domingo, 31 de janeiro de 2016

4ª Semana Comum - Segunda-feira 01/02/2016

Evangelho (Mc 5,1-20)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. 2Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um cemitério, foi a seu encontro.
3Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes.4Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo.
5Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. 6Vendo Jesus de longe, o endemoniado correu, caiu de joelhos diante dele 7e gritou bem alto: “Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não me atormentes!” 8Com efeito, Jesus lhe dizia: “Espírito impuro, sai desse homem!” 9Então Jesus perguntou: “Qual é o teu nome?” O homem respondeu: “Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos”. 10E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região.
11Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. 12O espírito impuro suplicou, então: “Manda-nos para os porcos, para que entremos neles”. 13Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. E toda a manada — mais ou menos uns dois mil porcos — atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. 14Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que havia acontecido. 15Elas foram até Jesus e viram o endemoniado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído por Legião. E ficaram com medo.
16Os que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoniado e com os porcos. 17Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. 18Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoniado pediu-lhe que o deixasse ficar com ele. 19Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20E o homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.



Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

sábado, 30 de janeiro de 2016

É hoje o grande encontrão da juventude!!!


Fazer o bem a quem sofre, pede Vaticano para Dia do Enfermo

“O importante é caminhar ao lado do homem que sofre. Talvez, mais do que da cura, ele precise da nossa presença”, declarou o presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral Saúde

Da Redação, com Rádio Vaticano
papa_doentesO Vaticano apresentou nesta quinta-feira, 28, a XXIV Jornada Mundial do Enfermo que será celebrada de forma solene em Nazaré, na Terra Santa, no dia 11 de fevereiro.
“Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: Fazei o que Ele vos disser” é o tema da Mensagem do Papa para a ocasião. O Dia Mundial do Enfermo é celebrado de forma solene  a cada três anos.
O evento foi apresentado na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, com a participação de Monsenhor Jean-Marie Musivi Mupendawatu e Padre Augusto Chendi, membros do dicastério vaticano, e do secretário geral da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, Padre Pietro Felet.
Na mensagem, divulgada em setembro do ano passado, o Papa explica que este Dia Mundial do Enfermo se inscreve muito bem no Jubileu extraordinário da Misericórdia. Daí, ter sido escolhida Nazaré, na Galileia, onde Jesus fez o primeiro milagre por intercessão da Mãe e também realizou muitas curas, sinal da proximidade aos doentes e aos que sofrem.
“A grave enfermidade coloca sempre a existência humana em crise e traz consigo interrogações que escavam sempre em profundidade”, diz o Papa na mensagem, que destaca porém, que se a fé em Deus é colocada à prova, ao mesmo tempo revela toda a sua potência positiva. Diante disso, o Arcebispo Zimowski explicou na coletiva, que o Dia Mundial do Enfermo encontra a sua razão de ser.
“Fazer o bem a quem sofre e fazer do próprio sofrimento um bem, ou seja, sensibilizar os doentes, para oferecer seus sofrimentos em favor dos outros, em favor da Igreja.”
O arcebispo destacou que por vezes, o fato de não poder curar, de não poder ajudar como Jesus, nos intimida, e orientou que cada pessoa busque superar isso. “O importante é caminhar ao lado do homem que sofre. Talvez, mais do que da cura, ele precise da nossa presença, do homem, do coração humano repleto de misericórdia e da solidariedade humana.”

Vocação

Para o arcebispo é importante apoiar a “bonita tradição”, de que a obra do médico e do enfermeiro é vista não somente como uma profissão, mas também como um serviço, uma vocação. “O cuidado para com os menores e os anciãos, o cuidado para com os doentes mentais constituem, mais do que em qualquer outro âmbito da vida social, a medida da cultura da sociedade e do Estado.”

Indulgência

Por sua vez, Padre Chendi recordou a graça concedida pelo Papa Francisco da indulgência plenária e parcial para quem, segundo diferentes modalidades, de 7 a 13 de fevereiro, participar das intenções do dia Mundial do Enfermo.

