Da
Redação, com informações da Arquidiocese de Olinda e Recife
Conhecido
como o “Dom da paz”, o ex-arcebispo de Olinda e Recife, Dom
Hélder Câmara, recebeu o título de “Servo de Deus”. A
Congregação para a Causa dos Santos emitiu o parecer favorável
autorizando o início do processo de beatificação e canonização
do religioso.
O
aval da Santa Sé foi comunicado por meio de carta do presidente da
Congregação, Cardeal Angelo Amato, menos de dez dias depois que o
responsável pelo dicastério confirmou o recebimento do pedido de
abertura do processo de Dom Helder, no dia 16 de fevereiro. Contudo,
a correspondência só chegou à arquidiocese nesta segunda-feira, 6.
O
atual arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, atendeu a
imprensa nesta quarta-feira, 8, para explicar como será o andamento
do processo daqui para frente. Ele leu o comunicado oficial,
traduzido do latim para o português.
Confira
como funciona o processo de beatificação/canonização:
A
etapa seguinte consiste em reconhecer as “virtudes heróicas” do
ex-arcebispo que há 50 anos desembarcou no Estado. Para isso, uma
comissão jurídica será nomeada por dom Fernando Saburido, informou
a assessoria de comunicação da arquidiocese.
O
tribunal, como é chamado o grupo de trabalho, será formado por
cinco membros: juiz delegado e promotor de justiça (ambos
canonistas), notário, notário adjunto e cursor. A primeira sessão
de atividades da comissão será no próximo dia 3 de maio, durante
Missa presidida pelo arcebispo, às 9h, na Igreja Catedral Sé de
Olinda. Na ocasião haverá a nomeação oficial e o juramento dos
escolhidos.
Em
entrevista ao noticias.cancaonova.com no
dia 30 de março, Dom Fernando comentou que, caso a resposta da Santa
Sé fosse positiva, autorizando o processo, a arquidiocese estaria
preparada para dar andamento a essa que é uma questão de interesse
geral.
“Todo
mundo está muito motivado, esse é um assunto que realmente
interessa muito, basta ver a repercussão que teve essa notícia aqui
em Olinda e Recife. Todo mundo torce muito para que de fato chegue
essa autorização e possamos, então, iniciar o processo aqui na
arquidiocese”.
Fonte:
Canção Nova
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