“Imitar os seus gestos de amor e de misericórdia é um pouco como perpetuar a sua presença neste mundo”, disse o Papa
Da
redação, com News.va
No
Angelus deste domingo, 1º, Solenidade de Todos os Santos, o Papa
Francisco exortou os cristãos a imitarem os gestos de amor e de
misericórdia dos santos.
O
Santo Padre recordou a leitura do Livro do Apocalipse, da liturgia do
dia, que chama a atenção para uma “característica
essencial” dos santos: são pessoas que pertencem totalmente a
Deus.
“São
pessoas que pertencem totalmente a Deus. Representa-os como uma
multidão imensa de ‘eleitos’ vestidos de branco e assinalados
com o selo de Deus”, disse.
Em
seguida, o Papa perguntou aos fiéis presentes na Praça São Pedro
se sabiam o que significa ter o selo de Deus. Reafirmando, disse que
no Batismo todos receberam esse selo do Pai Celeste, tornando-se seus
filhos. Os santos são assim, disse o Santo Padre, “aqueles que
conservaram intacto o selo de Deus”.
A
segunda característica dos Santos é aquela de serem exemplos a
imitar, declarou o Papa Francisco. “Não só aqueles que foram
canonizados mas também que vivem ao nosso lado. Se calhar até
conhecemos algum, pode ser o nosso vizinho do lado, ou até tivemos
algum santo na família”, disse o Santo Padre, que exortou os
cristãos a imitarem os santos nos seus gestos de amor e de
misericórdia.
“Imitar
os seus gestos de amor e de misericórdia é um pouco como perpetuar
a sua presença neste mundo. Efetivamente, aqueles gestos evangélicos
são os únicos que resistem à destruição da morte: um ato de
ternura, uma ajuda generosa, um tempo passado a escutar, uma visita,
uma boa palavra, um sorriso… Aos nossos olhos estes gestos podem
parecer insignificantes, mas aos olhos de Deus são eternos, porque o
amor e a compaixão são mais fortes do que a morte.”
Após
a recitação da oração do Angelus o Papa Francisco lançou um
apelo para a paz na República Centro Africana e pediu que se ponha
fim ao ciclo de violências.
“Estou
espiritualmente próximo aos padres combonianos da Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima em Bangui, que acolhem numerosos refugiados.
Exprimo a minha solidariedade à Igreja, às outras confissões
religiosas e à inteira nação Centro-Africana, tão durante provada
enquanto cumprem esforços para superarem as divisões e retomarem o
caminho da paz”.
O
Papa disse que para manifestar a proximidade orante de toda a Igreja
a esta Nação “tão aflita e atormentada”, no domingo, 29 de
novembro, abrirá a porta santa da catedral de Bangui, durante sua
Viagem Apostólica à África.
O
Papa recordou ainda Madre Teresa Casini, fundadora da Congregação
das Irmãs Oblatas do Sagrado Coração de Jesus que foi beatificada
neste sábado, 31, em Frascati (Roma), numa celebração presidida
pelo Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo
Amato.
Nas
saudações do Santo Padre aos fiéis presentes na praça destaque
para os participantes na Corrida dos Santos e na Marcha dos Santos,
iniciativa promovida pela Fundação “D. Bosco no mundo” e da
Associação “Família Pequena Igreja”.
O
Papa Francisco recordou no final que celebra na tarde deste domingo,
1º, uma Missa no Cemitério del Verano em Roma, unindo-se, assim,
espiritualmente a todos os que nestes dias vão rezar junto dos
túmulos dos seus entre queridos.
Fonte:
Canção Nova
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