Nasceu
na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era
consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu
tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram
dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles
foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava
com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor,
entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita
então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles.
E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao
descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do
pai. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os
levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais
tarde, os dois rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro
com Deus.
Sem
o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e
obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em
Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, ela não
desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus
três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São
Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento.
Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu
refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de
sua vida se refugiando no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era
uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa
exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito
devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os
outros. Por isso teve que viver resguardada.
Morreu
com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos.
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é
conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.
Santa
Rita de Cássia, rogai por nós!
Fonte:
Canção Nova
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