quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Neste dia 31/01 a Igreja celebrou o dia de São João Bosco


Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais, era exemplo para os jovens


Nasceu perto de Turim, na Itália, em 1815. Muito cedo conheceu o que significava a palavra sofrimento, pois perdeu o pai tendo apenas 2 anos. Sofreu incompreensões por causa de um irmão muito violento que teve. Dom Bosco quis ser sacerdote, mas sua mãe o alertava: “Se você quer ser padre para ser rico, eu não vou visitá-lo, porque nasci na pobreza e quero morrer nela”.
Logo, Dom Bosco foi crescendo diante do testemunho de sua mãe Margarida, uma mulher de oração e discernimento. Ele teve que sair muito cedo de casa, mas aquele seu desejo de ser padre o acompanhou. Com 26 anos de idade, ele recebeu a graça da ordenação sacerdotal. Um homem carismático, Dom Bosco sofreu. Desde cedo, ele foi visitado por sonhos proféticos que só vieram a se realizar ao longo dos anos. Um homem sensível, de caridade com os jovens, se fez tudo para todos. Dom Bosco foi ao encontro da necessidade e da realidade daqueles jovens que não tinham onde viver, necessitavam de uma nova evangelização, de acolhimento. Um sacerdote corajoso, mas muito incompreendido. Foi chamado de louco por muitos devido à sua ousadia e à sua docilidade ao Divino Espírito Santo.
Dom Bosco, criador dos oratórios; catequeses e orientações profissionais foram surgindo para os jovens. Enfim, Dom Bosco era um homem voltado para o céu e, por isso, enraizado com o sofrimento humano, especialmente, dos jovens. Grande devoto da Santíssima Virgem Auxiliadora, foi um homem de trabalho e oração. Exemplo para os jovens, foi pai e mestre, como encontramos citado na liturgia de hoje. São João Bosco foi modelo, mas também soube observar tantos outros exemplos. Fundou a Congregação dos Salesianos dedicada à proteção de São Francisco de Sales, que foi o santo da mansidão. Isso que Dom Bosco foi também para aqueles jovens e para muitos, inclusive aqueles que não o compreendiam.
Para a Canção Nova, para a Igreja e para todos nós, é um grande intercessor, porque viveu a intimidade com Nosso Senhor. Homem orante, de um trabalho santificado, em tudo viveu a inspiração de Deus. Deixou uma grande família, um grande exemplo de como viver na graça, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em 31 de janeiro de 1888, tendo se desgastado por amor a Deus e pela salvação das almas, ele partiu. Mas está conosco no seu testemunho e na sua intercessão.

São João Bosco, rogai por nós!

Dom Bosco é grande exemplo para a juventude, diz padre salesiano

Igreja celebra dia de Dom Bosco nesta quarta-feira, 31; saiba sua importância e exemplo para a juventude

Julia Beck
Da redação
Dom Bosco /Foto: Boletim Salesiano

Dom Bosco era presente e atuante. Ele nunca desistiu, abandonou e deixou de cuidar, zelar e acompanhar a juventude de sua época, e deixou para nós esta missão”. Com estas palavras, o fundador da Obra Social Dom Bosco de Itaquera, São Paulo, padre Rosalvino Morán Viñayo, recordou o dia de São João Bosco, santo italiano comemorado nesta quarta-feira, 31. “Dom Bosco é um grande exemplo para a juventude”, comentou.
Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Vilson Basso, é importante destacar nesta data o amor especial do santo pela juventude e a atenção dedicada a ela, motivo pelo qual Dom Bosco foi declarado por São João Paulo II, no centenário de sua morte – Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1898 —, Pai e Mestre da juventude. “Dos ensinamentos de Dom Bosco, o que mais me marca é uma de suas falas, que diz (…): ‘Não existe jovem ou criança tão deteriorada, tão estragada, que se uma mão amiga a ela for estendida, não possa vir a ser um excelente cidadão e bom cristão”, comentou padre Rosalvino.
O santo italiano é fundador da comunidade salesiana, presente em 132 países, e que tem como projeto apostólico ser na Igreja sinal do amor de Deus aos jovens, especialmente aos mais pobres. A escolha de Dom Bosco pela juventude aconteceu em sonho — conhecido como “sonho dos nove anos” —, quando, diante de uma briga entre jovens desordeiros, ao impedi-los, o pequeno João Bosco usou da violência. “Nessa confusão, ele ouviu: ‘Bosco, Bosco, não é com pancadas, mas com amor e com carinho que você poderá resgatar essa juventude e essa infância que vive no abandono’. Era a voz de Jesus Cristo”, contou o padre salesiano.
A dedicação de Dom Bosco para guardar, orientar, proteger e conduzir a juventude do seu tempo foi e deve ser, segundo padre Rosalvino, aprendida e vivenciada pela Igreja. “Somos muito ricos em palavras, mas acho que hoje é necessário principalmente as atitudes, é estarmos juntos, estarmos presentes onde essa juventude se reúne, se encontra, joga, dança e se diverte. É um grande desafio!”, comentou o sacerdote, que afirmou que quem não cuida da juventude não terá nem presente, nem futuro.
“A Igreja terá um grande futuro se ela cuidar, se ela se debruçar para ouvir e fazer com que essa juventude deixe certos lugares, certos espaços onde ela se corrompe, onde ela se autodestrói, então é necessário estarmos presentes. A presença é o que define a pedagogia de Dom Bosco, estar no meio, participar, se interessar por aquilo que o jovem se interessa, por aquilo que o jovem gosta, por aquilo que o jovem ama”, apontou padre Rosalvino, ao comentar sobre os desafios enfrentados pela Igreja na relação atual com a juventude.

