Na
catequese de hoje, Francisco se dedicou à realidade da doença no
âmbito da família, uma situação em que o amor e a solidariedade
são essenciais
Da
Redação, com Rádio Vaticano
A
doença é um aspecto comum a várias famílias e constitui uma
experiência da fragilidade humana, disse o Papa Francisco na
catequese desta quarta-feira, 10, dedicada à relação entre as
famílias e a situação de doença.
O
Papa reconheceu que, diante da doença, podem surgir problemas no
seio familiar devido à fraqueza humana. Mas, de modo geral, o
período da doença faz aumentar a força dos elos familiares. “Penso
quanto seja importante educar os filhos desde pequenos à
solidariedade no período da doença. Uma educação que os poupa do
contato com a enfermidade empobrece o coração”.
Muitas
vezes, disse Francisco, é mais fácil para os pais suportar a
própria doença do que a de um filho. Ele definiu como um “heroísmo
escondido” o esforço de tantos pais que se revezam à noite para
cuidar do filho ou do idoso enfermo e, no dia seguinte, com poucas
horas de sono, têm que ir ao trabalho.
Em
muitos casos, disse ainda, o hospital mais próximo acaba sendo a
própria família. “Ainda hoje, em muitas partes do mundo, o
hospital é um privilégio para poucos. São a mãe, o pai, os irmãos
que garantem os cuidados e ajudam a curar”. As mães, em especial,
lutam pelos filhos, ressaltou Francisco.
O
Santo Padre citou também alguns trechos do Evangelho que narram o
encontro de Jesus com doentes, recordando que Cristo nunca se recusou
a curar e deu aos discípulos a ordem e o poder de fazerem o mesmo.
Essa é também a tarefa da Igreja: ajudar e aliviar os doentes na
prática, mas também com as orações. “Jamais deve faltar a
oração pelos doentes. Ou melhor, devemos rezar mais, seja
pessoalmente, seja em comunidade”, exortou.
Fonte:
Canção Nova
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