sábado, 7 de maio de 2016

Alegria e esperança caminham juntas, explica Papa

Francisco disse que a alegria sem esperança é simples divertimento, já a esperança sem alegria não vai além de um saudável otimismo
Da Redação, com Rádio Vaticano
Descrição: Papa Francisco ressaltou a importância de se recordar a História de Salvação Pessoal na Missa desta quinta-feira, 21.
Papa Francisco explicou sobre a alegria e a esperança cristã na Missa desta sexta-feira, 6 / Foto: L’Osservatore Romano
Na manhã desta sexta-feira, 06, o Papa Francisco presidiu a Missa na Capela Santa Marta, no Vaticano. Sua homilia foi centrada na leitura do dia, extraída do Evangelho de João.
Antes da Paixão, Jesus adverte os discípulos que eles ficarão tristes, mas que esta tristeza se transformará num grito de alegria. Para explicar, Ele fala da imagem de uma mulher ao dar à luz. “É na dor porque chegou a sua hora; mas quando dá à luz o menino, esquece o sofrimento: espera na dor e exulta na alegria”.
Francisco disse que a dor é dor, mas se vivida com alegria e esperança abre as portas à alegria de um fruto novo. ” Esta imagem do Senhor nos deve ajudar nas dificuldades; dificuldades por vezes árduas, que nos levam até a duvidar de nossa fé… Mas com a alegria e a esperança vamos adiante, porque depois da tempestade chega um homem novo, como a mulher quando dá à luz. E Jesus diz que esta alegria e esperança são duradouras, não passam”.
Alegria e esperança caminham juntas
O Papa explicou que a alegria sem esperança é simples divertimento, passageira e que uma esperança sem alegria não é esperança, não vai além de um saudável otimismo.
“Mas alegria e esperança vão juntas e as duas fazem esta explosão que a Igreja, em sua liturgia, quase grita, sem pudor: Exulte a tua Igreja! Exulte de alegria. Sem formalidades, porque quando uma alegria é forte, não existe formalidade: é alegria”.
Francisco disse que a alegria fortalece a esperança e a esperança floresce na alegria. “E assim vamos adiante, mas todas as duas, com este comportamento que a Igreja quer dar a estas duas virtudes cristãs, indicam um ‘sair de nós mesmos’. A pessoa alegre não se fecha em si mesma; a esperança a leva lá, é precisamente uma âncora na praia do céu que nos faz sair de nós mesmos, com alegria e esperança”.
Alegria verdadeira
A alegria humana, explicou o Papa, pode ser extraída de qualquer coisa, inclusive das dificuldades. Ele explicou que Jesus, ao contrário, quer dar uma alegria que ninguém pode tirar.
“É duradoura, até nos momentos mais sombrios”. É o que acontece na Ascensão do Senhor: “Os discípulos, quando o Senhor vai embora e não o veem mais, ficam olhando para o céu com um pouco de tristeza, mas os anjos vêm a despertá-los”. E Lucas refere que “voltaram felizes, repletos de alegria”. “Aquela alegria de saber que a nossa humanidade entrou no céu, pela primeira vez!”, diz o Papa.
Ao concluir, Francisco explicou que a esperança de viver e de chegar ao Senhor se torna uma alegria que se apodera de toda a Igreja.
“Que o Senhor nos dê esta graça, de uma alegria grande, que seja a expressão da esperança, uma esperança forte, que se torne alegria em nossa vida. Que o Senhor custodie esta alegria e esta esperança, para que ninguém as tire de nós”.

Fonte: Canção Nova

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