Sínodo dos Jovens

Buscar caminhos e rumos para auxiliar no protagonismo da juventude na atualidade é, de acordo com o padre Rosalvino, um dos objetivos do Sínodo dos Jovens que acontecerá neste ano de 2018.
Dom Vilson Basso / Foto: Daniel Mafra – Portal CN

Para Dom Vilson, é preciso olhar a juventude com amor, e por meio deste amor e do Sínodo, incentivá-la a realizar uma experiência com Deus e responder: “Eis-me aqui Senhor!”. “A juventude é sensível e quer as coisas melhores, (…) então essa experiência de Deus, essa experiência com Jesus, faz a juventude responder positivamente e ser protagonista da Igreja e da sociedade, e ser sal e luz, fermento na massa. Essa é a expectativa para a preparação e realização deste Sínodo Episcopal”, contou o bispo.
O encontro com Cristo foi, segundo o presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, o que mudou a vida de Dom Bosco, e de tantos santos e santas, e de tantas pessoas. “É este pensamento que o Papa Francisco tem ao anunciar o Sínodo dos Jovens: que a Igreja favoreça o encontro dos jovens com Jesus Cristo”, comentou Dom Vilson, que citou ainda a frase do Papa Francisco aos jovens na Jornada Mundial da Juventude de 2013, que aconteceu no Rio de Janeiro: “A juventude é a janela para o futuro”.
Como seguidor de Dom Bosco, padre Rosalvino reafirmou sua preocupação de estar junto, estar presente e convivendo com a juventude nos mais diferentes momentos da vida, tanto no início— na infância —, como na juventude, e se mostrou esperançoso quanto às possíveis linhas de ação, rumos e caminhos que o Sínodo dos Jovens trará à Igreja. “Neste Sínodo, que escutemos o grito da Igreja e do Papa Francisco – essa grande figura do nosso mundo católico —, (…) e lembremos, que quem não tiver a juventude por perto, ou próxima, não é seguidor de Dom Bosco”, alertou padre Rosalvino.
Após o período de consulta pública em todos os países, inclusive no Brasil – onde os jovens das dioceses, prelazias e arquidioceses do país participaram enviando suas respostas – a CNBB realizou uma síntese da participação brasileira na preparação para o Sínodo, que foi posteriormente enviada à Secretaria do Sínodo em Roma. “Muitas ideias bonitas e muitos clamores”, contou o bispo.
“Este Sínodo trará, sempre na força do Espírito Santo de Deus, luzes inspirações e caminhos para que a Igreja continue olhando pela juventude e fazendo dela protagonista, e uma força para a Igreja e a para a sociedade”, concluiu Dom Vilson.

Fonte: Canção Nova

Organização da JMJ 2019 apresenta tipos de pacotes para peregrinos

Inscrições para a JMJ 2019 ainda não estão abertas, mas o COL já disponibilizou informações sobre as opções que os peregrinos terão

Da Redação, com informações do site oficial JMJ 2019
Dom José Domingo Ulloa (ao microfone) presente na coletiva de apresentação das modalidades de inscrição / Foto: Reprodução Youtube JMJ 2019

Seguem em andamento os preparativos para a Jornada Mundial da Juventude 2019. Os peregrinos que se preparam para participar do evento já podem se informar sobre o processo de inscrição, embora esta ainda não esteja aberta: o Papa é o primeiro a se inscrever na JMJ, dando o ponta pé inicial para as demais inscrições.
Nesta segunda-feira, 29, aconteceu uma coletiva de imprensa no Panamá para apresentar detalhes sobre as modalidades de inscrição. Os requisitos básicos são: ter entre 15 e 35 anos, completar toda informação do formulário de inscrição, e realizar o pagamento correspondente segundo o pacote de inscrição escolhido. Os diversos pacotes serão habilitados após a inscrição do Papa.
Os peregrinos poderão optar entre três modalidades de pacotes. A “modalidade A” é completa e inclui a estadia no Panamá a partir da tarde da segunda-feira, 21 de janeiro, até a tarde do domingo, 27 de janeiro de 2019 (com possibilidade de se alojar de forma gratuita também no domingo à noite). A “modalidade B” é para o fim de semana, incluindo a estadia no Panamá a partir da manhã da sexta-feira 25 de janeiro até a tarde do domingo 27 de janeiro de 2019 (com possibilidade de se alojar de forma gratuita também no domingo à noite). Já a “modalidade C” é para a vigília e Missa final, incluindo estadia no Panamá do sábado 26 de janeiro ao domingo 27 de janeiro de 2019. Os custos e detalhes dos pacotes podem ser conferidos no site oficial.
“Todas as modalidades incluem seguro médico, transporte e kit peregrino”, informou o diretor de Registro e Acolhida, Eydin Solanilla. Ainda segundo ele, o fechamento da inscrição pela internet será em 17 de janeiro de 2019.
“Esclarecemos que ninguém paga para ver o Papa, isso é gratuito. Com as inscrições os jovens contribuem com a cobertura de seguro médico, a cobertura de hospedagem e os diferentes gastos que implica a organização do evento”, explicou o arcebispo do Panamá e presidente do Comitê Organizador Local (COL), Dom José Domingo Ulloa, presente na coletiva.
A JMJ 2019 será realizada no Panamá de 22 a 27 de janeiro e terá como tema “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1, 38)”. Os Atos Centrais, eventos que contam com a presença do Santo Padre, serão na Cinta Costera.
Para embalar os jovens no clima da JMJ, já está disponível, desde julho do ano passado, o hino da JMJ 2019, cuja letra exorta os jovens a viverem seguindo o exemplo de Maria.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira

Evangelho (Mc 6,7-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando saírdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”
12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Durante Ângelus, Francisco fala sobre a força de Jesus Cristo

A autoridade que Cristo exerce sobre os fiéis, que não ensina como um homem simples

Da redação, com Boletim da Santa Sé
Francisco, durante o Ângelus deste domingo, 28 / Fonte: Reprodução Youtube Vatican News
Falando aos fiéis reunidos junto à Praça de São Pedro, durante a oração mariana do Ângelus deste domingo, 28, o Papa Francisco refletiu acerca da autoridade que Jesus Cristo estabelecia frente aos fiéis. “Jesus ensinava com autoridade de Deus e não como um homem simples”, disse o Santo Padre.
Durante sua exortação, Francisco evocou a passagem bíblica de Cafarnaum, em que Jesus Cristo impõe toda sua força diante de um homem acometido por Satanás. “Jesus veio para vencer no mundo e proclama a santidade. Cala-te, saia dele! Satanás sai dele, gritando forte. Este fato impressiona muito as pessoas presentes, que ficam assustados com a força de Jesus que não pronuncia somente palavras, Ele age”, rememorou o Papa.
Dando continuidade à sua fala, Francisco ainda lembrou o zelo dispensado por Jesus Cristo aos fiéis, sobretudo àqueles mais necessitados. “No evangelho de fato, vemos que Jesus em sua missão terrena se presta em socorros aos doentes, aos pecadores e às crianças. Jesus é nosso mestre, potente nas palavras, que ilumina os caminhos de nossa existência. Pensemos que grande graça é para nós ter conhecido este mestre, um amigo, que cuida de nós. Especialmente quando precisamos”, afirmou.

