Da Redação, com Rádio Vaticano
Quem acolhe, no coração, o Espírito Santo terá uma paz sólida e sem fim, diferente de quem escolhe confiar de modo “superficial” nas tranquilidades oferecidas pelo dinheiro ou pelo poder. Este foi o ensinamento proposto pelo Papa Francisco, na homilia da Missa desta terça-feira, 20, na Casa Santa Marta.
Francisco concentrou-se na diferença entre a paz das coisas – do dinheiro, do poder, da vaidade –, que sempre corre o risco de desaparecer, e a paz em Pessoa, aquela do Espírito Santo, que é a paz definitiva, algo que ninguém pode tirar de nós. Citando o Evangelho do dia, o Papa recordou que Jesus deixou a Sua paz aos discípulos.
A paz do mundo, segundo explicou o Santo Padre, é algo passageiro. A riqueza, por exemplo, pode ser levada por ladrões ou pela queda da bolsa de valores. A paz do poder pode ser tirada pelo golpe de Estado. A paz da vaidade é como uma “paz de conjuntura”, pois, hoje, uma pessoa pode ser estimada e amanhã ser insultada, a exemplo do que aconteceu com Jesus entre o Domingo de Ramos e a Sexta-Feira Santa. Definitiva mesmo é a paz de Jesus, destacou Francisco.
“A paz de Jesus é uma Pessoa, é o Espírito Santo! E quando o Espírito Santo está no nosso coração, ninguém pode nos tirar a paz, ninguém, porque ela é definitiva. Qual é o nosso trabalho? Protegê-la. É uma paz grande, que não é minha, foi o Senhor quem a deu para mim!”.
Esta paz é recebida com o Batismo e com a Crisma, mas sobretudo, ressaltou o Pontífice, se recebe como uma criança recebe um presente: sem condição e com coração aberto. “Se vocês têm essa paz do Espírito, se vocês têm o Espírito dentro de vocês e são conscientes disso, não se perturbe o vosso coração. Estejam seguros! A presença do Espírito faz com que o nosso coração esteja em paz. Não anestesiado, não! Consciente, em paz, com aquela paz que somente a presença de Deus nos dá”.
Fonte: Canção Nova
Nenhum comentário:
Postar um comentário