A
Praça São Pedro presenciou um Angelus especial neste sábado, 15,
por ocasião da Solenidade da Assunção de Maria, celebrada por toda
a Igreja
Da
redação, com Rádio Vaticano
Mesmo
com o tempo instável, milhares de fiéis de diversos países foram
ouvir as palavras do Papa Francisco neste sábado, 15, no primeiro
Angelus, em 61 anos, rezado no Vaticano, na Solenidade da Assunção
de Maria. Pela tradição, era sempre rezado em Castel Gandolfo,
residência de verão dos Papas.
A
passagem da visita de Maria a sua prima Isabel – trecho do
Evangelho proposto pela liturgia do dia – revela, segundo o Papa,
“o motivo mais verdadeiro da grandeza de Maria”: a fé. De fato,
Isabel a saúda com estas palavras: “Bem-aventurada aquela que
acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”.
“A
fé é o coração de toda a história de Maria; ela é fiel, a
grande fiel; ela sabe – e o disse – que na história pesa a
violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos
soberbos. Todavia, Maria acredita e proclama que Deus não deixa
sozinhos os seus filhos, humildes e pobres, mas os socorre com
misericórdia, com solicitude, derrubando os poderosos de seus
tronos, dispersando os orgulhosos nas tramas de seus corações. Esta
é a fé de nossa Mãe, esta é a fé de Maria!”, explicou o Papa.
Francisco
explicou que o “Cântico de Nossa Senhora” deixa também intuir
que se a misericórdia de Deus é o “motor da história”, então
não “poderia conhecer a corrupção do sepulcro aquela que gerou o
Senhor da vida”. E as ‘grandes coisas’ que Deus fez em Maria,
dizem respeito também aos fiéis que creem, pois fala da vida humana
e os recordam a meta que os espera: “a casa do Pai”.
“A
nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não e uma
ociosidade sem sentido, mas é uma peregrinação que, mesmo com
todas as suas incertezas e sofrimentos, tem uma meta segura: a casa
de nosso Pai, que nos espera com amor. É bonito pensar nisto: que
nós temos um Pai que nos espera com amor e que também a nossa Mãe
Maria está lá, e nos espera com amor”.
Para
o Papa, Maria é sinal de consolação e de segura esperança e que,
como Igreja, somos destinados a partilhar de Sua glória, “porque,
graças a Deus, também nós acreditamos no sacrifício de Cristo na
cruz e através do Batismo, somos inseridos em tal mistério de
salvação”.
“Hoje
todos juntos rezemos a ela, para que, enquanto se desvela o nosso
caminho sobre a terra, ela nos dirija os seus olhos misericordiosos,
ilumine o nosso caminho, nos indique a meta, e nos mostre depois
deste desterro Jesus, o fruto bendito do seu ventre. Ó clemente, ó
piedosa, ó doce Virgem Maria!”, concluiu o Pontífice.
Fonte:
Canção Nova
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