Dom
Giovanni D’Aniello presidiu a Missa desta manhã no início do
segundo dia de trabalhos da 53ª Assembleia Geral da CNBB
Jéssica
Marçal
Da Redação
Da Redação
Dom
Giovanni D’Aniello preside celebração eucarística nesta
quinta-feira, segundo dia da Assembleia da CNBB / Foto: Reprodução
TV Canção Nova
O
núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Anielo, foi quem
presidiu a celebração eucarística nesta quinta-feira, 16, no
Santuário Nacional de Aparecida (SP), no segundo dia da 53ª
Assembleia Geral da CNBB. Na homilia, o foco foi para a obediência a
Deus.
Dom
Giovanni recordou que a liturgia da Palavra neste tempo pascal está
centralizada nos ensinamentos de Deus transmitidos por Jesus. Nesse
movimento de “descida” de Deus, Cristo comunica os aspectos da
vida divina e isso permite conhecer a realidade do Alto.
Jesus
é o Filho de Deus e como tal sempre esteve junto do seu Pai,
recordou o núncio. Ele explicou que Jesus veio à terra e sua morte
na Cruz foi uma nova elevação, embora o homem não tenha essa
visão.
“Do
ponto de vista humano, a cruz representa o fracasso de todo o
programa da vida anunciado por Jesus. Por outro lado, é a partir
desse fracasso humano que Deus realiza na cruz a sua própria vitória
e a nossa salvação”.
A
profissão de fé em Jesus, segundo Dom Giovanni, é o meio do homem
acolher o dom da salvação. Mas o ser humano vive na terra e tal
limite é marcado por uma natureza carnal corrompida pelo pecado e
uma espiritualidade embaçada por causa desse limite. “Desta forma,
Cristo propõe o renascimento e uma renovação total”.
O
núncio apostólico defendeu a necessidade de cada um reafirmar a sua
fé em Cristo, Aquele que tem todo poder sobre a vida e a morte e
torna mais crível a fé humana a fim de que outros se sintam
atraídos e tenham acesso à vida divina.
“Pela
fé em Cristo, o homem é chamado a se imergir Nele para obter a vida
eterna (…) Rejeitar Cristo e sua vida divina significa assumir uma
condição de inimizade com Ele e, assim, decretar para si o próprio
julgamento condenatório”.
Diante
do desígnio de salvação, os filhos de Deus não podem ficar
indiferentes, para não cometerem um ato de recusa a esse amor
divino, explicou Dom Giovanni. “Quem não põe Cristo no centro da
própria existência não é capaz de ver a luz e nem mesmo vida”.
Fonte:
Canção Nova
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