Evento

Muitos eventos estão programados para esses dias na Terra Santa, não somente em Nazaré, mas também em Belém e Ramallah, para ir ao encontro das exigências dos peregrinos e dos fiéis residentes, alguns dos quais impedidos de ir e vir por parte autoridades, explicou o padre.
Fonte: Canção Nova

Papa: a fraqueza nos faz pecar, mas não nos torna corruptos

Homilia do Papa nesta manhã abordou diferença que há entre pecado e corrupção; o corrupto não pede perdão a Deus


Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa preside Missa na Casa Santa Marta / Foto: L'Osservatore Romano
Papa preside Missa na Casa Santa Marta / Foto: L’Osservatore Romano
Rezemos a Deus para que a fraqueza que nos induz a pecar nunca se transforme em corrupção. Esse é o apelo do Papa Francisco na Missa desta sexta-feira, 29, na Casa Santa Marta.
Na homilia, Francisco comentou a história bíblica de Davi e Betsabeia, destacando como o demônio induz os corruptos a não sentir, diferentemente dos outros pecadores, a necessidade do perdão de Deus.
É possível pecar de muitos modos, disse o Papa, e por tudo se pode pedir perdão a Deus sinceramente, sem dúvida de que o perdão será obtido. O problema nasce com os corruptos, observou o Santo Padre, pessoas que não veem a necessidade de pedir perdão porque lhe basta o poder que tem com a corrupção.
É o comportamento que o rei Davi assume quando se apaixona por Betsabeia, mulher de seu oficial, Urias, que está distante em combate. O Papa comentou o episódio narrado na Bíblia. Depois de seduzir a mulher e saber que está grávida, Davi arquiteta um plano para encobrir o adultério. Manda chamar Urias e lhe propõe ir descansar em casa. Homem leal, Urias não aceita ir enquanto seus homens morrem na batalha. Então, Davi tenta de novo, levando-o à embriaguez, mas nem isso funciona.
Isto colocou Davi em dificuldade, mas Urias disse: ‘Não, não posso…’ E escreveu uma carta, como ouvimos: “Façam Urias ser capitão, coloquem-no à frente da batalha mais difícil e depois, retirem-se, para que seja atingido e morra”. Uma condenação à morte. Este homem, fiel – fiel à lei, fiel a seu povo, fiel a seu rei – recebeu uma sentença de morte”.

A “segurança” da corrupção

Davi é santo, mas também pecador, explicou o Papa; cedeu à luxuria mas mesmo assim continuou sendo amado por Deus. Davi sente-se tão seguro em se reino que, depois de cometer adultério, move todas as alavancas à sua disposição para ajeitar as coisas, também de um modo mentiroso, até conspirar e ordenar o assassinato de um homem leal, fazendo-o passar por um infortúnio de guerra.
Este é um momento na vida de Davi que nos faz ver um momento pelo qual todos nós podemos passar em nossa vida: é a passagem do pecado à corrupção. Aqui Davi começa, dá o primeiro passo em direção à corrupção. Detém o poder e a força. E por isso, a corrupção é um pecado mais fácil para todos nós que temos um poder qualquer, seja poder eclesiástico, religioso, econômico, político… Porque o diabo nos faz sentir seguros: ‘Eu posso’”.

Pecadores sim, corrompidos jamais”

A corrupção arruinou o coração daquele “rapaz corajoso” que havia enfrentado o filisteu com uma atiradeira e cinco pedras. Francisco explicou que há um momento em que a situação da pessoa é tão segura e ela tem tanto poder que o pecado deixa de ser pecado e passa a ser corrupção. E uma das piores coisas que há na corrupção é que o corrupto não sente necessidade de pedir perdão.
Façamos hoje uma oração pela Igreja, começando por nós, pelo Papa, pelos bispos, pelos sacerdotes, pelos consagrados, pelos fiéis leigos: ‘Mas, Senhor, salvai-nos, salvai-nos da corrupção. Pecadores sim, Senhor, somos todos, mas corrompidos, jamais’. Peçamos esta graça”.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

3ª Semana Comum - Sábado 30/01/2016

Evangelho (Mc 4,35-41)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo +  segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

Grande encontrão dos jovens


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

CNBB divulga nota sobre combate ao trabalho escravo



No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, nota quer encorajar esforços para erradicar essa chaga social