Prece às vítimas de Cabul, hansenianos e jovens da Ação Católica

Neste Ângelus, o Papa Francisco se mostrou desolado e apreensivo com os recentes ataques contra a cidade de Cabul, que culminaram na morte de centenas de pessoas neste sábado, 27. “Até quando o povo afegão viverá com esta violência? Rezemos para as pessoas que lutam pela paz naquele país”, pediu Francisco.
O Papa ainda lembrou o Dia Mundial dos Hansenianos, comemorado neste domingo, 29. “Esta doença, infelizmente, afeta as pessoas mais vulneráveis e pobres. Asseguramos a nossa proximidade e solidariedade. E rezemos também por aqueles que cuidam delas e se empenham pela sua reinserção na sociedade”. A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Este bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. A hanseníase ataca principalmente pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas.
Por fim, o Papa Francisco enalteceu os jovens da Ação Católica da Diocese de Roma. Ao serem anunciados, ovacionaram o Sucessor de Pedro, que emendou: “Espero que saibam fazer coisas boas como fazem barulho”, brincou. “Não se cansem de serem instrumentos de paz e alegria entre os jovens”, reiterou.

Fonte: Canção Nova

4ª Semana do Tempo Comum - Terça-feira

Evangelho (Mc 5,21-43)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!”
24Jesus então o acompanhou. Numerosa multidão o seguia e comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais.
27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou’?”
32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”.
35Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando.
Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” — que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mensagem para Dia das Comunicações: Papa alerta sobre "fake news"

No contexto das fake news, Papa dedica mensagem ao tema da verdade

Da redação, com Boletim da Santa Sé

“A comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão”. Afirma o Papa Francisco na mensagem para o 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada nesta quarta-feira, 24, pelo Vaticano. Após elevar a capacidade humana de expressão, compartilhamento e construção da sua própria memória, o Pontífice faz um alerta sobre o egoísmo, sentimento apontado por ele como capaz de distorcer a comunicação e a verdade, em prol de um bem individual ou coletivo.

As “fake news” — notícias falsas — foram apontadas pelo Papa como um tema a ser refletido. De acordo com o Santo Padre, estas “notícias” verossímeis — aquilo que parece intuitivamente verdadeiro, mas não é — são capazes de chamar a atenção dos leitores, apoiadas sobre estereótipos e preconceitos generalizados, e explorar emoções como ansiedade, desprezo, ira e frustração. A difusão destes conteúdos falsos acontecem em sua maioria pelas redes sociais, onde ganham visibilidade e tornam seus danos irreversíveis.
As notícias falsas, que segundo Francisco visam objetivos prefixados — como influenciar opções políticas e favorecer lucros econômicos —, devem ser erradicadas em uma corrente de conscientização das pessoas que interagem a partir deste tipo de conteúdo. Para o Pontífice, as “fake news” geram ambientes digitais de confronto, de descrédito do outro, que passa a ser visto como um inimigo. Uma demonização, que de acordo com Francisco, pode fomentar conflitos.
Diante deste drama da desinformação que gera, segundo o Santo Padre, intolerância, arrogância e ódio, o Papa afirmou que as “fake news” seguem a “lógica da serpente”, citada na narração do pecado original como figura de confusão e tentação para o homem e para a mulher. “Este episódio bíblico revela assim um fato essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva, antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos”, advertiu o Pontífice.

Comunicar a verdade

O Papa manifestou seu desejo de contribuir para a prevenção da difusão dessas notícias falsas, e para a redescoberta do valor da profissão jornalística e da responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade. Francisco caracterizou como louváveis as iniciativas que ensinam homens e mulheres a aprender como ler e avaliar o contexto comunicativo, e a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. As iniciativas institucionais e jurídicas também foram valorizadas pelo Pontífice. “O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade, afirmou Francisco.
De acordo com o Santo Padre, o homem descobre sempre mais a verdade quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. “O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem”, comentou o Pontífice.

Jornalismo de Paz

Por fim, o Papa direcionou sua mensagem aos jornalistas, que segundo ele, por profissão são obrigados a ser responsáveis ao informar, e que, como guardiões das notícias, não desempenham apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. “[O jornalista] tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audiência, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz”, relembrou o Pontífice.
Francisco convidou os profissionais de comunicação a promover um jornalismo de paz, que não negue a existência de problemas graves, mas que pelo contrário, não use de fingimentos, seja hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas, um jornalismo a serviço de todas as pessoas, que não se limite a queimar notícias, mas que se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, favorecendo a compreensão das raízes e empenhado em indicar soluções e alternativas.
O Santo Padre encerrou sua mensagem, inspirado na oração franciscana da paz. “Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão”, diz um dos trechos da oração.

FONTE: CANÇÃO NOVA

SANTO DO DIA - São Francisco de Sales, doutor da Igreja


 

São Francisco é fundador da Ordem da Visitação, titular e patrono da família salesiana

Este santo nasceu no Castelo de Sales em 1567. Sua mãe, uma condessa, buscou formá-lo muito bem com os padres da Companhia de Jesus, onde, dentre muitas disciplinas, também aprendeu várias línguas. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história desse santo muito amado, vamos percebendo o quanto ele buscou e o quanto encontrou o que Deus queria.
Anos mais tarde, São Francisco escreveu “Introdução à vida devota” e, vivendo do amor de Deus, escreveu também o “Tratado do amor de Deus”.
Certa ocasião, atacado pela tentação de desconfiar da misericórdia do Senhor, ele buscou a resposta dessa dúvida com o auxílio de Nossa Senhora e, assim, a desconfiança foi dissipada. Estudou Direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser padre. E foi um sacerdote que buscou a santidade não só para si, mas também para os outros.
No seu itinerário de pregações, de zelo apostólico e de evangelização, semeando a unidade e espalhando, com a ajuda da imprensa, a sã doutrina cristã, foi escolhido por Deus para o serviço do episcopado em Genebra. Primeiro, como coadjutor, depois, sendo o titular. Um apóstolo do amor e da misericórdia. Um homem que conseguiu expressar, com o seu amor e a sua vida, a mansidão do Senhor.
Diz-se que, depois de sua morte, descobriu-se que sua mesa de trabalho estava toda arranhada por baixo, porque, com seu temperamento forte, preferia arranhar a mesa a responder sem amor e sem mansidão para as pessoas.
Doutor da Igreja, é fundador da Ordem da Visitação, titular e patrono da família salesiana, fundada por Dom Bosco, que se inspirou nele ao adotar o nome [salesiano]. Também é patrono dos escritores e dos jornalistas devido ao estilo e ao conteúdo de seus escritos.
Esse grande santo da Igreja morreu com 56 anos, sendo que 21 deles foram vividos no episcopado como servo para todos e sinal de santidade.
Peçamos a intercessão desse grande santo para que, numa vida devota e vivendo do amor de Deus, possamos percorrer o nosso caminho em busca de Deus em todos os caminhos.

