quinta-feira, 14 de abril de 2016

Diocese de Mossoró recebe imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida no próximo domingo, 17.

Tendo em vista o projeto “300 anos de bênçãos: com a Mãe Aparecida, juventude em missão”, organizado pelo Santuário Nacional de Aparecida em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Diocese de Mossoró iniciará a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida no dia 17 de abril até 31 de maio de 2017.  Foi confeccionada uma revista pelos padres Deivid Franklin de Aquino e José Janedson que vai auxiliar na peregrinação da imagem pela Diocese. Os interessados procurar as secretarias das paróquias.

O Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana estará recebendo a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante uma missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. E a primeira paróquia a receber a imagem peregrina será Pau dos Ferrros, no dia 17 de abril. A paróquia está preparando uma bela recepção, às 7 horas da manhã, com concentração no posto de gasolina Segundo Melo, no centro, e de lá uma caminhada até a Matriz de Nossa Senhora da Conceição com Santa Missa presidida pelo Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana e concelebrada pelo Padre Possídio Lopes, pároco de Pau dos Ferros. 









Cronograma da visita da imagem peregrina ao Alto Oeste


Projeto
O projeto “300 anos de bênçãos: com a Mãe Aparecida, juventude em missão”, também chamado de Rota 300, é muito diversificado. Ele contempla a dimensão do meio ambiente, a dimensão da evangelização junto às famílias, contempla a evangelização da juventude em seus vários segmentos.  A ideia é que onde a imagem estiver, a juventude da paróquia faça acontecer o projeto Rota 300.
   

Fonte: Diocese de Mossoró

Orquestra homenageará Bento XVI que completa 89 anos neste sábado

Orquestra Filarmônica de Franciacorta toca para o Papa Emérito Bento XVI que faz aniversário em 16 de abril 


Da Redação, com Rádio Vaticano
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Bento XVI será homenageado por concerto. /Foto: Arquivo
A Orquestra Filarmônica de Franciacorta realizará neste sábado, 16, às 18 horas, um concerto em  homenagem aos 89 anos de Bento XVI. A apresentação será na Sala Assunta da Palazzina Leão XIII, no Vaticano.
Esse é um presente que agradará ao Papa Emérito, tendo em vista sua paixão pela música de Mozart, como ele mesmo declarou em seu discurso de agradecimento a uma conferência por parte da Pontifícia Universidade “João Paulo II” de Cracóvia e da Academia de Música de Cracóvia, em 4 de julho de 2015.
Serão executados três dos seis quartetos de arcos que Wolfang Amadeus Mozart dedicou ao amigo Franz Joseph Haydn,  que estão entre as obras de mais alto nível que o compositor de Salzburg realizou na maturidade.
Além de música, e alguns amigos, a homenagem contará com a presença do irmão mais velho do Pontífice, Mons. Georg Ratzinger, que em 15 de janeiro completou 92 anos.

Fonte: Canção Nova

3ª Semana da Páscoa -Sexta-feira 15/04/2016

Evangelho (Jo 6,52-59)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 52os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?”53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”.
59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


