Consulta
ao povo é um pedido do Papa Francisco, que tem incentivado a
participação das comunidades nas reflexões do Sínodo
Da
Redação, com CNBB
O
presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, enviou uma carta aos bispos do
Brasil pedindo uma consulta pública sobre o Sínodo da Família, que
será concluído no próximo mês de outubro.
Cardeal
Raymundo Damasceno envia carta aos bispos pedindo que consultem o
povo sobre temas do Sínodo da Família / Foto: Arquivo CN –
Daniel Mafra
“Ficaria
muito grato se o senhor promovesse uma consulta ampla com o Povo de
Deus da sua diocese para o bom êxito do processo sinodal que se
concluirá com a segunda e última etapa do Sínodo sobre a Família,
em outubro próximo. Aproveito para pedir as orações de sua diocese
para a família e a próxima Assembleia Sinodal”, são as palavras
do cardeal, que é arcebispo de Aparecida (SP).
A
iniciativa do presidente da CNBB é motivada a partir do comunicado
do secretário-geral do Sínodo, Cardeal Lorenzo Baldisseri, que pede
a realização de “uma ampla consulta com todo o povo de Deus sobre
a família segundo a orientação do processo sinodal”.
Diante
da solicitação da Santa Sé, Dom Damasceno, que é presidente
delegado do Sínodo, pede a contribuição das dioceses do Brasil com
a consulta sobre a família.
O
texto de trabalho (Instrumentum laboris) da primeira fase do Sínodo
também contou com a colaboração das dioceses de diversos países.
A consulta ao povo é um pedido do Papa Francisco, que tem
incentivado a participação das comunidades nas reflexões do
Sínodo.
Ouvir
o povo
O
primeiro dos documentos da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do
Sínodo dos Bispos, os Lineamenta, além das reflexões, apresenta
uma série de perguntas. O objetivo é avaliar o texto produzido
pelos bispos e solicitar o aprofundamento do trabalho iniciados
durante a Assembleia. Ao todo, o documento propõe 46 questões para
serem refletidas e orientadas a partir de temáticas:
“O
contexto sociocultural”, “A relevância da vida afetiva”, “A
família no desígnio salvífico de Deus”, “A indissolubilidade
do matrimônio e a alegria de viver juntos”, “Cura pastoral de
quantos vivem no matrimônio civil ou convivem”, “A atenção
pastoral às pessoas com tendência homossexual”, “O desafio da
educação e o papel da família na evangelização”.
Orientações
A
CNBB irá receber as contribuições e produzirá uma síntese do
material coletado nas igrejas particulares. Posteriormente, esse
conteúdo será enviado à secretaria-geral do Sínodo, responsável
em preparar o texto de trabalho para a 14ª Assembleia Geral
Ordinária, que ocorrerá de 4 a 25 de outubro próximo, no Vaticano.
O tema proposto será “A vocação e a missão da família na
Igreja e no mundo contemporâneo”.
A
secretaria do Sínodo orienta, ainda, que as Conferências Episcopais
escolham as modalidades adequadas para produzir as reflexões,
conforme orienta o documento. Outra sugestão é que agentes de
pastorais das Igrejas particulares e instituições acadêmicas,
organizações, movimentos laicais e outras instâncias eclesiais
sejam envolvidos no trabalho.
(Com
informações da Secretaria do Sínodo – Vaticano)
FONTE>:
CANÇÃO NOVA
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