Na catequese de hoje, Papa falou sobre o desejo de uma Igreja de portas abertas para o acolhimento e para sair ao encontro de Jesus
Jéssica
Marçal
Da Redação
Da Redação
A
Igreja deve estar sempre aberta para acolher aqueles que batem à sua
porta e para sair ao encontro de Jesus. Esse foi, em resumo, o
ensinamento do Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 18, na
Praça São Pedro.
Lembrando
a proximidade do Jubileu da Misericórdia, que tem como símbolo a
abertura da Porta Santa, o Papa refletiu sobre as “portas” da
vida, para falar da necessidade de acolhimento. Também as famílias
são convidadas a abrir suas portas para sair ao encontro de Jesus.
Francisco
destacou que também Deus pede permissão para entrar; Ele não força
a porta jamais. “Imaginemos o Senhor batendo à porta do nosso
coração!”. Pelo mundo há muitas portas abertas, reconheceu o
Papa, mas também há lugares onde as portas blindadas se tornaram
normais.
“Não
devemos nos render à ideia de ter que aplicar esse sistema a toda a
nossa vida e tão menos à vida da Igreja. Seria terrível, uma
Igreja inospitaleira, assim como uma família fechada em si mesma
mortifica o Evangelho (…) Nenhuma porta ‘blindada’ na
Igreja, tudo aberto”, disse.
A
porta deve estar sempre aberta também para ver se do lado de fora há
alguém esperando, talvez sem coragem ou força de bater. “Quanta
gente perde a confiança, não tem a coragem de bater à porta do
nosso coração cristão, às portas das nossas Igrejas. E estão
ali, não têm a coragem. Por favor, que isso não aconteça nunca”,
pediu o Papa.
Francisco
lembrou ainda que a casa de Deus é uma morada, não uma prisão, e a
porta se chama Jesus. É preciso passar pela porta e ouvir a voz de
Jesus, para poder entrar e sair sem perigo. E a Igreja é também
porteira da casa de Deus, não a patroa.
“A
Sagrada Família de Nazaré sabe bem o que é uma porta fechada e uma
porta aberta. As famílias cristãs façam de suas casas um pequeno
grande sinal da porta da misericórdia e do acolhimento de Deus”,
finalizou.
Fonte:
Canção Nova
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