São Francisco de Sales, rogai por nós!

3ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira

Evangelho (Mc 4,1-20)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3“Escutai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”.
13E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Angelus com o Papa no Peru: não se pode "photoshopear" o coração

Falando aos jovens reunidos para a oração mariana, Francisco destacou que Jesus ama cada um como é, não se deve “maquiar” o coração

Da Redação
Papa fala aos jovens e demais fiéis reunidos na Praça das Armas, em Lima, para a oração mariana do Angelus / Foto: Reprodução Youtube Vatican Media

Confiar em Jesus, que ama cada um como é; não se pode “photoshopear” o coração. Essa foi, em resumo, a reflexão central do Papa Francisco antes do Angelus deste domingo, 21, na Praça das Armas, em Lima, capital do Peru. No último dia de sua visita ao país, Francisco se reuniu com jovens e demais fiéis para a oração mariana.
O Santo Padre manifestou sua satisfação de estar com os jovens, em especial neste ano em que será realizado um Sínodo dos Bispos sobre os jovens. “Os vossos rostos, as vossas aspirações, a vossa vida são importantes para a Igreja: devemos dar-lhes a importância que merecem e ter a coragem que demonstraram muitos jovens desta terra que não tiveram medo de amar e apostar em Jesus”.
Aos jovens reunidos na Praça das Armas, o Papa indicou o exemplo de São Martinho de Porres, que teve confiança no Senhor e, sendo como era, nada o impediu de realizar seus sonhos, de amar, de gastar a vida pelos outros. “A cada um de nós, o Senhor confia alguma coisa e a resposta é confiar Nele. Cada um de vocês pense nisso agora, ‘o que o Senhor me confiou’?”.
Francisco reconheceu que há momentos difíceis, quando podem surgir pensamentos negativos, mas é preciso seguir em frente, confiando. “Queridos amigos, nesses momentos em que parece apagar-se a fé, não vos esqueçais que Jesus está ao vosso lado. (…) Não vos esqueçais dos Santos, que nos acompanham do céu; recorrei a eles, rezai e não vos canseis de pedir a sua intercessão”.
Outro ponto importante destacado pelo Papa foi a importância de cada um ser o que é, sem tentar “maquiar” o coração. “Sei que é muito belo ver fotos retocadas digitalmente, mas isso serve só para as fotografias, não podemos fazer o ‘photoshop’ aos outros, à realidade, a nós próprios. Os filtros coloridos e a alta definição funcionam bem apenas nos vídeos; nunca podemos aplicá-los aos amigos. Há fotos que são muito lindas, mas estão todas maquiadas; e deixai que vos diga: o coração não se pode ‘photoshopear’, porque é nele onde se joga o amor verdadeiro; nele joga-se a felicidade (…) Jesus te ama assim como é, não se deixe maquiar, maquiar o coração”.

Apelo pela República Democrática do Congo

Ainda em sua reflexão, o Papa fez um apelo pela República Democrática do Congo. Francisco disse que hoje recebeu notícias preocupantes sobre o país africano, então pediu a oração de todos.
“Peço às autoridades, aos responsáveis e a todos nesse amado país que façam o máximo empenho e o máximo esforço para evitar toda forma de violência e procurar soluções em favor do bem comum. Todos juntos vamos, em silêncio, rezar por essa intenção, pelos nossos irmãos na República Democrática do Congo”, finalizou.

Demais compromissos e o retorno a Roma

Após o Angelus, Papa Francisco dirigiu-se para a nunciatura apostólica para o almoço com a comitiva papal. Mais tarde, às 19h10 (horário de Brasília), ele preside a Santa Missa na base aérea “Las Palmas”, seu último compromisso no Peru. Após a Missa, Francisco retorna a Roma.

Fonte: Canção Nova

A um ano da JMJ 2019, brasileiros se organizam para viagem ao Panamá

Arquidioceses do Brasil terão grupo oficial no Panamá; JMJ é oportunidade de crescimento para jovens brasileiros, afirma padre

Julia Beck
Da redação, com colaboração de Thais Rufino
Visita da comitiva do Rio de Janeiro ao COL do Panamá /Foto: Arquivo Pessoal / Padre Ramon Nascimento
A exatamente 365 dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, que acontecerá de 22 a 27 de janeiro , no Panamá, o Comitê Organizador do evento inicia nesta segunda-feira, 22, a etapa de execução dos planos de ação, logística e captação de recursos. No Brasil, grupos de jovens das arquidioceses, como a de São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Rio de Janeiro, se organizam para participar do evento.
Apoiado por aproximadamente 300 voluntários – entre eles seis jovens brasileiros da Comunidade Shalom –, o Comitê Organizador da JMJ 2019 declarou entusiasmo com a preparação dos jovens do continente americano para alcançar a meta de viajar para o Panamá. “Eles nunca imaginariam poder participar de uma Jornada devido aos grandes valores, aqui este valor é consideravelmente reduzido”, afirmou o Diretor de Comunicações da JMJ, Eduardo Soto.
Na expectativa de somarem 260 jovens no grupo oficial da arquidiocese do Rio de Janeiro, que participará da JMJ 2019, o sacerdote e um dos organizadores do grupo, padre Ramon Nascimento, comentou sobre a importância dos jovens se fazerem presentes neste que é considerado o maior encontro da juventude da Igreja Católica. A edição de 2019 terá como tema “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1, 38)”.
“É um momento de crescimento, é um momento em que se vive essa experiência da catolicidade. Jovens das mais diversas culturas, dos mais diversos países que se reúnem ali em torno do Santo Padre para rezar, para se animar para a missão”, comentou padre Ramon. Segundo o sacerdote, a Jornada Mundial da Juventude de 2013, que aconteceu no Rio de Janeiro, fez com que os jovens brasileiros conhecessem mais sobre o evento, e manifestassem vontade de participar. 
A presença dos brasileiros no Panamá será importante, de acordo com o padre, para o conhecimento de outras realidades, e para a percepção da riqueza e da variedade da Igreja,  de maneira especial na América Latina. A troca de experiências entre os jovens foi apontada pelo sacerdote como outro grande ponto positivo da JMJ, uma resposta, de acordo com ele, para os que buscam “ânimo” na fé.
 “A participação em eventos como a JMJ é, antes de tudo, um testemunho para o mundo, da juventude. Na mesma medida em que os jovens falam ao mundo eles falam a si mesmos e escutam as palavras do Santo Padre”, comentou padre Ramon. Esta experiência proporcionada pela jornada é sublinhada pelo sacerdote como uma resposta ao mundo e às desqualificações à Igreja. “A jornada é, antes de tudo, um chamado e um testemunho para um mundo que nos cerca, é um testemunho de fé, de fraternidade, de que podemos construir a paz”, concluiu.
O grupo oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro está em processo de preparação para a Jornada. Segundo padre Ramon, uma agência e uma operadora tem auxiliado no processo estrutural, enquanto sacerdotes e religiosos auxiliam na preparação pastoral. “A gente se reúne, a gente reza, temos algumas atividades, ou seja, sempre se faz atividades que possam enriquecer a preparação para que os jovens cheguem lá motivados, dentro do espírito da jornada, e com a disposição da missão”, contou.
O sacerdote declarou estar ansioso para o evento e afirmou que suas expectativas são as melhores possíveis.“Minha expectativa é fazer com que os jovens se sintam motivados a serem promotores da paz, da unidade, e que assim como Maria, possam dar seu sim, e dizer ‘Eis aqui o servo do Senhor, para fazer a vontade do Senhor’ e cumprir aquilo que Deus o chamou a fazer. É exatamente isso minha expectativa, que os jovens possam ir, fazer uma experiência de fé, e voltar para conquistar outros para a causa do reino, para a boa nova da salvação”, finalizou padre Ramon.

