Upanemenses participam do retiro diocesano da Pastoral da Comunicação - PASCOM, o evento foi sediado no Colégio Sagrado Coração de Maria em Mossoró-RN neste Sábado (27).
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Saneamento básico: realidade precária preocupa igreja e sociedade
Presidente-executivo do Instituto Trata Brasil comenta dados sobre o saneamento básico no país; precariedade despertou atenção da CF deste ano
Luciane
Marins
Da Redação
Da Redação
Mais
de 100 milhões de pessoas no Brasil ainda não possuem coleta de
esgotos e apenas 39% destes esgotos são tratados. Os dados do
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico evidenciam
a fragilidade deste serviço no país.
“A
situação do saneamento básico no Brasil, principalmente na coleta
e tratamento dos esgotos, é bem ruim”, afirma Édison Carlos,
presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, Organização que
busca avanço do saneamento e proteção dos recursos hídricos.
“A
pior região, disparadamente, é a região Norte, com menos de 8% da
população com atendimento dos esgotos; o estado do Amapá apresenta
só 3% da população com este serviço. A melhor região é a
Sudeste, onde mais de 78% da população dispõe deste serviço; o
melhor estado é São Paulo, com mais de 88% da população com
coleta de esgoto”, explica.
Condições
precárias de esgoto, água e higiene, tornam as pessoas mais
suscetíveis a doenças como diarreia, cólera, hepatite e febre
tifóide. Dados do Ministério da Saúde (DATASUS) mostram que, em
2013, foram notificadas mais de 340 mil internações por infecções
gastrointestinais no país. Se toda população tivesse acesso a
esses serviços, haveria redução de pelo menos 20% nesse número.
Édison
Carlos defende que é preciso compromisso entre todos os entes
federativos em prol do saneamento. Para ele, os gestores públicos,
devem adotar a universalização do saneamento como política de
desenvolvimento social e econômico.
“É
inconcebível para uma país que está entre as 10 maiores economias
mundiais ter indicadores de saneamento tão pífios. Isso reflete no
IDH do país, na produtividade do trabalhador, no setor do turismo,
na decisão de uma empresa internacional em se instalar aqui ou não;
é um problema transversal.”
A
ONU reconhece formalmente o direito à água e saneamento adequado,
essencial para a concretização de todos os direitos humanos.
Campanha da Fraternidade
Diante
desta realidade, a Campanha
da Fraternidade Ecumênica
deste ano propõe uma reflexão sobre o tema. O texto base da
Campanha afirma que a responsabilidade pela “Casa Comum” é de
todos, governantes e população, e que as comunidades cristãs são
convocadas a mobilizar em todos os municípios grupos de pessoas para
reclamar a elaboração de Planos de Saneamento Básico e exercer o
controle social sobre as ações de sua execução.
Para
Édison Carlos, um dos maiores desafios é conscientizar as pessoas
que vivem em áreas onde o saneamento não chega e não é
prioridade. Ele considera que a Campanha consegue transmitir a
mensagem proposta para estas pessoas e criar conscientização.
“É
uma das maiores conquistas do setor do saneamento, pois o poder de
alcance da mensagem da Campanha Fraternidade Ecumênica é enorme,
atinge milhões de famílias pelo Brasil todo.”
Modelos bem sucedidos
O
presidente executivo do Instituto Trata Brasil afirma que municípios
como Santos, Franca, Limeira, Niterói, Curitiba, Campo Grande,
Uberlândia e outros, avançaram consideravelmente nos indicadores de
esgoto.
“Quando
questionamos as empresas e as autoridades públicas o porquê destes
indicadores avançarem ano após anos, a resposta sempre está no
comprometimento com o saneamento básico como política pública.”
Ele
chama atenção, para o que considera um problema grave no país, em
relação à troca de políticos e partidos. “Geralmente quem entra
barra os antigos trabalhos, prejudicando diretamente a população e
atrasando cada vez mais a universalização do saneamento.”
O que cada um pode fazer
Após
a Lei 11.445/2007 que estabelece as diretrizes nacionais para o
saneamento básico, Édison Carlos afirma que a conscientização
aumentou no Brasil, tendo em vista os movimentos sociais e líderes
comunitários engajados em resolver os problemas nos seus locais.