Da Redação, com CNBB

Nesta quinta-feira, 28, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a Comissão para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB divulgou uma nota direcionada a todos os que se empenham em combater essa chaga social. O texto encoraja esforços a fim de que o trabalho escravo seja erradicado.
A exploração do ser humano no trabalho escravo é uma das piores violações aos direitos da pessoa humana, à sua dignidade, especialmente por negar-lhe o direito de trabalhar em condições que lhe sejam condizentes e de receber um salário justo. O trabalho é dimensão constitutiva do ser humano e não oportunidade para violar os seus direitos”, diz um trecho da nota.
Confira a íntegra o texto
DIA NACIONAL DE COMBATE AO TRABALHO ESCRAVO
1. A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB se dirige, neste 28 de janeiro – Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo – a todas as pessoas e instituições que se empenham em eliminar este crime, para encorajá-las a continuar lutando até sua completa erradicação.
2. O dia 28 de janeiro é celebrado no Brasil como o dia “D” do combate ao trabalho escravo. A data lembra o assassinato de três auditores fiscais do trabalho e de seu motorista, ocorrido em 28 de janeiro de 2004, durante a fiscalização de grandes fazendas da região de Unaí (MG).
3. De 1995 até hoje mais de 50 mil pessoas já foram resgatadas do trabalho escravo pela fiscalização federal. O Brasil, como poucos outros países, tem uma definição legal, clara e atual do que é o trabalho em condição análoga à de escravo. Este se caracteriza pela imposição de jornada exaustiva, ou pela submissão a condições degradantes, ou pela prática da servidão por dívidas ou do trabalho forçado. A comunidade internacional, precisamente a OIT, reconhece e parabeniza o avanço da legislação brasileira neste campo.
4. Nos dias de hoje, ao continuar tratando a pessoa do trabalhador como se coisa fosse a pretexto de auferir mais lucro na sua exploração, a escravidão assume formas diversas, inclusive diferentes da antiga escravidão. Nossa economia deve se prezar acima de tudo pelo valor da dignidade humana, o que implica, entre outras coisas, em abolir a prática do trabalho escravo nas várias atividades onde já foi flagrada nos últimos 20 anos: na pecuária, nas lavouras, no desmatamento, na construção civil, na confecção, nas carvoarias, nos serviços hoteleiros, nos barcos ou nos serviços domésticos.
5. Os trabalhadores e as trabalhadoras em situação de migração são as principais vítimas do trabalho escravo. Entre estes, os estrangeiros, imigrantes em nosso país, são os que estão ainda mais expostos à exploração, devido à sua específica situação de vulnerabilidade e por necessitarem com urgência prover o próprio sustento e o da família. Evidencia-se, pois, a importância de tratar os imigrantes e refugiados com respeito e oferecer-lhes condições dignas de trabalho. O mesmo vale para todos os migrantes.
6. A exploração do ser humano no trabalho escravo é uma das piores violações aos direitos da pessoa humana, à sua dignidade, especialmente por negar-lhe o direito de trabalhar em condições que lhe sejam condizentes e de receber um salário justo. O trabalho é dimensão constitutiva do ser humano e não oportunidade para violar os seus direitos.
7. Lembramos o compromisso do Estado brasileiro, firmado em diplomas nacionais e internacionais, de continuar adotando medidas que inibam a prática do trabalho escravo, tanto na área Legislativa, como no executivo e no Judiciário. Nenhum retrocesso será justificável nem pode ser tolerado. Igualmente, reitera-se o apelo para que se esmere na proteção e defesa dos que lutam pelo fim do trabalho escravo, sejam funcionários públicos, sejam membros da sociedade civil. Também é preciso redobrar a atenção e buscar a adoção de políticas públicas que garantam a inserção decente das pessoas libertadas do trabalho escravo bem como daquelas em situação de risco.
8. Fazemos nossas as palavras do Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial da Paz: “lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo, o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os «meus irmãos mais pequeninos» (Mt 25, 40.45)”.
Que a Mãe Aparecida seja sempre nossa companheira de caminhada e nos ajude a construir um mundo de irmãos e irmãs, livre de todas as formas de escravidão e exclusão.
Fraternalmente,
Dom Guilherme Werlang
Bispo de Ipameri – GO
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o serviço da Caridade, da Justiça e da Paz
Fonte: Canção Nova

Papa: ser cristão é ser testemunha de Jesus Cristo

Na Missa de hoje, Papa falou das características do cristão, como o testemunho e a magnanimidade