O que já foi feito e o que está por vir

Logo da JMJ Panamá apresentado em maio de 2017./ Foto: Divulgação

Desde janeiro de 2017 o Comitê Organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Panamá vem se preparando para o ano de 2019. No ano passado, um encontro com representantes da arquidiocese do Panamá iniciou a logística para a acolhida dos milhares de peregrinos que participarão do evento, a logo da jornada foi criada e lançada, a cruz – símbolo da JMJ – foi entregue aos jovens do Panamá, o site e o hino oficial da JMJ de 2019 foram apresentados, e a Cinta Costera foi escolhida como o local onde acontecerão os Atos Centrais da Jornada.
A partir de hoje até o próximo dia 31 de janeiro, o Comitê Organizador receberá no Panamá autoridades do Departamento de Leigos, Família e Vida do Vaticano, que supervisionará tudo que foi feito, até o momento, para a sistematização do evento. Nestes dias, também será anunciada a data em que o Papa Francisco fará sua inscrição na JMJ 2019. O Santo Padre é tradicionalmente o primeiro peregrino a se inscrever nas Jornadas, ato que marca o início das inscrições internacionais.
A novidade para a próxima segunda-feira, 29 de janeiro, é o anúncio dos pacotes e modalidades de inscrição para a Jornada, assim como os manuais para a obtenção de visto (se necessário) para chegar ao Panamá. De acordo com Soto, os esforços do Comitê têm se concentrado na busca de voluntários e hospedagem, e na definição junto com o estado nas áreas de transporte, hidratação e alimentação.

Fonte: Canção Nova

3ª Semana do Tempo Comum - Segunda-feira

Evangelho (Mc 3,22-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 22os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? 24Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. 25Se uma família se divide contra si mesma, não poderá manter-se. 26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. 27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. 28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. 29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. 30Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 20 de janeiro de 2018

SANTO DO DIA - São Sebastião, defensor da Igreja

 

São Sebastião, defensor da Igreja e apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.
Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

No Peru, Papa se encontra com povos da Amazônia

Santo Padre falou de feridas profundas na Amazônia e defendeu respeito e reconhecimento para com os povos nativos

Da Redação
Papa saúda representantes dos povos indígenas que deram seu testemunho no encontro / Foto: Reprodução TV Canção Nova-Vatican News

“Muito desejei este encontro”, disse o Papa Francisco aos cerca de quatro mil membros dos povos da Amazônia que se reuniram para encontrá-lo nesta sexta-feira, 19, em Puerto Maldonado, no Peru. Em um dos momentos mais importantes de sua viagem ao país, Francisco fez um longo discurso manifestando preocupação com as ameaças aos povos e à região amazônica.
O discurso do Papa foi precedido pelo testemunho de alguns representantes indígenas, que relataram as dificuldades desses povos, o sofrimento com a invasão de estrangeiros e com a destruição da natureza, do local onde habitam. Eles disseram ao Papa que têm orgulho de pertencer a um povo nativo, mas têm medo porque pessoas de outros lugares querem cancelá-los. Os indígenas manifestaram sua preocupação com a destruição da terra e agradeceram pela visita do Pontífice.

Discurso do Papa

Após ouvir atentamente aos testemunhos, logo no início de seu discurso Francisco destacou o motivo de sua visita a Puerto Maldonado, que foi seu primeiro compromisso na viagem ao Peru.
“Quis vir visitar-vos e escutar-vos, para estarmos juntos no coração da Igreja, solidarizarmo-nos com os vossos desafios e, convosco, reafirmarmos uma opção convicta em prol da defesa da vida, defesa da terra e defesa das culturas”.
Francisco considerou que nunca os povos originários da Amazônia estiveram tão ameaçados em seus territórios como agora. Trata-se de uma terra disputada em várias frentes, tendo de um lado grandes interesses econômicos e, de outro, a “perversão de certas políticas” que promovem a “conservação” da natureza sem considerar o ser humano, os povos que ali habitam.
“Temos conhecimento de movimentos que, em nome da conservação da floresta, se apropriam de grandes extensões da mesma e negociam com elas gerando situações de opressão sobre os povos nativos, para quem, assim, o território e os recursos naturais que há nele se tornam inacessíveis. Este problema sufoca os vossos povos, e causa a migração das novas gerações devido à falta de alternativas locais. Devemos romper com o paradigma histórico que considera a Amazônia como uma despensa inesgotável dos Estados, sem ter em conta os seus habitantes”.
Francisco defendeu o respeito, reconhecimento e diálogo com os povos nativos, de forma a assumir e resgatar sua cultura, linguagem, tradições, direitos e espiritualidade. E considerando que a defesa da terra não tem outra finalidade que não a defesa da vida, o Papa denunciou a devastação da vida que está associada à poluição ambiental causada pela extração ilegal. “Refiro-me ao tráfico de pessoas: o trabalho escravo e o abuso sexual. A violência contra os adolescentes e contra as mulheres é um grito que chega ao céu”.
Papa recebeu presentes típicos dos povos indígenas / Foto: Reprodução TV Canção Nova-Vatican News