No Dia do Jovem, eles contam os motivos para celebrar a data

Da redação
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O Dia do Jovem é comemorado no Brasil nesta quarta-feira, 13. A data marca uma fase da vida cheia de possibilidades, expectativas e importantes decisões tomadas na juventude, que irão construir o futuro adulto.
Segundo o último censo do IBGE, de 2010, o país tem mais de 51 milhões de jovens, entre a idade de 15 a 29 anos. E no mundo, de acordo com a ONU, existem mais de 1 bilhão.
Mas o que o jovem tem para celebrar nesta data?
gabrielGabriel Camargo Peña, 22 anos
Cachoeira Paulista (SP)
Acredito que o jovem tenha que comemorar as metas que já alcançou nesta etapa da vida, suas realizações profissionais e relacionamento pessoal.
crisaneCrisane Pietrobon, 19 anos
Matelândia (PR)
Eu acho que quando uma pessoa nasce, ela precisa passar por fases da vida. Só que, infelizmente, não percebem isso, até que essas fases acabem. Experiência própria de que quando eu era criança, não via a hora de ser adulta e agora que estou entrando nesse mundo cheio de responsabilidades percebo que desperdicei uma época muito boa, almejando algo que uma hora iria chegar para mim. E é assim na vida de um jovem… ele fica pensando muito no futuro, que profissão vai seguir, que vai constituir uma família… e esquece de viver o agora. O melhor a se comemorar hoje é ter uma família, ter amigos, ter uma vida que ainda não tem tantas responsabilidades, mas que está entrando no mundo dos adultos. Aproveitar essa fase boa para traçar os objetivos do futuro, almejar sonhos, mas sem deixar a essência de criança que ainda existe dentro de nós.
O chefe da minha mãe disse que a melhor época da vida de uma pessoa é dos 17 até que case, ou seja, a juventude, onde não precisa se preocupar tanto com o futuro.
Então, acho que o jovem tem que comemorar por ainda ser jovem. Entender que é a melhor fase da vida e não desperdiçar a hora de ser feliz.
biancaBianca Guatura Barbosa Mariano, 18 anos
Lorena (SP)
Tenho apenas que agradecer pela minha conquista de estar em uma faculdade ainda muito jovem, pois entrei com 17 anos , minha habilitação que graças a Deus  eu consegui e isso era um dos meus sonhos.

francieli-okFrancieli Luzia de Paula Galvan, 27 anos 

Cascavel (PR)
A vida é uma dádiva. E, sem sombra de dúvidas, a oportunidade de viver a juventude é tempo de graça que possibilita sentir a grandeza e a sabedoria de Deus de forma singular. Ele brota em nosso coração um desejo peculiar de buscar algo muito além do que o mundo oferece e do que podemos ver. É justamente o que comemoramos hoje: esta garra que nós jovens temos, a felicidade no pouco, a alegria mesmo diante das dificuldades e a certeza do melhor que está por vir. Estes são anseios e virtudes brotados em nossa alma, do próprio coração de Jesus!
alvaroAlvaro Henrique Felizardo, 22 anos
Lorena (SP)
Eu tenho que comemorar a graça de ter me encontrado com Jesus, poder viver minha juventude servindo a Ele e deixá-lo ser a alegria da minha juventude
esterEster Assunção Goebel Almeida, 24 anos 
Cachoeira Paulista (SP)
É próprio do jovem sempre comemorar, comemorar o início da faculdade, o primeiro emprego, o início de um namoro, aniversários, vivemos em festa sempre! Tudo é sempre novo para o jovem! Fazemos e desfazemos projetos, sonhamos e re-sonhamos… Com novos empregos, com novas possibilidades, sempre abertos para aprender coisas novas, para mudar, para se reinventar… Eu particularmente comemoro a vida! Comemoro a oportunidade de poder viver e poder estar nesse mundo para ser sinal, sinal da bondade e do amor de Deus
adrianoAdriano Vergutz, 26 anos
Cascavel (PR)
Acredito que a primeira coisa que tenho a comemorar é estar vivo e ter saúde. Depois disso é saber que tenho muita vida pela frente para crescer pessoalmente e profissionalmente e saber que tenho a escolha de fazer o bem e fazer o justo. Também podemos comemorar o número de jovens que estão tendo a oportunidade de fazer faculdade e se especializar.
patrickPatrick Garcia Goulart, 20 anos
Matelândia (PR)
Eu acredito que o jovem tem que comemorar a sua vontade de mudar as coisas, de fazer a diferença no mundo.
guilhermeGuilherme Augusto Ferreira da Silva, 21 anos
Lorena (SP)
Tenho que comemorar minha alegria, a alegria de poder estar em uma faculdade, de ter amigos verdadeiros e uma pessoa para amar, mesmo com as coisas ruins que acontecem no mundo, que tentam nos fazer tristes.
brunoBruno Henrique Rodrigues do Carmo, 21 anos
Lorena (SP)
Eu tenho que comemorar pelo chamado que Deus me fez, a servir o reino d’Ele e ser um pescador de homens e principalmente dos jovens nos dias de hoje.
giseleGisele Pires Machado, 30 anos
São Paulo (SP)
Creio que há muito por comemorar! Nunca o jovem teve tanto direto a se expressar, a lutar por seus sonhos, por suas convicções, defender o direto de ser quem ele é, de manifestar ao mundo sua autenticidade, sua força.
Mas também há muito por se conquistar, de recuperar a vitalidade de jovens que não se deixam manipular por ideologias – diversas – que o descaracterizam.
Recordo-me aqui a frase de Santa Catarina de Sena: “Se fordes aquilo para o que Deus os criou, colocareis fogo no mundo”. Para mim, essa força está contida no jovem, que traz um desejo pela vida, maior do que qualquer outra faixa etária. O desejo de se realizar, de ver um mundo diferente, de criar novas possibilidades, de usar sua criatividade para inovar, para saborear a vida de maneira única e intensa.
Tudo isso, juntado à força sobrenatural da Graça de Deus, fará dos jovens, cada dia mais, sementes de um novo amanhã, mas também já agora, protagonistas de um tempo novo, marcado pela esperança, tão escassa nos dias de hoje.
deyseDeyse Lima, 30 anos
Aracaju (SE)
O jovem tem a comemorar a esperança de que, a partir do que plantamos hoje, colheremos os frutos amanhã, construindo assim uma nova sociedade.
Fonte: Canção Nova