“Os
moradores precisam se unir e cobrar pelos seus direitos diretamente
com os representantes locais, a cobrança é o único instrumento que
irá fazer com que o saneamento seja realidade num local”.
Fonte: Canção Nova
3ª Semana da Quaresma - Terça-feira 01/03/2016
Evangelho
(Mt 18,21-35)
— O
Senhor esteja convosco.
—
Ele
está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Mateus
—
Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 21Pedro
aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo
perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 22Jesus
respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes
sete. 23Porque
o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com
seus empregados.24Quando
começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme
fortuna. 25Como
o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse
vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que
possuía, para que pagasse a dívida. 26O
empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava:
'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 27Diante
disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a
dívida.
28Ao
sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que
lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo,
dizendo: `Paga o que me deves'. 29O
companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 'Dá-me um prazo! e eu
te pagarei'. 30Mas
o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão,
até que pagasse o que devia. 31Vendo
o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes,
procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então
o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te
perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não
devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive
compaixão de ti?' 34O
patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos
torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É
assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um
não perdoar de coração ao seu irmão.'
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
3ª Semana da Quaresma - Segunda-feira 29/02/2016
Evangelho
(Lc 4,24-30)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Lucas.
— Glória
a vós, Senhor!
Jesus,
vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em
verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua
pátria. 25De
fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu
durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região,
havia muitas viúvas em Israel. 26No
entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em
Sarepta, na Sidônia. 27E
no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo,
nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.
28Quando
ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram
furiosos. 29Levantaram-se
e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o
qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no
precipício. 30Jesus,
porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
3º Domingo da Quaresma - 28/02/2016
Anúncio
do Evangelho (Lc 13,1-9)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Lucas.
— Glória
a vós, Senhor.
1Naquele
tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito
dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o
dos sacrifícios que ofereciam.
2Jesus
lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais
pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal
coisa? 3Eu
vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer
todos do mesmo modo.
4E
aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre
eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores
de Jerusalém? 5Eu
vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos
do mesmo modo”.
6E
Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira
plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não
encontrou. 7Então
disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos
nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela
inutilizando a terra?’
8Ele,
porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou
cavar em volta dela e colocar adubo.9Pode
ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope vai se encontrar com o Papa
Abuna Matthias I já está em Roma; Patriarca da Igreja Ortodoxa Etíope se encontra com Francisco na segunda-feira
Da
Redação, com Boletim da Santa Sé
O
Patriarca da Igreja Ortodoxa da Etiópia, Abuna Matthias I, já está
em Roma para um encontro com o Papa Francisco. O Pontifício Conselho
para a Promoção da Unidade dos Cristãos divulgou uma nota nesta
sexta-feira, 26, sobre o início da estadia do Patriarca que vai até
29 de fevereiro, segunda-feira.
O
encontro com Francisco será na segunda-feira. O Patriarca também
vai visitar o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos
Cristãos e o túmulo do Apóstolo Pedro. No domingo, 28, ele
celebrará a divina liturgia com a comunidade etíope de Roma na
capela do Colégio Urbano.
Abuna
Matthias I foi eleito Patriarca da Igreja Ortodoxa etíope em 28 de
fevereiro de 2013.
Sobre a Igreja ortodoxa etíope
A
Igreja Ortodoxa da Etiópia pertence à “família” das Igrejas
ortodoxas orientais. Essa Igreja, única em seu gênero, manteve
diversas práticas judaicas, como a circuncisão, o respeito das
regras alimentares e a observação do shabbat sobre o sábado e o
domingo.
A
liturgia etíope é de origem copta e tem influência da tradição
siríaca. A liturgia sempre foi celebrada na antiga língua Ge’ez
até tempos recentes. Atualmente, uma tradição da liturgia em
amarico moderno é usada sempre mais nas paróquias. Prossegue uma
forte tradição monástica. Hoje, a Igreja conta com 35 milhões de
fiéis, com uma grande comunidade em Roma.