Família, educação e Igreja

Além de ser uma reserva da biodiversidade, a Amazônia também é uma reserva cultural que deve ser preservada face aos novos colonialismos, ponderou o Santo Padre. Nesse ponto do discurso, ele enfatizou a importância da família.
“A família é, e sempre foi, a instituição social que mais contribuiu para manter vivas as nossas culturas. Em períodos de crises passadas, face aos diferentes imperialismos, a família dos povos indígenas foi a melhor defesa da vida”.
Francisco alertou sobre os colonialismos ideológicos mascarados de progresso que entram pouco a pouco estabelecendo um pensamento único e débil. E aqui lembrou, como escreveu em sua encíclica Laudato Sì, que o desaparecimento de uma cultura pode ser tanto ou mais grave que o desaparecimento de uma espécie animal ou vegetal. “E a única maneira de as culturas não se perderem é manter-se dinâmicas, em constante movimento”.
Considerando que a educação ajuda a gerar uma cultura do encontro, o Papa defendeu que a escola e a educação dos povos nativos devem ser prioridade e compromisso do Estado. Ele pediu aos bispos que continuem promovendo espaços de educação intercultural e bilíngue nas escolas, institutos pedagógicos e universidades.
E sobre a Igreja na Amazônia, Francisco assegurou que ela não é alheia aos problemas e à vida dos povos que lá habitam. Nesse sentido, ele pediu esforços a fim de plasmar uma Igreja com rosto amazônico. “Ajudai os vossos bispos, os missionários e as missionárias a fazerem-se um só convosco e assim, dialogando com todos, podeis plasmar uma Igreja com rosto amazônico e uma Igreja com rosto indígena”, disse o Papa, lembrando que, com essa proposta, ele convocou o Sínodo para a Amazônia, que será realizado em 2019.
“Rezo por vós, pela vossa terra abençoada por Deus, e peço-vos, por favor, para não vos esquecerdes de rezar por mim”, concluiu o Papa, finalizando o discurso com uma saudação na língua indígena quechua: “Tinkunakama [Até um próximo encontro]”.
Durante o encontro, Francisco entregou aos povos indígenas uma cópia da encíclica Laudato sì, sobre o cuidado da Casa Comum. E ao final, foi presenteado com adereços típicos da cultura indígena.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Papa se encontra com crianças em sua passagem pelo Peru

O Santo Padre visitou o lar El Principito e foi ovacionado pelas crianças que ansiosamente o esperavam

Da redação
Francisco sorri às crianças do lar ‘El Principito’ / Foto: Reprodução Vatican News

Dando continuidade à sua Viagem Apostólica ao Peru, na cidade de Puerto Maldonado o Papa Francisco se encontrou com diversas crianças no lar El Principito (“O Principezinho”, em tradução literal). O Santo Padre foi recebido por uma apresentação teatral organizada pelas crianças, que relatava a chegada dos missionários em terras peruanas.
Aclamado pelos meninos e meninas que se aglomeravam para vê-lo de perto, o Santo Padre deu início ao seu discurso fazendo uma breve analogia entre o Natal e as crianças peruanas que ali o acompanhavam.
“Acabamos de celebrar o Natal. Enterneceu-nos o coração a imagem do Menino Jesus. Ele é o nosso tesouro, e vós meninos, sendo o seu reflexo, sois também o nosso tesouro, o tesouro de todos nós, o tesouro mais precioso de que devemos cuidar. Perdoai as vezes que nós, grandes, não o fazemos ou não vos damos a importância que mereceis”, disse, de forma muito terna, Francisco.
O Sucessor de Pedro ainda expressou sua tristeza pelas crianças que ali se encontravam sem pais e o quão dolorosas suas vidas eram sem a presença das figuras maternas e paternas. Lembrou, porém, que foram acolhidas num lugar em podem vislumbrar a vida com uma nova perspectiva. “Fico feliz ao ver que tendes um lar onde sois acolhidos, onde vos ajudam, com carinho e amizade, a descobrir que Deus vos segura nas suas mãos e coloca sonhos no vosso coração”, exortou.
Ao final, Francisco recebeu como lembrança dos jovens um terço feito com as sementes da vegetação peruana. Ao Padre Xavier, um dos responsáveis pelo lar El Principito, Francisco deixou como lembrança uma imagem Nossa Senhora do Bom Repouso.

FONTE: CANÇÃO NOVA

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Papa se encontra com jovens no Santuário de Maipu

Em seu terceiro dia no Chile, Francisco se encontrou com jovens fiéis

Da redação

Francisco durante seu discurso aos jovens chilenos / Foto: Reprodução Vatican News

No Chile desde a noite de segunda-feira, 15, o Papa dá continuidade à sua Viagem Apostólica em território sul-americano. Hoje, o Sucessor de Pedro se encontrou com jovens fiéis no Santuário de Maipu.
A cerimônia teve início com um breve discurso de um dos representantes dos jovens, enquanto Francisco acompanhava atentamente suas palavras. “Existe um país com uma diversidade de clima e pessoas que jamais o deixará sozinho”, disse Ariel Rojas, que fez a saudação inicial ao Papa.
“Sonhos de liberdade, de alegria, de um futuro melhor. De sermos protagonistas da mudança, sermos protagonistas do Chile que vossos corações sonham”, disse o Sucessor de Pedro no início de seu discurso.
Multidão de jovens se aglomera em Maipu, Chile, para receber o Papa / Foto: Reprodução Vatican News

O Papa ainda citou a força da juventude chilena, sempre apta às mudanças e amor à pátria. “O amor à pátria é um amor à mãe, porque é a terra que nascemos, que sobrevive às próximas gerações. Queiram bem ao seu Chile”, exortou.
Ainda durante seu discurso, Francisco lembrou o amadurecimento juvenil, que deve ser construído de forma paulatina e segura. “Amadurecer é um sonho, é discutir entre vocês e não baixar a guarda. Está claro isto?”, indagou, para ser aplaudido de forma efusiva pelos jovens chilenos em seguida.
Para o Papa, a Igreja tem que ter o rosto jovem, cheio de vida. “Vocês são jovens porque se deixam interpelar no coração. É disto que a Igreja precisa!”
Ao final da cerimônia, o Santo Padre rezou um Pai Nosso e foi acompanhado em uníssono por todos os jovens, que vieram de diversas partes do Chile para vê-lo.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira

Evangelho (Mc 3,7-12)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 7Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. 8E também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o que ele fazia. 9Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa da multidão, para que não o comprimisse.
10Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. 11Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés, gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Missa no Chile: Papa fala das bem-aventuranças e destaca a paz

Somos convidados e desafiados a caminhar para o horizonte das  Bem-aventuranças, disse o Papa em sua primeira homilia no Chile

Da redação, com Boletim da Santa Sé
Papa Francisco durante celebração em Santiago /Foto: Reprodução TV Canção Nova – Vatican News

Paz e justiça foram dois pontos abordados pelo Papa Francisco durante sua primeira homilia na capital chilena, Santiago, nesta terça-feira, 16. A celebração, realizada no Parque O’Higgins, teve como Evangelho as bem-aventuranças, que foram o fio condutor da homilia do Santo Padre.
O encontro entre Deus e seu povo é apontado pelo Papa como o ponto de partida para o nascimento das Bem-aventuranças, horizonte para o qual todos são convidados e desafiados a caminhar. Mas o alerta de Francisco ficou por conta da passividade com que muitos agem diante da realidade, atitude que segundo o Santo Padre impede o nascimento, nos corações, das Bem-aventuranças.
“[As Bem-aventuranças] Não nascem dos profetas de desgraças, que se contentam em semear decepções; nem de miragens que nos prometem a felicidade com um ‘clique’, num abrir e fechar de olhos. Pelo contrário, as Bem-aventuranças nascem do coração compassivo de Jesus, que se encontra com o coração de homens e mulheres que desejam e anseiam por uma vida feliz”, afirmou o Pontífice.
Em referência aos vários terremotos já enfrentados pela população chilena, Francisco citou os vários homens e mulheres que conhecem o sofrimento, as frustrações e as angústias geradas quando o “chão lhes treme debaixo dos pés” ou “os sonhos acabam submersos”, mas que se reafirmam na luta para continuarem adiante, para reconstruir e recomeçar. O Papa aproveitou então para reforçar que as Bem-aventuranças não nascem de atitudes de crítica, julgamento, falta de comprometimento e sim de processos de transformação e reconstrução de comunidades e de vidas em particular.
Crianças chilenas participaram do ofertório da missa presidida pelo Papa / /Foto: Reprodução TV Canção Nova – Vatican News

“Jesus, quando diz bem-aventurado o pobre, o que chorou, o aflito, o que sofre, o que perdoou…, vem extirpar a imobilidade paralisadora de quem pensa que as coisas não podem mudar, de quem deixou de crer no poder transformador de Deus Pai e nos seus irmãos, especialmente nos seus irmãos mais frágeis, nos seus irmãos descartados. Jesus, quando proclama as Bem-aventuranças, vem sacudir aquela prostração negativa chamada resignação que nos faz crer que se pode viver melhor, se evitarmos os problemas, se fugirmos dos outros, se nos escondermos ou fecharmos nas nossas comodidades, se nos adormentarmos num consumismo tranquilizador”, alertou.
Desta forma, Francisco afirmou que as bem-aventuranças fazem, dos que comungam delas, artífices de paz. “Felizes aqueles que são capazes de sujar as mãos e trabalhar para que outros vivam em paz. Felizes aqueles que se esforçam por não semear divisão”, ressaltou o Pontífice, que prosseguiu respondendo a questões comuns ao ser humano: “Queres ser ditoso? Queres felicidade? Felizes aqueles que trabalham para que outros possam ter uma vida ditosa. Queres paz? Trabalha pela paz”.
O Papa seguiu citando, entre aplausos, um trecho da homilia do já falecido cardeal chileno, Dom Raúl Silva Henríquez, como parte da reflexão de sua homilia: “Se queres a paz, trabalha pela justiça” (…). E se alguém nos perguntar: “Que é a justiça?” ou se porventura consiste apenas em “não roubar”, dir-lhe-emos que existe outra justiça: a que exige que todo o homem seja tratado como homem”, relembrou.
Fiéis no Parque O’Higgins, em Santiago, no Chile, durante celebração do Papa /Foto: Reprodução TV Canção Nova – Vatican News

Para semear a paz, o Santo Padre sublinhou a necessidade da proximidade, de ir ao encontro de quem se encontra em dificuldade, de quem não foi tratado como pessoa. Segundo Francisco, esta é a única maneira para tecer um futuro de paz, para tecer de novo uma realidade passível de se desfiar, e citou — sob aplausos — a frase de Santo Alberto Hurtado: “Está muito bem não fazer o mal, mas está muito mal não fazer o bem”.
Ao final de sua homilia, Francisco confiou à Virgem Imaculada a cidade de Santiago. “Que Ela nos ajude a viver e a desejar o espírito das Bem-aventuranças, para que, em todos os cantos desta cidade, se ouça como um sussurro: ‘Bem-aventurados os obreiros de paz, porque serão chamados filhos de Deus’”, concluiu.
Nesta terça-feira, 16, Francisco prosseguirá com sua agenda de compromissos e fará uma breve visita ao Centro Penitenciário Feminino de Santiago, se encontrará com sacerdotes, religiosos e religiosas, consagrados e seminaristas na Catedral de Santiago, e com os bispos do Chile na sacristia da Catedral. O dia de hoje será encerrado com uma visita privada ao Santuário de São Alberto Hurtado e um encontro, também privado, com os sacerdotes da Companhia de Jesus.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana do Tempo Comum - Quarta-feira

Evangelho (Mc 3,1-6)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Santuário de Aparecida recebe exposição sobre Jerusalém

Exposição apresenta, por meio de fotos, a cidade sagrada para as três maiores religiões monoteístas do mundo

Da redação, com Santuário Nacional 
Exposição começa nesta quarta-feira, 10 /Foto: Victor Hugo Barros / Assessoria de Imprensa Santuário Nacional