Da Redação, com Rádio Vaticano
Sacerdotes que comemoram 50 anos de ordenação sacerdotal concelebraram Missa do Papa / Foto: L'Osservatore Romano
Sacerdotes que comemoram 50 anos de ordenação sacerdotal concelebraram Missa do Papa / Foto: L’Osservatore Romano
O coração do cristão é magnânimo porque abre os braços para acolher todos com generosidade: foi o que disse o Papa Francisco na Missa desta quinta-feira, 28, na Casa Santa Marta, no dia em que a Igreja celebra a memória de Santo Tomás de Aquino. Concelebraram com Francisco alguns sacerdotes que festejaram 50 anos de ordenação.
O mistério de Deus é luz”, afirmou o Papa, que comentou o Evangelho do dia, em que Jesus diz que a luz não vem para ser colocada debaixo de um caixote ou debaixo da cama, mas para ser colocada num candeeiro, para iluminar.
E esta é uma das características do cristão, que recebe a luz no Batismo e deve doá-la. Isto é, o cristão é uma testemunha. Testemunho. Uma das peculiaridades das atitudes cristãs. Um cristão que carrega esta luz deve mostrá-la, porque ele é uma testemunha. Quando um cristão prefere não mostrar a luz de Deus, mas prefere as próprias trevas, estas entram em seu coração porque tem medo da luz e os ídolos, que são trevas, são mais apreciados, então falta algo: lhe falta algo e não é um verdadeiro cristão. O testemunho: um cristão é uma testemunha. De Jesus Cristo, Luz de Deus. E deve colocar esta luz no candeeiro da sua vida”.
Francisco recordou outras palavras de Jesus no Evangelho: “Com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais”. A partir delas, o Papa citou outra característica do cristão, a magnanimidade.
O coração cristão é magnânimo. Está sempre aberto. Não é um coração que se fecha no próprio egoísmo ou pelo menos se mede até aqui, até lá. Quando você entra nesta luz de Jesus, entra em amizade com Jesus e se deixa guiar pelo Espírito Santo, o coração se torna aberto, magnânimo. O cristão, naquele ponto, não ganha: perde, mas perde para ganhar outra coisa, e com essa derrota de interesses, ganha Jesus, ganha se tornando testemunha de Jesus.”

Mensagem aos jubileu de ouro dos sacerdotes

O Santo Padre também deixou uma palavra aos sacerdotes presentes na Missa que estão celebrando 50 anos de ordenação. “Para mim é uma alegria celebrar hoje com vocês que completam cinquenta anos de sacerdócio: cinquenta anos no caminho da luz e do testemunho, cinquenta anos buscando ser melhores, buscando levar a vela ao candelabro. Às vezes ela cai, mas vamos novamente, sempre com o desejo de oferecer luz generosamente, ou seja, com o coração magnânimo. Somente Deus e vocês sabem quanta gente vocês receberam com magnanimidade, com a bondade de pais, de irmãos. A muitas pessoas que tinham o coração um pouco escuro vocês ofereceram a luz, a luz de Jesus. Obrigado. Obrigado pelo que vocês fizeram na Igreja, pela Igreja e por Jesus.”

Fonte: Canção Nova

3ª Semana Comum - Sexta-feira 29/01/2016

Evangelho (Mc 4,26-34)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. 27Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
28A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. 29Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”.
30E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus? Que parábola usaremos para representá-lo? 31O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. 32Quando é semeado, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu podem abrigar-se à sua sombra”.
33Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. 34E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

CNBB sugere atividades nas dioceses durante a JMJ 2016

Dom Vilson Basso diz que os eventos nas dioceses são para criar o espírito de comunhão com o Papa e a juventude que estarão reunidos na Polônia

Jéssica Marçal Da Redação
Juventude de diversas nacionalidades reunida na última edição da JMJ, em 2013, no Rio de Janeiro / Foto: Arquivo CN
Juventude de diversas nacionalidades reunida na última edição da JMJ, em 2013, no Rio de Janeiro / Foto: Arquivo CN
Jovens do mundo inteiro já se preparam para a Jornada Mundial da Juventude 2016, que será na Polônia no mês de julho. Do Brasil, mais de 10 mil jovens já se inscreveram para esse que é o maior evento da juventude mundial.
A última edição da JMJ foi realizada no Rio de Janeiro e chegou a reunir 4 milhões de pessoas em Copacabana na Missa de Envio, o último momento da Jornada. Para este ano, a participação da juventude brasileira fica mais difícil tendo em vista a distância do país-sede, a Polônia, mas isso não é um impedimento para participar do espírito da Jornada.
O presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, Dom Vilson Basso, diz que a CNBB está sugerindo que todas as dioceses do país a promovam atividades durante a JMJ para aqueles jovens que não puderem ir à Polônia.
Que promova na catedral, que promova na praça da cidade, que promova nas paróquias, atividades durante a Jornada Mundial criando esse espírito de comunhão com o Papa, com a juventude que pode ir para lá, mas mantendo aceso o espírito da JMJ aqui do Rio de Janeiro, porque foi uma benção para toda a Igreja no Brasil”.

