sábado, 31 de janeiro de 2015

Presidente da CNBB consulta dioceses sobre Sínodo da Família



Consulta ao povo é um pedido do Papa Francisco, que tem incentivado a participação das comunidades nas reflexões do Sínodo

Da Redação, com CNBB

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, enviou uma carta aos bispos do Brasil pedindo uma consulta pública sobre o Sínodo da Família, que será concluído no próximo mês de outubro.
Cardeal Raymundo Damasceno envia carta aos bispos pedindo que consultem o povo sobre temas do Sínodo da Família / Foto: Arquivo CN - Daniel Mafra
Cardeal Raymundo Damasceno envia carta aos bispos pedindo que consultem o povo sobre temas do Sínodo da Família / Foto: Arquivo CN – Daniel Mafra
Ficaria muito grato se o senhor promovesse uma consulta ampla com o Povo de Deus da sua diocese para o bom êxito do processo sinodal que se concluirá com a segunda e última etapa do Sínodo sobre a Família, em outubro próximo. Aproveito para pedir as orações de sua diocese para a família e a próxima Assembleia Sinodal”, são as palavras do cardeal, que é arcebispo de Aparecida (SP).
A iniciativa do presidente da CNBB é motivada a partir do comunicado do secretário-geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri, que pede a realização de “uma ampla consulta com todo o povo de Deus sobre a família segundo a orientação do processo sinodal”.
Diante da solicitação da Santa Sé, Dom Damasceno, que é presidente delegado do Sínodo, pede a contribuição das dioceses do Brasil com a consulta sobre a família.
O texto de trabalho (Instrumentum laboris) da primeira fase do Sínodo também contou com a colaboração das dioceses de diversos países. A consulta ao povo é um pedido do Papa Francisco, que tem incentivado a participação das comunidades nas reflexões do Sínodo.
Ouvir o povo

O primeiro dos documentos da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, os Lineamenta, além das reflexões, apresenta uma série de perguntas. O objetivo é avaliar o texto produzido pelos bispos e solicitar o aprofundamento do trabalho iniciados durante a Assembleia. Ao todo, o documento propõe 46 questões para serem refletidas e orientadas a partir de temáticas:
O contexto sociocultural”, “A relevância da vida afetiva”, “A família no desígnio salvífico de Deus”, “A indissolubilidade do matrimônio e a alegria de viver juntos”, “Cura pastoral de quantos vivem no matrimônio civil ou convivem”, “A atenção pastoral às pessoas com tendência homossexual”, “O desafio da educação e o papel da família na evangelização”.
Orientações

A CNBB irá receber as contribuições e produzirá uma síntese do material coletado nas igrejas particulares. Posteriormente, esse conteúdo será enviado à secretaria-geral do Sínodo, responsável em preparar o texto de trabalho para a 14ª Assembleia Geral Ordinária, que ocorrerá de 4 a 25 de outubro próximo, no Vaticano. O tema proposto será “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
A secretaria do Sínodo orienta, ainda, que as Conferências Episcopais escolham as modalidades adequadas para produzir as reflexões, conforme orienta o documento. Outra sugestão é que agentes de pastorais das Igrejas particulares e instituições acadêmicas, organizações, movimentos laicais e outras instâncias eclesiais sejam envolvidos no trabalho.
(Com informações da Secretaria do Sínodo – Vaticano)

FONTE>: CANÇÃO NOVA

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