Relações com a Igreja católica
A
igreja ortodoxa etíope mantém com a igreja católica relações
cordiais que se intensificam. O Patriarca anterior, Abuna Paulus,
visitou o Papa João Paulo II em 1993 e em 2009 visitou Bento XVI.
No
início de outubro de 2009, a convite do Papa, Abuna Paulus falou à
Assembleia especial para a África do Sínodo dos Bispos sobre a
situação do continente africano e sobre os desafios que as
populações africanas devem enfrentar.
Como
membro da família das Igrejas ortodoxas orientais, a Igreja ortodoxa
etíope participa oficialmente da Comissão Mista Internacional para
o Diálogo Teológico entre a igreja católica e as igrejas ortodoxas
orientais. Em janeiro de 2012, o encontro da Comissão foi hospedado
em Addis Abeba por Abuna Paulus I, que faleceu em 16 de agosto desse
mesmo ano.
Fonte:
Canção Nova
2ª Semana da Quaresma - Sábado 27/02/2016
Evangelho
(Lc 15,1-3.11-32)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Lucas.
— Glória
a vós, Senhor!
Naquele
tempo, 1os
publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os
fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem
acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então
Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um
homem tinha dois filhos. 12O
filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que
me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos
dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um
lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando
tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela
região, e ele começou a passar necessidade. 15Então
foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo
cuidar dos porcos. 16O
rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem
isto lhe davam.
17Então
caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com
fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me
embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra
Deus e contra ti; 19já
não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus
empregados’.
20Então
ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai
o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e
cobriu-o de beijos. 21O
filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já
não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas
o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para
vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos
pés. 23Trazei
um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque
este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi
encontrado’. E começaram a festa.
25O
filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu
música e barulho de dança. 26Então
chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O
criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o
novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas
ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com
ele. 29Ele,
porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos,
jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um
cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando
chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas
para ele o novilho cevado’.
31Então
o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é
meu é teu. 32Mas
era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava
morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
2ª Semana da Quaresma - 26/02/2016
Evangelho
(Mt 21,33-43.45-46)
— O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Mateus.
— Glória
a vós, Senhor!
Naquele
tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do
povo, disse-lhes: 33“Escutai
esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma
cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu
uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o
estrangeiro. 34Quando
chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados
aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os
vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um,
mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O
proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do
que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente,
o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho
eles vão respeitar’.
38Os
vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é
o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua
herança!’ 39Então
agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois
bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?”
41Os
sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza
mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha
a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então
Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que
os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito
pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” 43Por
isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a
um povo que produzirá frutos.
45Os
sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e
compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram
prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas
consideravam Jesus um profeta.
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Papa: a misericórdia de Deus é mais forte que o pecado humano
Na catequese de hoje, Papa falou sobre a misericórdia na Bíblia, algo que supera todo pecado humano, como a corrupção e a exploração
Da
Redação, com Rádio Vaticano
Na
catequese desta quarta-feira, 24, o Papa Francisco falou sobre a
misericórdia na Sagrada Escritura. Ele enfatizou que a misericórdia
de Deus é maior que todo mal realizado pelo homem, como a sede de
poder e de riqueza que leva as pessoas à corrupção e à
exploração. Bom seria se corruptos e exploradores se arrependessem,
disse.
O
Santo Padre explicou que, em vários trechos da Bíblia, aparecem
poderosos e reis, homens que estão no topo. A riqueza e o poder
podem ser boas quando colocadas a serviço do bem comum, mas quando
utilizada com egoísmo e prepotência, transformam-se em instrumentos
de corrupção e morte.
Como
exemplo, Francisco citou o episódio descrito no Livro dos Reis, da
vinha de Nabot. O Rei de Israel na época, Acab, queria comprar a
vinha de Nabot; como ele se recusou, a esposa do rei armou um plano
para eliminá-lo e poder fechar o negócio. Assim, transformou o
poder real em arrogância e domínio.