A JMJ 2013

Dom Vilson Basso em entrevista à Canção Nova / Foto: Daniel Mafra - Portal CN
Dom Vilson Basso em entrevista à Canção Nova / Foto: Daniel Mafra – Portal CN
Como frutos da última Jornada, Dom Vilson cita a maior participação da juventude nas atividades da Igreja, com o surgimento de mais grupos de jovens e de experiências missionárias dentro e fora das dioceses. “A gente sente que a preparação para a Jornada, a passagem da Cruz da Jornada Mundial da Juventude, as palavras do Papa Francisco plantaram sementes que produzirão frutos por muitos anos”.
E para manter acesso esse espírito missionário, o bispo recordou o projeto “Rota 300”, lançado por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, que serão comemorados em 2017. Aproveitando a iniciativa, a CNBB deu um caráter juvenil ao projeto, como forma de impulsionar o espírito missionário dos jovens para dar continuidade aos frutos da JMJ 2013, no Rio de Janeiro.

Como funciona o Rota 300

No Rota 300, a imagem peregrina da Mãe Aparecida percorre o Brasil, sendo carregada pelos jovens. O grande evento conclusivo será a Semana Missionária, realizada em julho de 2017, nas dioceses por onde passa o rio Paraíba do Sul. Dom Vilson já adianta o convite para que os jovens participem do evento.
Um grande evento missionário aqui na região de Aparecida, com a Mãe Aparecida, no espírito do que foi a JMJ e fazendo com que a juventude de fato seja, como dizem os documentos da Igreja, como dizem as diretrizes, é que uma Igreja sem jovens é uma Igreja sem presente e sem futuro. Nós queremos uma Igreja católica com presente, com futuro, com a força, a energia, a esperança e a alegria da juventude”.

Fonte: Canção Nova

Papa convida fiéis a serem mediadores de misericórdia

Na catequese de hoje, Papa falou da misericórdia de Deus que acompanha o povo, chamado a ser mediador dessa misericórdia através de obras


Jéssica Marçal
Da Redação
Papa fala da misericórdia divina ao longo da história da humanidade / Foto: Reprodução CTV
Papa fala da misericórdia divina ao longo da história da humanidade / Foto: Reprodução CTV
A misericórdia de Deus não é indiferente ao sofrimento alheio e age para salvar a humanidade, ensinou o Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, 27, na Praça São Pedro. O Santo Padre segue no ciclo de catequeses sobre a misericórdia na perspectiva bíblica.
Francisco lembrou que, na Sagrada Escritura, a misericórdia está presente em toda a história do povo de Israel. Um exemplo é quando Deus ouviu o gemido desse povo que sofria com a escravidão no Egito. Deus não é indiferente a esse sofrimento; da mesma forma, a misericórdia não pode ser indiferente diante da dor dos oprimidos.
Deus escuta e intervém para salvar, suscitando homens capazes de ouvir o gemido do sofrimento e de trabalhar em favor dos oprimidos”. Como mediador da libertação para o seu povo, Deus enviou Moisés e o guia no caminho para a liberdade. O próprio Moisés, quando criança, foi salvo da morte pela misericórdia de Deus nas águas do rio Nilo, lembrou o Papa,e depois se torna mediador daquela mesma misericórdia.
Nesse Ano da Misericórdia, explicou Francisco, todos são convidados a fazer este trabalho de ser mediadores de misericórdia através das obras de misericórdia, aproximando-se dos outros, dando alívio aos que sofrem e promovendo a unidade.
O Santo Padre também lembrou que a misericórdia torna o homem precioso para Deus, uma riqueza pessoal que lhe pertence. “Se nós somos filhos de Deus e temos a possibilidade de termos essa herança – aquela da bondade e da misericórdia –  no confronto com os outros, peçamos ao Senhor que neste Ano da Misericórdia também nós façamos obras de misericórdia; abramos o nosso coração para chegarmos a todos com as obras de misericórdia, a herança misericordiosa que Deus Pai teve conosco. ”.

