Na Missa de hoje, Papa alertou sobre o perigo do ciúme e da inveja, que causam fofocas e, assim, matam com as palavras
Da
Redação, com Rádio Vaticano
O
Papa Francisco celebrou a Missa na Casa Santa Marta nesta
quinta-feira, 21, dia em que a Igreja celebra a memória de Santa
Inês, virgem e mártir. Na homilia, alertou sobre o ciúme e a
inveja, pecados existentes também nas comunidades cristãs e que
usam a língua para matar os outros.
Francisco
comentou a Primeira Leitura do dia, que fala do ciúme de Saul em
relação a Davi depois da vitória contra os filisteus, chegando a
pensar em matá-lo. O ciúme, segundo o Papa, é uma doença que leva
à inveja.
“Coisa
ruim é a inveja! É um comportamento, um pecado ruim. E no coração
o ciúme e a inveja crescem como erva daninha. É um coração
atormentado, é um coração ruim! Mas também o coração invejoso
leva a matar, leva à morte. E a Escritura o diz claramente: por
inveja do diabo entrou o mal no mundo”.
Inveja que mata nas comunidades
A
inveja mata, afirmou o Papa, ressaltando que o coração do invejoso
e do ciumento sofre. Trata-se de um sofrimento que deseja a morte dos
outros. Francisco admitiu que não é preciso ir muito longe nas
comunidades cristãs para ver que, por ciúme, se mata com a língua.
Quem tem inveja dos outros começa a fofocar e as fofocas matam.
“E
eu, pensando e refletindo sobre este trecho da Escritura, convido a
mim mesmo e a todos a procurar se no meu coração há ciúme, se há
inveja, que sempre leva à morte e não me faz feliz. E isso é um
pecado ruim! É o início de tanta, tanta criminalidade. Peçamos ao
Senhor que nos dê a graça de não abrir o coração ao ciúme, à
inveja, porque essas coisas sempre levam à morte”.
Como
exemplo, o Papa falou de Jesus, entregue à morte por inveja.
“Peçamos ao Senhor a graça de nunca entregar à morte, por
inveja, um irmão, uma irmã da paróquia, da comunidade, nem mesmo
um vizinho do bairro: cada um tem os seus pecados, cada um tem as
suas virtudes. São próprios de cada um. Olhar o bem e não matar
com as fofocas por inveja ou por ciúme”.
Fonte:
Canção Nova
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