Caso Araceli
Constituído pela Lei Federal nº 9.970, o dia 18 de Maio foi instituído o dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes, em razão do crime que comoveu o Brasil em 1973: o caso Araceli, ocorrido em Vitória, no Espírito Santo. Era uma menina de oito anos que foi brutalmente espancada, estuprada, drogada e teve seu rosto desfigurado com ácido, por jovens de famílias poderosas do Estado. Desde então o país se mobiliza nesta data para combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Os tipos mais comuns de violência contra a criança e o adolescente são:
Violência Física é qualquer ato que machuque como dar tapas, atirar objetos, espancar, queimar, bater com vara, cinto e entre outros.
A Violência Psicológica é quando um adulto ou pessoa mais velha deprecia a criança, rejeita, isola, discrimina, desrespeita, faz ameaças, agressões verbais e humilhação.
A Negligência ocorre quando não é dado à criança o básico para sua vida, como alimentação, higiene, saúde, educação, proteção e atenção. É quando os responsáveis não satisfazem as necessidades físicas e emocionais da criança para o seu desenvolvimento saudável.
Há também a Violência Sexual que se caracteriza em duas formas: o Abuso Sexual com ato sexual ou sem, onde há a mostra do corpo, toque nas partes íntimas, quando a criança é obrigada a assistir à filmes e ver revistas de pessoas nuas. E a outra é a Exploração Sexual onde crianças e adolescentes são obrigados pelos pais ou outras pessoas a terem relações sexuais em troca de dinheiro e outros bens.
As vítimas que sofre alguma dessas violências podem apresentar comportamentos como ficar muito triste ou muito agitada, têm tendências autodestrutivas, têm medo, apresentam problemas de aprendizagem, apresentam comportamento sexual inadequado à idade e tem problemas com sono.
Se você conhece uma criança ou adolescente que sofre violência comunique o Conselho Tutelar da nossa cidade. O Conselho Tutelar é o órgão de proteção dos direitos da criança e do adolescente que averigua a situação e encaminha a família para o atendimento no CREAS. O trabalho é desenvolvido por uma equipe formada por Assistente Social, Psicólogos, Educadores Sociais e por profissionais qualificados.
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