Fonte: Canção Nova

Quinta-feira - 28/01/2016

Evangelho (Mc 4,21-25)

O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo +  segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais.25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mensagem para Quaresma: sair da alienação existencial, pede Papa

Na mensagem para a Quaresma 2016, Papa convida a sair da alienação existencial e praticar obras de misericórdia

Jéssica Marçal
Da Redação
Papa destaca que missão da Igreja é anunciar amor de Deus por todos / Foto: Arquivo - L'Osservatore Romano
Na mensagem para Quaresma, foco do Papa é a misericórdia / Foto: Arquivo – L’Osservatore Romano
A Quaresma deste Ano Jubilar é tempo favorável para sair da alienação existencial, diz o Papa Francisco em sua mensagem para o tempo quaresmal. O texto foi publicado nesta terça-feira, 26, pelo Vaticano.
O tema central da mensagem do Papa é a misericórdia, um mistério que se desvenda ao longo da história da aliança entre Deus e o povo de Israel, explica Francisco. Deus sempre se mostra rico em misericórdia, um amor que encontra seu ponto alto em Jesus, a misericórdia encarnada.
Em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d’Ele”, escreve o Papa. Ele também recorda que a misericórdia de Deus transforma o coração do homem; ao experimentar um amor fiel, também o homem torna-se capaz de misericórdia.
Durante o Jubileu da Misericórdia, Francisco pede que as pessoas reflitam sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual, que são os atos concretos e cotidianos para ajudar o próximo. “Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina”.

O delírio da onipotência

Francisco observa ainda na mensagem que, diante do amor de Deus, fica evidente que a pessoa mais miserável é aquela que não se reconhece como tal. São pessoas que se acham ricas, mas não colocam a riqueza a serviço de Deus e dos outros, acabam tomadas pelo delírio da onipotência.
Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar”.
Com essas reflexões, o convite do Santo Padre nessa Quaresma, no Ano da Misericórdia, é que cada pessoa possa sair da sua alienação existencial e praticar as obras de misericórdia, tanto corporais quanto espirituais. É no amor de Deus, enfatiza o Papa, que está a resposta à sede de felicidade que o homem tem a ilusão de poder saciar com os ídolos do poder.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez, confessando-Se a humilde serva do Senhor”.
Fonte: Canção Nova


3ª Semana Comum - Quarta-feira 27/01/2016

Evangelho (Mc 4,1-20)
 
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3“Escutai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”.
13E lhes disse: “Vós não compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um”.



Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

Em homilia, Papa enfatiza a unidade entre os cristãos

Francisco celebrou Segundas Vésperas na Solenidade da Conversão de São Paulo, encerrando a Semana de Oração pela Unidade entre os Cristãos

Jéssica Marçal
Da Redação 
Na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, a homilia do Papa no encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos / Foto: Reprodução CTV
Na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, a homilia do Papa no encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos / Foto: Reprodução CTV
Nesta segunda-feira, 25, dia da Conversão de São Paulo Apóstolo, o Papa Francisco celebrou as Segundas Vésperas da solenidade na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. A celebração também marcou o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, celebrada em países do hemisfério Norte desde o dia 18 de janeiro.
A homilia teve como ponto forte o chamado à unidade entre os cristãos. À luz da Palavra de Deus meditada nessa Semana de Oração, Francisco disse que os cristãos podem realmente dizer que todos os que acreditam em Cristo são chamados a anunciar as obras maravilhosas de Deus.
Para além das diferenças que ainda nos separam, reconhecemos com alegria que na origem da vida cristã há sempre um chamado em que o autor é o próprio Deus (…) E não é só o chamado que nos une; temos em comum também a mesma missão: anunciar a todos as obras maravilhosas de Deus”.
Francisco explicou que enquanto os cristãos caminham para a plena comunhão, já desenvolvem várias formas de colaboração para favorecer a difusão do Evangelho. E caminhando e trabalhando juntos, dão-se conta de que já estão unidos no nome de Deus.
O Santo Padre convidou os cristãos a pedirem perdão pelo pecado da divisão, o que ele considera uma ferida aberta no Corpo de Cristo. “Como Bispo de Roma e Pastor da Igreja Católica, quero invocar a misericórdia e o perdão pelos comportamentos não evangélicos da parte de católicos nos confrontos com cristãos de outras igrejas”, disse, pedindo que também os católicos perdoem qualquer ofensa sofrida, hoje ou no passado.
Não podemos apagar o que já foi, mas não queremos permitir que o peso das culpas passadas continuem a poluir as nossas relações. A misericórdia de Deus renovará as nossas relações”, concluiu Francisco.
A celebração de hoje contou com a participação de representantes de outras igrejas e comunidades eclesiais presentes em Roma. A Semana de Oração pela Unidade entre os Cristãos teve como tema “Chamados para anunciar a todos as obras maravilhosas de Deus” (cfr 1 Pe 2, 9).

Fonte: Canção Nova