Francisco
rezou o Regina
Coeli com
os fiéis na oitava de Páscoa; pedido foi uma transformação de
vida a partir da Ressurreição de Cristo
Da
Redação, com Rádio Vaticano
Nesta
segunda-feira, 6, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Regina
Coeli com
os fiéis presentes na Praça São Pedro nesse primeiro dia da oitava
de Páscoa. Na reflexão que precede a oração, o Pontífice
convidou os fiéis a deixarem que suas existências sejam
conquistadas e transformadas pela Ressurreição.
Francisco
partiu da narração do Evangelho de Mateus, em que as duas mulheres,
ao encontrarem o Sepulcro de Jesus vazio, presenciam a aparição do
Anjo que lhes anuncia que Cristo ressuscitou. Elas puderam se
encontrar com o próprio Jesus, que lhes disse: “Vão e digam aos
meus irmãos que se dirijam à Galileia, pois é lá que eles me
verão”.
“A
Galileia é a ‘periferia’ onde Jesus havia iniciado sua pregação;
e de lá repartirá o Evangelho da Ressurreição para que seja
anunciado a todos e cada um possa encontrar o Ressuscitado, presente
e operante na história”, refletiu Francisco.
Ao
recordar que este é o anúncio que a Igreja repete desde seus
primórdios, o Papa afirmou que também os fiéis, por meio do
batismo, ressuscitam, passam da morte à vida, da escravidão do
pecado à liberdade do amor.
“Esta
é a boa notícia à qual somos chamados a levar aos outros, em todos
os lugares, animados pelo Espírito Santo. A fé na ressurreição e
a esperança que Ele nos trouxe são o dom mais bonito que os
cristãos podem e devem oferecer a seus irmãos. A todos e a cada um
não nos cansemos de repetir: Cristo ressuscitou!”, exortou o Papa.
Cristãos
felizes
Ao
afirmar que a Boa Nova da Ressurreição deve transparecer no rosto
dos cristãos, em seus sentimentos, atitudes e na maneira como tratam
os outros, Francisco falou sobre o que acontece quando se anuncia a
ressurreição de Cristo.
“A
Sua luz ilumina os momentos mais sombrios da nossa existência e
podemos compartilhá-la com os outros, então sabemos sorrir com quem
sorri e chorar com quem chora; caminhar ao lado de quem está triste
e poderia perder a esperança; contar a nossa experiência de fé a
quem está buscando um sentido para a vida e a felicidade”,
descreveu o Pontífice.
Oitava
de Páscoa
Explicando
o tempo litúrgico da Ressurreição, o Papa destacou que a Oitava de
Páscoa ajuda a entrar no mistério, para que a sua graça se imprima
no coração e na vida.
“A
Páscoa é o evento que traz a novidade radical para todo ser humano,
para a História e o mundo: é o triunfo da vida sobre a morte; é a
festa de despertar e se regenerar. Deixemos que a nossa existência
seja conquistada e transformada pela Ressurreição!”, concluiu
Francisco.
Fonte:
Canção Nova
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