Nesta quarta-feira, 17, o Santuário Nacional de Aparecida receberá a exposição “Jerusalém— A cidade da fé”, que apresenta, por meio de fotos, a cidade sagrada para as três maiores religiões monoteístas do mundo – o cristianismo, judaísmo e islamismo. A cerimônia de inauguração da exposição acontecerá às 10h, próxima ao Salão Três Pescadores, no subsolo do Santuário Nacional. Na sequência, o cônsul-geral de Israel, Dori Goren, realizará a palestra “Jerusalém: Cidade sagrada para três religiões — uma viagem no tempo”.
Com a curadoria de Antonio Carlos Sandoval e Camila Gomes, do Consulado Geral de Israel em São Paulo, a mostra apresenta símbolos e locais sagrados da velha cidade, além de cantos pouco explorados que caracterizam a capital espiritual da humanidade. Nas vinte fotos, de autoria do brasileiro Agê Barros e do israelense Noam Chen, serão apresentados locais famosos como a Via Dolorosa, rua onde Jesus carregou a sua cruz, e a edícula que marca o local exato onde Jesus foi sepultado.
Inédita no Brasil, a exposição terá atividades gratuitas e abertas ao público. Além de apresentar aos brasileiros as curiosidades da Cidade Velha, o momento também se caracteriza como um sinal do bom convívio entre as religiões. Para o Santuário, esta é uma oportunidade de reafirmar os esforços pela paz promovidos pela Igreja Católica.
“É um gesto de acolhimento de um país que vai completar setenta anos em 2018. É nessa condição que acolhemos esta exposição. A cidade de Jerusalém é uma cidade santa, uma cidade da paz. Por isso, esse gesto também representa nossa busca pela paz, sobretudo entre as religiões”, destaca o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida.
Segundo o cônsul-geral de Israel, foi o desejo pela paz que o motivou a idealizar a mostra, uma inspiração que surgiu durante uma visita sua ao maior templo mariano do mundo. “Em uma visita minha a Aparecida, surgiu a ideia de realizar esta exposição fotográfica sobre Jerusalém, uma cidade tão importante tanto para judeus, quanto para cristãos. A ideia foi muito bem recebida pelo padre João Batista e fico muito feliz que ela esteja sendo concretizada”, conta Goren.
A exposição poderá ser conferida até o dia 28 de fevereiro. As visitas acontecem de segunda a sexta-feira das 7h às 18h. Já aos fins de semana, o local está aberto ao público das 5h às 18h. A entrada é gratuita.

Fonte: Canção Nova

2ª Semana do Tempo Comum - Terça-feira

Evangelho (Mc 2,23-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”
25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

domingo, 14 de janeiro de 2018

No Acre, Igreja reunirá jovens para discutir a realidade juvenil brasileira


No ano em que o Sínodo dos Bispos traz a juventude como tema, jovens se mostram conectados ao tema

Da redação, com CNBB
No Acre, acontece de 10 a 13 de março o XII Encontro Nacional da Pastoral da Juventude / Foto: CNBB

Em Rio Branco, capital do Acre, acontece no próximo mês de março, de 10 a 13, o XII Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Trata-se de uma das organizações que integram o trabalho da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O evento está em sintonia com o Sínodo dos Bispos, que será realizado de 3 a 28 de outubro deste ano e tem como tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
O tema do encontro no Acre será “Txai: da seiva da vida, a festa do bem viver” e promoverá diálogos sobre a realidade social, eclesial e da juventude brasileira. Uma primeira reunião já foi organizada e contou com a presença do padre Luiz Ceppi, que atua no Acre há 34 anos, da assistente social Janaina Sales, do ex-presidente do Conselho Nacional da Juventude, Daniel Souza e da coordenadora de projetos do Anchietanum, Vanessa Correia.
O bispo referencial da juventude no Regional Noroeste, Dom Benedito Araújo, e o bispo membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, Dom Nelson Francelino, participaram da mesa de abertura. Segundo dom Benedito, o ENPJ além de ser um momento de experiências marcantes é também um marco para a história da Pastoral da Juventude.
No último dia 9, os jovens que participaram do encontro realizaram ações missionárias nas paróquias dos municípios de Rio Branco e do Bujari, no interior do estado. Antes de iniciar o dia missionário, a juventude do ENPJ vivenciou uma breve mística de envio. Os delegados foram divididos em equipes para visitarem 21 espaços de missão, distribuídos entre as paróquias da diocese e a Penitenciária Francisco de Oliveira Conde (FOC).
Francisca Eugênia, 68 anos, acolheu alguns jovens na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, pertencente à Paróquia São João Batista, no Bujari, interior do Acre. Segundo ela, acolher essa juventude que vem de diversos lugares do Brasil, conhecendo as realidades locais, é motivo de muita alegria. “Ver jovens levando a Palavra de Deus é a coisa mais linda, pois não vemos muito isso hoje em dia, somente notícias tristes. Então, perceber os jovens nessa caminhada é algo que me chama bastante atenção”, afirmou.

Rota da Vida

Outra ação coordenada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude é o projeto Rota da Vida. Baseado no tema da Campanha da Fraternidade 2018, “Fraternidade e Superação da Violência”, e no lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8), o projeto visa à valorização da vida e combate à violência e tem por objetivo dar mais um passo no aprofundamento da realidade juvenil no Brasil.
O projeto é voltado para educadores, professores, jovens líderes e acompanhantes de crianças e adolescentes. A partir do Mapa da Violência, a Comissão Episcopal para a Juventude, em parceria com as dioceses locais, desenvolverão encontros nessas localidades, que foram escolhidas pelo ranking de índice de mortalidade, e a partir disso, uma nova pesquisa será feita a fim de tabular e responder o seguinte questionamento: como e por qual motivo morre a juventude no Brasil?
Os fóruns/encontros serão realizados nas capitais dos Estados com maior índice de violência juvenil de acordo com o último levantamento feito pela pesquisa citada acima, são eles: Alagoas – Maceió; Natal – Rio Grande do Norte; Ceará – Fortaleza; Sergipe – Aracaju; Maranhão – São Luis do Maranhão; Espírito Santo – Vitória e Goiás – Goiânia.
Os seminários/fóruns nessas cidades contribuirão para uma reflexão mais ampla junto às pessoas que trabalham na educação e no acompanhamento de adolescentes. A primeira edição acontecerá em Macéio no dia 20 de fevereiro. O segundo encontro será em Natal, em 9 de março. Os demais encontros estão sendo agendados de acordo com a disponibilidade das dioceses.

Fonte: CAnção Nova

2º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Jo 1,35-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 35João estava de novo com dois de seus discípulos 36e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!” 37Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?”
39Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.
40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram Jesus. 41Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: “Encontramos o Messias” (que quer dizer: Cristo).
42Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Terça-feira

Evangelho (Jo 1,19-28)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21Eles perguntaram: “Quem és, então? És Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Missa de Ano Novo