quarta-feira, 13 de abril de 2016

CNBB divulga mensagem para as Eleições 2016

Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política”, afirma a mensagem dos bispos do Brasil

André Cunha
Enviado especial a Aparecida
Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar razão de sua esperança nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil”. É o que afirma a mensagem da CNBB sobre eleições municipais 2016 divulgada nesta quarta-feira, 13, durante a coletiva de imprensa na 54ª Assembleia Geral dos Bispos.
Dom Murilo (esq.) e Dom Roberto durante apresentação da mensagem para eleições 2016 / Fopto: André Cunha - CN
Dom Murilo Krieger(esq.) e Dom Roberto Ferrería Paz durante apresentação da mensagem para eleições 2016 / Fopto: André Cunha – CN
Os bispos destacam na mensagem a atração e força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores, nas eleições municipais. Isso, por um lado, desperta mais interesse e facilita as relações, mas por outro lado, diz a mensagem, pode levar a práticas condenáveis como a compra de votos.
A compra e a venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas eleitorais constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9.840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas”.
A mensagem também reafirma a posição da Igreja Católica, que não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candidatos.
Confira, a seguir, a íntegra da nota:
Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24)
Neste ano de eleições municipais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar a razão de sua esperança (cf. 1Pd 3,15) nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.
Sonhamos e nos comprometemos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, ecologicamente sustentável, sem violência discriminação e mentiras; e com oportunidades iguais para todos. Só com participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização desse sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada pessoa mora e constrói sua rede de relações. Se quisermos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. As eleições são um dos caminhos para atingirmos essa meta.
A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o exercício do poder e o esforço por conquistá-lo1, a fim de que seja exercido na perspectiva do serviço.
Os cristãos leigos e leigas não podem “abdicar da participação na política” (Christifideles Laici, 42). A eles cabe, de maneira singular, a exigência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando em candidatos honestos e competentes. Associando fé e vida, a cidadania não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos.
As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a práticas condenáveis como a compra e venda de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política, é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.
Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”2. Dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”3.
É fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. A Lei da Ficha Limpa há de ser, neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja.
Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates com os concorrentes. Em muitos casos cabe propor lhes a assinatura de cartas-compromisso em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes. Pode ser inovador e eficaz elaborar projetos de lei, com a ajuda de assessores, e solicitar a adesão de candidatos no sentido de aprovar os projetos de lei tanto para o executivo quanto para o legislativo.
É preciso estar atento aos custos das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e a simplicidade que deveria ser assumido por candidatos e partidos. Cabe aos eleitores observar as fontes de arrecadação dos candidatos, bem como sua prestação de contas. A lei que proíbe o financiamento de campanha por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, é um dos passos que permitem devolver ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater sistematicamente a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais.
A compra e venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.
A Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem candidatos. No discernimento dos melhores candidatos, tenha-se em conta seu compromisso com a vida, com a justiça, com a ética, com a transparência, com o fim da corrupção, além de seu testemunho na comunidade de fé. Promova-se a renovação de candidaturas, pondo fim ao carreirismo político. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e do país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado cujo centro é o lucro e não a pessoa.
Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do Evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capacitação, serviços nos Conselhos de participação popular, como o da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam especialmente às populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, migrantes, indígenas, quilombolas e os pobres.
Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser cada vez mais participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum.
Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor do Brasil e de nossos municípios, onde começa a democracia.
Aparecida – SP, 13 de abril de 2016
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ
Arcebispo São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB
______________________________________

