa os ouvidos ao clamor do pobre, também há de clamar, mas não será ouvido’. Se nós hoje fechamos os ouvidos ao clamor desta gente que sofre sob as bombas, que sofre a exploração dos traficantes de armas, pode ser que, quando caberá a nós, não obteremos respostas. Não podemos fechar os ouvidos ao grito de dor desses nossos irmãos e irmãs que sofrem pela guerra”.

A guerra começa no coração

O Papa afirmou que as pessoas não veem a guerra; elas até se assustam quando há algum ato de terrorismo, mas isso nada tem a ver com o que acontece naqueles países, naquelas terras onde dia e noite as bombas caem e matam crianças, idosos, homens e mulheres. “A guerra está distante? Não! Está muito perto, porque a guerra atinge a todos, a guerra começa no coração”.
“Que o Senhor nos dê paz ao coração, nos tire qualquer vontade de avidez, de cobiça, de luta. Não! Paz, paz! Que o nosso coração seja um coração de homem e mulher de paz. Além das divisões das religiões: todos, todos, todos! Porque todos somos filhos de Deus. E Deus é Deus de paz. Não existe um deus da guerra: aquele que faz a guerra é o maligno, é o diabo, que quer matar todos”.

Sentir vergonha

Diante disso não podem haver divisões de fé, reitera Francisco. Não basta agradecer a Deus porque talvez a guerra “não nos atinge”. Sim, agradeçamos por isso – disse – mas pensemos também nos outros.
“Pensemos hoje não somente nas bombas, nos mortos, nos feridos; mas também nas crianças e idosos a quem a ajuda humanitária não chega com alimentos e remédios. Estão famintos, doentes! Porque as bombas impedem isso. E, enquanto hoje rezamos, seria bom que cada um de nós sentisse vergonha. Vergonha disso: que os humanos, os nossos irmãos, sejam capazes de fazer isso. Hoje, dia de oração, de penitência, de lágrimas pela paz; dia para ouvir o grito do pobre. Este grito que abre nosso coração à misericórdia, ao amor e nos salva do egoísmo”.

Fonte: Canção Nova

25ª Semana Comum - Terça-feira 20/09/2016

Evangelho (Lc 8,19-21)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Papa na catequese: pastores próximos ao povo como Jesus

“É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’”, disse o Papa na catequese de hoje

Da Redação, com Rádio Vaticano
papa_catequese
Papa durante catequese desta quarta-feira / Foto: Reprodução CTV

Que os pastores da Igreja não se afastem do povo, mas sigam o exemplo de Cristo que estava em meio aos pobres para dar a eles a salvação de Deus. Assim disse o Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 14, na Praça São Pedro.
Continuando o ciclo de catequeses sobre misericórdia, Francisco refletiu sobre o tema “Aprendam comigo”, a partir de um trecho do Evangelho de Mateus (Mt 11,28-30). Ele quis explicar o significado das expressões do evangelista: “vinde a mim”, “tomai o meu jugo” e “aprendei de mim”.

Vinde a mim

No primeiro caso, Jesus se dirige aos cansados e oprimidos oferecendo-lhes a sua misericórdia. Neste convite, os pobres viram finalmente uma resposta às suas expectativas. Eles não podiam contar com nenhuma amizade importante, mas tornando-se discípulos de Jesus, recebem a promessa de encontrar consolo para toda a vida. “Uma promessa que na conclusão do Evangelho é estendida a todos os povos”, disse o Papa.
Os fiéis de todo o mundo que atravessam as Portas da Misericórdia em suas catedrais e santuários, em tantas igrejas e hospitais, fazem o mesmo: vão encontrar Jesus, expressam a conversão do discípulo que se põe no seguimento de Jesus, a descoberta da misericórdia do Senhor, infinita e inesgotável.

Jugo é um vínculo com o povo

Com o segundo imperativo, “tomai o meu jugo”, Jesus quer que seus discípulos entrem em comunhão com Ele, se tornem partícipes do mistério de sua cruz e de seu destino de salvação. “É um vínculo que une o povo a Deus. O jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou Cristo antes deles; e por isso, é um jugo leve”, completou Francisco.
Enfim, a exortação “aprendei de mim” feita aos humildes e pequenos, porque compreende os pobres e sofredores e Ele mesmo é pobre e provado pelas dores, tendo carregado sobre suas costas os pecados da humanidade inteira. “Nele, a misericórdia de Deus assumiu a pobreza dos homens, doando a todos a possibilidade da salvação”.

Pastores ‘príncipes’ são um mal para a Igreja

Improvisando, Francisco questionou: “Por que Jesus é capaz de dizer estas coisas? Porque Ele era um Pastor que estava em meio às pessoas, aos pobres. Trabalhava todos os dias junto com eles. Ele não era um ‘príncipe’. É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’. Estes pastores eram repreendidos por Jesus; este não é o espírito de Jesus. Ele dizia, sobre eles: “Façam o que dizem, mas não o que fazem!”.
Concluindo a catequese, o Papa consolou os fiéis, q ue tantas vezes passam por momentos de cansaço e de decepção, recordando as palavras de Deus que dão consolação. Francisco destacou que os fiéis são chamados a aprender com Deus o que significa ‘viver de misericórdia’ e ser ‘instrumentos de misericórdia’.
“Coragem! Não deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor. Não deixemos que nos roubem a esperança de viver esta vida com Ele e com a força da sua consolação”.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Avança processo de canonização de mártires brasileiros

Os mártires de Cunhaú e Uruaçu, padre André de Soveral e padre Ambrósio Ferro e o leigo Mateus Moreira, podem ser os primeiros santos mártires brasileiros

Da Redação, com Rádio Vaticano


martires

O Papa Francisco reconheceu a santidade, sem a necessidade de um milagre após a beatificação, dos padres André de Soveral e Ambrósio Ferro e do leigo Mateus Moreira, conhecidos como Mártires de Cunhaú e Uruaçu. Com esse processo, chamado de equipolência, o Brasil poderá ganhar em breve seus primeiros santos mártires.
O Arcebispo de Natal (RN), Dom Jaime Vieira Rocha, está em Roma até o dia 19 deste mês para tratar sobre o assunto com o Papa Francisco.
“O Papa Francisco autorizou a Congregação para a Causa dos Santos a continuar com o processo que levará a uma canonização por decreto como aconteceu com o beato Anchieta. Em se tratando de processos antigos e sendo martírio dispensa milagres. Nós estamos recebendo relatos de graças alcançadas e assim será com a graça de Deus possível a canonização, é o que esperamos”, diz o arcebispo.

