Na
manhã deste sábado, 23, o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo
VI cerca de 7 mil membros das Associações Cristãs de
Trabalhadores Italianos (ACLI)
Rádio
Vaticano
O
Papa Francisco iniciou suas atividades, na manhã deste sábado, 23,
recebendo no Vaticano, em audiências sucessivas, o Prefeito da
Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet; e os Primeiros
Ministros da Bulgária, Bojko Borissov, e da Macedônia, Nikola
Gruevski, com suas respectivas comitivas governamentais.
No
final, o Papa encontrou, na Sala Paulo VI, cerca de 7 mil membros das
Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (ACLI), por ocasião
de seus 70 anos de fundação.
“Este
aniversário é uma ocasião importante para refletir sobre a sua
alma associativa e sobre as razões fundamentais que os impeliram e
ainda impelem a vivê-las com dedicação e paixão. O que mudam no
mundo global não são tanto os problemas, quanto a sua dimensão e
urgência. Devemos propor alternativas equânimes e solidárias, que
sejam realmente praticáveis”, disse o Santo Padre.
As
desigualdades, a precariedade de trabalho, o trabalho sem carteira
assinada e a extorsão criminosa, sobretudo entre as jovens gerações
– frisou o Papa – humilham a dignidade, impedem a plenitude da
vida humana e bradam por uma resposta solícita e vigorosa.
“Portanto,
convido-os a realizar um sonho mais nobre: fazer com que, mediante um
trabalho livre, criativo, participativo e solidário, o ser humano
possa exprimir e engrandecer a dignidade da sua vida. Tais
características fazem parte da história de suas Associações e
hoje, mais do que nunca, devem ser colocadas em prática a serviço
de uma vida mais digna para todos”, exortou.
Neste
sentido, o Pontífice recordou alguns aspectos que devem ser levados
em consideração: acolher as jovens gerações, que batem à porta
da Itália, em busca de um futuro melhor; fazer uma aliança nova
contra a pobreza, propondo um plano nacional para um trabalho decente
e digno; rever e aplicar a Doutrina Social da Igreja diante dos novos
desafios da sociedade.
O
Papa conclui dizendo: “A inspiração cristã e a dimensão popular
determinam o modo de compreender e atualizar a tríplice fidelidade
histórica das Associações para com os trabalhadores, a democracia,
a Igreja. No contexto atual, poderíamos dizer que estes três
aspectos se resumem em uma fidelidade nova e sempre vigente: a
fidelidade aos pobres”.
Fonte:
Canção Nova
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