1. Cf. CNBB – Doc. 40 – Igreja Comunhão e Missão – n. 184.
2. CNBB – Doc. 91 Por uma reforma do estado com participação democrática, n. 40.
3. Idem.

3ª Semana da Páscoa - Quinta-feira 14/04/2016

Evangelho (Jo 6,44-51)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 12 de abril de 2016

O amor que dá a verdadeira vida está no dom de si

Dom José Antônio medita sobre o amor como dom de si, em Santa Missa, na 54ª Assembleia Geral da CNBB

    Míriam Bernardes
    Da Redação
    Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza (CE), presidiu a Santa Missa desta terça-feira, 12, na 54ª Assembleia Geral da CNBB 2016, que acontece em Aparecida (SP), de 6 a 15 de abril.
    Meu pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Com esse trecho do capítulo 6 do Evangelho de São João, Dom José Antônio iniciou a reflexão da liturgia do dia dizendo que, com essas palavras, Jesus se apresenta, dizendo de si mesmo, quem Ele era e qual Sua missão. Ele disse isso desafiado por aqueles que pediam d’Ele sinais e obras concretas, que mostrassem que Ele realmente era quem dizia ser.
    Ele é o verdadeiro Deus, feito verdadeiro Homem, que, por meio do dom de Si até a morte, agora é o vivente para sempre. Ele é o cordeiro imolado, de pé diante do Pai como apresenta o vidente do Apocalipse. São retomados, também, os Seus discursos conforme o Evangelho de São João, onde Ele se apresenta como “Eu sou”, Aquele que é.”
    Jesus se mostra como Aquele que veio para dar uma vida maior. O povo de Deus, no deserto, foi liberto para a terra prometida. Aqueles que comeram o pão dado por Moisés morreram. Aqueles que comerem o pão do céu dado pelo Pai não morrerão. A oferta da terra prometida é superada em sua visão terrena por um destino muito além. A oferta da lei em pedra é suplantada pela lei no coração.
    A Ressurreição de Jesus será a realização desse novo destino para o homem, para o povo de Deus agraciado pelo Pai em Jesus. Ao se referir como pão do Céu, que é dado pelo Pai para a vida do mundo, Jesus está se referindo à Sua oferta total de amor a ser consumada na cruz.
    Esse mesmo dom, Ele sinalizará e dará sacramentalmente na Eucaristia: “Isso é o meu corpo, que será entregue por vós. Este é o cálice do meu sangue, que será derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados”.
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    Jesus mostra o caminho da verdadeira realização humana, que passa pela transformação do coração e das intenções.” (Dom José Aparecido)