Massacres no Rio Grande do Norte

Além deles, 28 fiéis foram massacrados no Rio Grande do Norte, por tropas a serviço dos calvinistas em 1645, durante a ocupação holandesa.
Os massacres ocorreram em 15 de julho em Cunhaú, atualmente município de Canguaretama, e no dia 3 de outubro, em Uruaçu, município de São Gonçalo do Amarante.

O que é a equipolência?

A “canonização equipolente” demanda três requisitos: a prova da constância e da antiguidade do culto ao candidato a santo, o atestado histórico incontestável de sua fé católica e virtudes, e a amplitude de sua devoção.
A praxe da equipolência goza do mesmo atributo de infalibilidade das canonizações ordinárias, nas quais são exigidos milagres. O Papa Francisco empregou recentemente este procedimento elevando aos altares, por decreto, Angela Foligno, Pedro Fabro e José de Anchieta.
Num passado mais remoto, no século XVIII, Prospero Lambertini, o Papa Bento XIV, usou da canonização equipolente para propor  à veneração dos fiéis os santos Romualdo, Norberto, Bruno, entre outros.

FONTE: CANÇÃO NOVA

SANTO DO DIA - Nossa Senhora das Dores, aponta-nos para uma Nova Vida

Nossa Senhora das DoresNossa Senhora, apontando-nos para uma Nova Vida, não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

24ª Semana Comum - Quinta-feira 15/09/2016

Evangelho (Jo 19,25-27)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.
Ou (escolhe-se um dos Evangelhos)
Evangelho (Lc 2,33-35)
Naquele tempo, 33o pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda quanto de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Papa na catequese: pastores próximos ao povo como Jesus

“É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’”, disse o Papa na catequese de hoje

Da Redação, com Rádio Vaticano
papa_catequese
Papa durante catequese desta quarta-feira / Foto: Reprodução CTV

Que os pastores da Igreja não se afastem do povo, mas sigam o exemplo de Cristo que estava em meio aos pobres para dar a eles a salvação de Deus. Assim disse o Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 14, na Praça São Pedro.
Continuando o ciclo de catequeses sobre misericórdia, Francisco refletiu sobre o tema “Aprendam comigo”, a partir de um trecho do Evangelho de Mateus (Mt 11,28-30). Ele quis explicar o significado das expressões do evangelista: “vinde a mim”, “tomai o meu jugo” e “aprendei de mim”.

Vinde a mim

No primeiro caso, Jesus se dirige aos cansados e oprimidos oferecendo-lhes a sua misericórdia. Neste convite, os pobres viram finalmente uma resposta às suas expectativas. Eles não podiam contar com nenhuma amizade importante, mas tornando-se discípulos de Jesus, recebem a promessa de encontrar consolo para toda a vida. “Uma promessa que na conclusão do Evangelho é estendida a todos os povos”, disse o Papa.
Os fiéis de todo o mundo que atravessam as Portas da Misericórdia em suas catedrais e santuários, em tantas igrejas e hospitais, fazem o mesmo: vão encontrar Jesus, expressam a conversão do discípulo que se põe no seguimento de Jesus, a descoberta da misericórdia do Senhor, infinita e inesgotável.

Jugo é um vínculo com o povo

Com o segundo imperativo, “tomai o meu jugo”, Jesus quer que seus discípulos entrem em comunhão com Ele, se tornem partícipes do mistério de sua cruz e de seu destino de salvação. “É um vínculo que une o povo a Deus. O jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou Cristo antes deles; e por isso, é um jugo leve”, completou Francisco.
Enfim, a exortação “aprendei de mim” feita aos humildes e pequenos, porque compreende os pobres e sofredores e Ele mesmo é pobre e provado pelas dores, tendo carregado sobre suas costas os pecados da humanidade inteira. “Nele, a misericórdia de Deus assumiu a pobreza dos homens, doando a todos a possibilidade da salvação”.

Pastores ‘príncipes’ são um mal para a Igreja

Improvisando, Francisco questionou: “Por que Jesus é capaz de dizer estas coisas? Porque Ele era um Pastor que estava em meio às pessoas, aos pobres. Trabalhava todos os dias junto com eles. Ele não era um ‘príncipe’. É feio para a Igreja quando os Pastores se tornam distantes dos pobres e viram ‘príncipes’. Estes pastores eram repreendidos por Jesus; este não é o espírito de Jesus. Ele dizia, sobre eles: “Façam o que dizem, mas não o que fazem!”.
Concluindo a catequese, o Papa consolou os fiéis, q ue tantas vezes passam por momentos de cansaço e de decepção, recordando as palavras de Deus que dão consolação. Francisco destacou que os fiéis são chamados a aprender com Deus o que significa ‘viver de misericórdia’ e ser ‘instrumentos de misericórdia’.
“Coragem! Não deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor. Não deixemos que nos roubem a esperança de viver esta vida com Ele e com a força da sua consolação”.

Fonte: Canção Nova