Na
festa de São Lourenço, padroeiro dos diáconos permanentes, Dom
Jaime expressa gratidão pelo trabalho que desempenham na Igreja no
Brasil
Da
redação, com CNBB
A
Igreja celebra nesta segunda-feira, 10, a memória litúrgica de São
Lourenço, mártir e padroeiro dos diáconos permanentes. Por conta
desta festa, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Jaime Spengler,
publicou na manhã desta segunda-feira, 10, uma mensagem aos diáconos
permanentes do Brasil.
No
texto, o bispo recorda os 50 anos da restauração do Diaconado
Permanente na Igreja e fala da origem apostólica dos diáconos.
“Diante do crescimento do número de discípulos, das lamentações
apresentadas por alguns e o empenho dos apóstolos no exercício da
pregação, foram escolhidos homens de ‘boa reputação, cheios do
Espírito e de sabedoria’ para o serviço das mesas”, diz.
Ao
final da mensagem, dom Jaime expressa gratidão, também, às
famílias dos diáconos permanentes que participam deste trabalho na
Igreja. “Quero também agradecer à tua família que participa de
forma particular no exercício do teu ministério. É nela – na tua
família – que por primeiro brilha o teu testemunho de fidelidade e
o teu empenho na ação evangelizadora”.
Confira
íntegra da mensagem:
Mensagem
aos Diáconos Permanentes
Brasília, 10 de agosto de 2015
Brasília, 10 de agosto de 2015
Caro
irmão Diácono permanente,
A Paz do Senhor!
A Paz do Senhor!
Quero,
hoje, quando celebramos a memória de São Lourenço, em nome da
Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida
Consagrada, dirigir-me aos Diáconos Permanentes de nosso imenso
Brasil para congratular-me com cada um dos senhores pelo ministério
que exercem no seio de tantas comunidades.
Os
diáconos tem origem apostólica! Segundo o livro dos Atos dos
Apóstolos, diante do crescimento do número de discípulos, das
lamentações apresentadas por alguns e o empenho dos apóstolos no
exercício da pregação, foram escolhidos homens de “boa
reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” para o serviço
das mesas.
A
restauração do Diaconado Permanente na Igreja está completando 50
anos. Trata-se certamente de algo importante para a vida das
distintas comunidades que constituem as Igrejas Particulares. Muito
já se fez em vista de tal restauração, muito se está fazendo e
tanto ainda deverá ser aprimorado.
A
aprovação das Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no
Brasil (Doc. 96) representa um marco no processo de restauração
desse Ministério. Através das orientações para a formação, vida
e ministério que elas propõem, podemos certamente encontrar
indicações seguras para “continuar contribuindo, através do
ministério e testemunho de vida, para que Jesus Cristo seja
reconhecido e amado especialmente nos irmãos e irmãs que mais
necessitam”.
O
ministério não é algo que nos pertence. A vocação é dom divino,
e como tal deve ser acolhida, avaliada e promovida! O ministério é
algo que recebemos da Igreja! O que realizamos é resposta generosa
ao dom, em favor da Igreja. Desenvolvemos o ministério em comunhão
com os Pastores que Deus colocou à frente de sua Igreja, dispostos a
participar ativa, cordial e evangelicamente das “alegrias e
esperanças, as tristezas e as angústias” da humanidade de hoje.
Testemunho
de fé se expressa certamente de muitos modos. O teu empenho e a tua
determinação no serviço às mesas é expressão de cooperação na
obra da evangelização. Neste sentido vale recordar o que diz as
Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil: “A
promoção da caridade e do serviço constitui um campo privilegiado
de evangelização. O diácono testemunha a presença viva da
caridade de toda a Igreja e contribui para a edificação do Corpo de
Cristo, reunindo a comunidade dispersa,
desenvolvendo
o senso comunitário e o espírito de família. Vai ao encontro das
pessoas de qualquer religião ou raça, classe ou situação
social, fazendo-se um servidor de todos como Jesus” (n. 55).
Quero
também agradecer à tua família que participa de forma particular
no exercício do teu ministério. É nela – na tua família – que
por primeiro brilha o teu testemunho de fidelidade e o teu empenho na
ação evangelizadora. Mostras assim que as obrigações familiares,
de trabalho e do ministério podem harmonizar-se no serviço da
missão da Igreja (João Paulo II. 19.09.1987).
Agradeço
todo bem que realizas em favor da comunidade onde exerces o
ministério. Faço votos que juntos possamos promover de forma
vigorosa o Diaconado Permanente em nossa Igreja do Brasil.
Que
o Senhor te abençoe, inspire e ilumine.
Em
Cristo,
Dom
Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
FONTE:
CANÇÃO NOVA
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