      Sacrifício de amor e missão

    O verdadeiro pão do céu é o Senhor que se dá em amor ao extremo, dom total e incondicional, e esse amor é que dá vida ao mundo, vida plena e verdadeira. Ao referir-se a Seu corpo como verdadeira comida, como Pão, e ao Seu sangue como verdadeira bebida, Jesus está relacionando Sua oferta ao sacrifício que ela comporta, Ele se apresenta como refeição sacrifical, chama a uma comunhão de vida que levará ao mesmo dom total do amor.”
    Também são Suas palavras: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”. O dar a vida caracteriza o Seu amor como mandamento aos discípulos, como mandamento novo, como mandamento Seu: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
    Dom José disse ainda que o sacrifício de entrega por amor de Jesus foi perpetuado como memorial, nova e eterna aliança, será a presença sacramental, dom de graça, escola do verdadeiro amor, da misericórdia, do perdão e da comunhão. E que o amor que dá a verdadeira vida está no dom de si até o extremo, sem limites, em sacrifício e oblação de si.
    Não será na busca da prosperidade terrena a qualquer custo que o Reino de Deus acontece e se exprime, mas no modo novo de viver o dom de si, do pagar com o preço da própria vida. Vitória sobre a indiferença, sobre o egoísmo, vitória da vida para todos, do bem comum da mais real solidariedade com a humanidade. Essa será a nova lei, aquela escrita nos corações, que tornará a realidade um mundo novo, as coisas todas feitas novas conforme o projeto misericordioso de Deus.”
    Assim Jesus mostra o caminho da verdadeira realização humana que passa pela transformação do coração, das intenções, com todas as suas consequências nos gestos da vida. Nasce assim uma nova sociedade do amor, da comunhão de todos no dom, na busca do bem para todos. Todos que comem do mesmo pão e bebem do mesmo vinho, corpo e sangue do Senhor, são seu amor ao extremo, entram na realização plena da humanidade em Deus.”
    Sobre a primeira leitura, ressalta que Estevão chamou a todos para a vida que está em Jesus e expressa em si mesmo a imagem do Senhor em Seu amor até o extremo. Na fidelidade incondicional à vontade de Deus, chamou à atenção o povo, as autoridades e os doutores da lei para a dureza dos seus corações e mentes diante da manifestação condescendente de Deus, que a todos chama para a vida verdadeira, mostrando resultado contraditório de suas próprias ações e que, rejeitado e executado, intercede pelo perdão dos seus assassinos. A misericórdia do Senhor contagiou o discípulo, ele poderá contagiar outros como o próprio Jesus o fez dando a vida pelo mundo.
    É essa a missão que nos reúne, da vida doada na oblação de si por amor: Se o grão de trigo caído por terra não morrer, ficará só, mas, se morrer produzirá muitos frutos”. Assim foi sempre na vida da Igreja. O sangue dos mártires é semente de novos cristãos. Hoje, também, irmãos e irmãs nossos, no seguimento de Jesus, dão a vida por amor e suportam o sacrifício de tantas formas, também até a morte. Esse sangue derramado é fecundo, dele se constrói o reino do amor, do amor que é mais forte do que a morte.
    As relações humanas nascem e renascem novas de outra fonte que não o egoísmo. Nascem do dom por todos. Sem essa transformação, tudo está destinado à morte, à destruição, ao passageiro, ao sem futuro, nada poderá permanecer. Mas a esperança de um mundo novo sempre se faz presente na vida doada, está plantada na ressurreição.”
    Finalizando a homilia, o arcebispo disse que somos chamados a ser sal, fermento, luz para o mundo, testemunhando a caridade do Senhor de mil formas, a caridade do Senhor em gestos concretos, no amor dado ao extremo e que se volta às necessidades dos irmãos.
    Rezamos para que sejamos misericordiosos como o Pai, para que a misericórdia possa contagiar o mundo que dela tanto necessita.”
    Antes da bênção final, juntamente com o presidente da celebração, a assembleia rezou a consagração a Nossa Senhora Aparecida diante da imagem e cantaram “Dai-nos a bênção”.

