Os cinco pães e dois peixes que Jesus abençoa, parte, dá aos discípulos, e os discípulos às multidões, matam a fome de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
O que move este milagre de partilhar e multiplicar a comida, senão o amor infinito de nosso Mestre, que se enche de compaixão por um povo sofrido e doente, faminto de comida e de autênticos líderes?
O episódio dos cinco pães e dois peixes se apresenta logo após o martírio de João Batista. No aniversário de Herodes, a cabeça do profeta João é servida num prato, a mostrar a verdade nua e crua: a morte da profecia alimenta a festa dos poderosos. Bem outro é o banquete oferecido por Jesus. Diferente de Herodes, Jesus tem coração de infinita misericórdia: sofre com o povo que sofre, cura suas doenças, transmite sua palavra e, com ela, sua própria vida, pois ele mesmo é palavra de Deus, pão que se doa para a vida do mundo.
Os discípulos estavam preocupados com a fome do povo. Mas não conseguiam imaginar que no amor de Jesus estava a solução para a fome do corpo e da alma. As palavras de Jesus aos discípulos, portanto, valem para nós hoje, como convite a viver em seu amor e a desdobrar esse amor aos outros: “Deem-lhes vocês mesmos de comer”.
Na celebração da eucaristia somos saciados com o pão da vida, que é o próprio Senhor ressuscitado em nosso meio. Ele continua nos animando com seu Espírito, recordando que a comunhão de que participamos é, mais que tudo, um compromisso concreto. Jesus é pão que se doa para os que têm fome. Mas o Mestre nos deixa uma missão fundamental. Para além da preocupação de que cada um se vire como puder, somos discípulos daquele que ama, se compadece e se doa. Doando a vida, alimentamo-nos do próprio Deus. Doando a vida, saciamos a fome profunda da alma. E só na comunhão de um amor que se compadece podemos oferecer Jesus ao mundo. O amor é o milagre que sacia a fome de comida e de paz.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
O que move este milagre de partilhar e multiplicar a comida, senão o amor infinito de nosso Mestre, que se enche de compaixão por um povo sofrido e doente, faminto de comida e de autênticos líderes?
O episódio dos cinco pães e dois peixes se apresenta logo após o martírio de João Batista. No aniversário de Herodes, a cabeça do profeta João é servida num prato, a mostrar a verdade nua e crua: a morte da profecia alimenta a festa dos poderosos. Bem outro é o banquete oferecido por Jesus. Diferente de Herodes, Jesus tem coração de infinita misericórdia: sofre com o povo que sofre, cura suas doenças, transmite sua palavra e, com ela, sua própria vida, pois ele mesmo é palavra de Deus, pão que se doa para a vida do mundo.
Os discípulos estavam preocupados com a fome do povo. Mas não conseguiam imaginar que no amor de Jesus estava a solução para a fome do corpo e da alma. As palavras de Jesus aos discípulos, portanto, valem para nós hoje, como convite a viver em seu amor e a desdobrar esse amor aos outros: “Deem-lhes vocês mesmos de comer”.
Na celebração da eucaristia somos saciados com o pão da vida, que é o próprio Senhor ressuscitado em nosso meio. Ele continua nos animando com seu Espírito, recordando que a comunhão de que participamos é, mais que tudo, um compromisso concreto. Jesus é pão que se doa para os que têm fome. Mas o Mestre nos deixa uma missão fundamental. Para além da preocupação de que cada um se vire como puder, somos discípulos daquele que ama, se compadece e se doa. Doando a vida, alimentamo-nos do próprio Deus. Doando a vida, saciamos a fome profunda da alma. E só na comunhão de um amor que se compadece podemos oferecer Jesus ao mundo. O amor é o milagre que sacia a fome de comida e de paz.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
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