terça-feira, 21 de maio de 2013

Senhora e Mãe do Perpétuo Socorro





“Louvada, amada, invocada, bendita eternamente sejais, ó Senhora do Perpétuo Socorro, minha esperança, meu amor, minha mãe, minha felicidade e vida minha. Assim seja.” (Sto. Afonso Maria de Ligório).

Em milhares de igrejas espalhadas pelo mundo inteiro, nas quartas-feiras, tradicionalmente, se realiza a novena em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que teve início no dia 11 de Julho de 1922 nos Estados Unidos.
Vários nomes foram dados a esse quadro: Virgem da Paixão”, “A Madona de Ouro”, “A Mãe dos Lares Católicos”, “A Mãe dos Missionários Redentoristas”. O nome escolhido pela própria Virgem Maria é “Mãe do Perpétuo Socorro”. É também o nome pelo qual o Papa Pio IX pediu aos missionários redentoristas que a fizessem conhecida no mundo inteiro. Sua história é a história de como Deus orienta os acontecimentos humanos para os desígnios divinos.
Pouco se sabe sobre o autor e a origem do quadro da Virgem do Perpétuo Socorro, o que se imagina é que tenha sido pintado por um artista grego, devido às inscrições, na parte superior do quadro, onde temos as letras gregas que significam “Mãe de Deus”
O que mais nos impressiona no quadro é a figura do menino, que encontra no colo de sua mãe o seu socorro. No quadro, o Menino Jesus contempla um dos anjos, que respectivamente seguram nas mãos os instrumentos prefigurativos dos sofrimentos futuros da Paixão e Morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.
Ao correr para os braços de sua mãe, o Menino Jesus deixa dependurado o cadarço de sua sandália, a nos indicar que até mesmo no último momento devemos estar ligados a ele e a sua Mãe, como o definitivo socorro.
Quanto a Maria, seu olhar é grandioso a nos fitar com ternura, ela toma as mãozinhas do seu menino e nos apresenta como seu e o nosso Perpétuo Socorro.
Segundo uma antiga tradição, o quadro é uma pintura em estilo bizantino, e é também uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas evangelista, que além de médico e escritor, era pintor.
Conta-se que um rico comerciante em viagem pela região da Ilha de Creta, ao contemplar o quadro em uma igreja, não se conteve, e o furtou trazendo-o para Roma. O fato deixou a população da ilha entristecida.
Quando o comerciante faleceu a Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava o quadro em casa. Nossa Senhora pediu que o quadro fosse entronizado na Igreja de São Mateus e que lá fosse invocada como mãe do Perpétuo Socorro.
Esteve o milagroso quadro em poder dos Agostianos, depois dos Redentoristas, e, no ano de 1866, foi introduzido na igreja de Sto. Afonso. O Santo Padre Papa Pio IV recomendou aos filhos de Santo Afonso Maria de Ligório(Redentoristas): “Fazei que o mundo conheça o Perpétuo Socorro”.
No Brasil, a devoção chegou no ano de 1893 e à nossa cidade de Itajaí, em 1972.
O quadro por si só fala mais que muitos livros; incontáveis são os favores daquela expressão de fé, e manifestação do perpétuo amor de Deus.
“Elevo meus olhos para o monte de onde virá o meu socorro [...] o meu socorro vem do Senhor...”.
Paz e Bem!

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