Fonte: Canção nova

Para a JMJ 2016, relíquia do beato Frassati será exposta na Polônia

Pela primeira vez, corpo do beato considerado patrono dos jovens visitará a Polônia, país que sediará a JMJ 2016 de 25 a 31 de julho


Da Redação, com krakow.com
Durante a Jornada Mundial da Juventude 2016, em Cracóvia, na Polônia, o caixão com o corpo do Beato Pier Giorgio Frassati será exposto no mosteiro dos Padres Dominicanos em Cracóvia. Uma semana antes da grande celebração da juventude, as relíquias também estarão presentes em dez cidades polonesas.
O caixão com o corpo de Pier Giorgio nunca esteve na Polônia, e é por isso que a Jornada Mundial da Juventude é uma boa ocasião para encontrar-se com o beato. Há esperança de que ele será declarado santo em um futuro próximo”, comenta padre Stanisław Tasiemski, OP.

Assista: saiba mais sobre a vida do beato Frassati

As relíquias de Pier Giorgio Frassati chegarão ao país em 11 de julho em Rybnik, onde existe um círculo ativo de devotos do beato. De Rybnik, passarão pelas cidades polonesas de Wrocław, Szczecin, Poznań, Łódź, Varsóvia (a oração acontecerá na Igreja de Santana, localizada na rua Krakowskie Przedmieście, e no monastério da rua Służew), Lublin, Tarnobrzeg, Jarosław, Rzeszów, e por fim, as relíquias chegarão a Cracóvia em 23 de julho.
Cada um desses locais está preparando o seu programa para venerar as relíquias. Embora a estadia seja curta (as relíquias geralmente chegam em torno do meio-dia, às vezes à tarde, e partem na manhã seguinte), será uma oportunidade para todos os moradores dessas cidades de encontrar-se cara a cara com o Beato Pier Giorgio”, incentiva padre Tasiemski.

Uma semana em Cracóvia

Em torno de meio-dia, em 23 de julho, o caixão com o corpo do beato chegará à Basílica Dominicana da Santíssima Trindade em Cracóvia, na rua Stolarska 12, onde as relíquias permanecerão até 31 de julho.
Esperamos que todos os dias, de manhã até à noite, haverá tempo para rezar no caixão. Além disso, as missas também serão celebradas na basílica, porque queremos preservar o ritmo normal da oração. Nosso mosteiro orgulha-se de ser um dos poucos no mundo onde o ritmo de oração nunca foi interrompido, portanto, queremos que a oração perto de Pier Giorgio se mantenha constante”, explica o sacerdote.
Para os estrangeiros, serão preparados materiais em diferentes idiomas, para ajudar os peregrinos a conhecer melhor o Beato Pier Giorgio. Também estão planejados alguns eventos com a presença das relíquias do beato.
Pier Giorgio está certamente contente que ele estará presente na JMJ! Ele sente-se como um desses jovens, entre milhões de jovens de todo o mundo! Sua paixão era evangelizar. Foi o que ele fez no decorrer de sua vida. É por isso que ele estará satisfeito. É uma oportunidade de falar com os jovens e dar a eles a coragem de seguir o caminho da santidade, mostrar a eles que tudo isso pode ser feito na vida cotidiana e que você não tem que mudar ou deixar o que você já faz em sua vida”, diz Wanda Gawrońska, sobrinha de Pier Giorgio.
Pier Giorgio Frassati foi beatificado em 1990 pelo Papa João Paulo II. Na época, o Pontífice o nomeou como um modelo para a juventude do mundo de hoje. Ele foi declarado o “patrono dos jovens” por seu testemunho de fé, alegria e santidade.
Fonte: Canção Nova

3ª Semana da Páscoa - Quarta-feira 13/04/2016

Evangelho (Jo 6,35-40)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais.37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei.
38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

3ª Semana da Páscoa - Terça-feira 12/04/2016

Evangelho (Jo 6,30-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.