Testemunhava
sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a
aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus
Neste
dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de
canonização, foi reconhecido como tendo “uma alma maior que o
mundo”.
Inácio
nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre
e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao
ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira
militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às
aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do
castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim
ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua
conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da
vida dos santos concluiu: “São
Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos
isso, pois eu tenho também de o fazer”.
Realmente
ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem “tudo
para a maior glória de Deus”, pois pendurou sua espada aos pés da
imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica,
na qual viveu seus “famosos” exercícios espirituais, e logo
depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da
Companhia de Jesus.
A
instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original,
além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo
esclarece: “O fim desta Companhia não
é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição
da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente
por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo”.
Com
Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão
convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar
almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá
intercede para que nós façamos o mesmo agora “com
todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade”, repetia.
Santo
Inácio de Loyola, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova
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