Dom
Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), destacou durante a
coletiva de imprensa desta sexta-feira, 12 de abril, o relacionamento
sólido que vem ocorrendo entre o Brasil e a Santa Sé (Roma). Essa
mediação tem sido eficaz com a colaboração da Nunciatura Apostólica
presente no País desde 1829. O arcebispo lembrou que nesta 51ª
Assembleia Geral, os bispos estão tendo a oportunidade de estreitar as
relações para uma comunhão eclesial com o Núncio Apostólico no Brasil,
dom Giovanni D´Aniello. Este é
primeiro contato do Núncio com todo o episcopado brasileiro, já que a
chegada de dom Giovanni ocorreu no ano passado no período da Assembleia
Geral.
“Hoje
tivemos um encontro com o núncio apostólico. Ele tem um duplo papel,
sendo o representante do Papa junto a Santa Sé e a Igreja no Brasil e,
como embaixador no país. Foi um momento muito agradável”, destacou o
arcebispo. Na ocasião, dom Geraldo sublinhou o aspecto de colaboração
entre a CNBB e a Nunciatura Apostólica, que tem sede em Brasília. “Ela
torna-se intermediaria entre as questões da CNBB e Santa Sé e com o
Governo Brasileiro”. Segundo dom Geraldo não existem privilégios, mas
uma organização do Governo com a Igreja Católica. O arcebispo lembrou,
ainda, que o acordo não traz elementos novos, mas uma sistematização
entre a relação do Estado Brasileiro com a Igreja Católica. Não sendo,
este, um privilégio do catolicismo; mas qualquer religião pode se
organizar e estabelecer seus relacionamentos com o país.
Na
oportunidade do contato com a imprensa, dom Geraldo Lyrio Rocha
agradeceu o trabalho dos veículos de comunicação que realizam a
cobertura da Assembleia Geral. “Queremos parabeniza-los pelo belo
trabalho que vocês jornalistas vêm desempenhando com suas equipes”.
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