“E
essa não é uma história de outros tempos. É uma história atual,
dos poderosos que, para ter mais dinheiro, exploram os pobres,
exploram as pessoas. É a história do tráfico de pessoas, do
trabalho escravo, das pessoas que trabalham na informalidade, com o
mínimo, para enriquecer os poderosos. É a história dos políticos
corruptos, que querem sempre mais e mais (…) Eis até onde leva a
sede de poder: transforma-se numa cobiça que nunca se sacia”,
explicou o Papa.
Mas
Deus é maior que toda maldade e “jogo sujo” feitos pelo ser
humano, lembrou Francisco. Em sua misericórdia, Deus envia o profeta
Elias para ajudar Acab a se converter. O Rei entende o seu erro e
pede perdão. “Que bonito seria se os poderosos e os exploradores
de hoje fizessem o mesmo”.
Embora
o rei tenha se arrependido, um inocente acabou sendo morto, o que
mostra que o mal realizado tem consequências inevitáveis, deixa
rastros dolorosos. Mas a misericórdia mostra o caminho a ser
percorrido.
“Ela
pode sanar as feridas e mudar a história. Mas abra o seu coração à
misericórdia. A misericórdia divina é mais forte do que o pecado
dos homens, este é o exemplo de Acab. Nós conhecemos o poder de
Deus quando nos recordamos da vinda do seu Filho, que se fez homem
para destruir o mal com o seu perdão. Jesus Cristo é o verdadeiro
rei, mas o seu poder é completamente diferente. O seu trono é a
cruz. Ele não mata. Pelo contrário, dá a vida.”
Fonte:
Canção Nova
2ª Semana da Quaresma - Quinta-feira 25/02/2016
Evangelho (Lc
16,19-31)
— O
Senhor esteja convosco.
—
Ele
está no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Lucas.
—
Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. 25Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai,28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles
para este lugar de tormento'. 29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!'30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles,
certamente vão se converter'. 31Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.
Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: 19'Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. 20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. 22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado. 23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado. 24Então gritou: 'Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas'. 25Mas Abraão respondeu: 'Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós'. 27O rico insistiu: 'Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai,28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles
para este lugar de tormento'. 29Mas Abraão respondeu: 'Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!'30O rico insistiu: 'Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles,
certamente vão se converter'. 31Mas Abraão lhe disse: 'Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'.
— Palavra
da Salvação.
— Glória
a vós, Senhor.
Papa: o cristianismo é a religião do fazer, não do dizer
Na Missa de hoje, Papa se concentrou na diferença entre dizer e fazer, alertando fiéis sobre o risco de ser “cristão de aparência”
Da
Redação, com Rádio Vaticano
Depois
da viagem ao México, o Papa Francisco retomou nesta terça-feira,
23, a celebração da Missa na Casa Santa Marta. Na homilia de hoje,
frisou que o cristianismo é uma religião concreta, que age fazendo
o bem, não uma “religião do dizer”, feita de hipocrisia e
vaidade.
Deus
é concreto, afirmou, mas são muitos os cristãos de aparência, que
fazem da pertença à Igreja um adorno sem compromisso, uma ocasião
de prestígio, ao invés de uma experiência de serviço aos mais
pobres.
O
Papa se concentrou na dialética evangélica entre o dizer e o fazer.
A ênfase recai sobre as palavras de Jesus, que desmarcara a
hipocrisia dos escribas e fariseus, convidando os discípulos e a
multidão a observarem aquilo que eles ensinam, mas não a se
comportarem como eles.
“O
Senhor nos ensina o caminho do fazer. E quantas vezes encontramos
pessoas – também nós, eh! – na Igreja: ‘Oh, sou muito
católico!’. ‘Mas o que você faz?’ Quantos pais se dizem
católicos, mas nunca têm tempo para falar com os próprios filhos,
para brincar com eles, para ouvi-los. Talvez seus pais estejam num
asilo, mas estão sempre ocupados e não podem ir visitá-los e os
abandonam. ‘Mas sou muito católico, eh! Eu pertenço àquela
associação’. Esta é a religião do dizer: eu digo que sou assim,
mas faço mundanidade”.
O
“dizer e não fazer”, segundo o Papa, é uma enganação. As
palavras de Isaías, destacou, indicam o que Deus prefere: “Deixai
de fazer o mal, aprendei a fazer o bem”. “Socorrei o oprimido,
fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva”. E
demonstram também a infinita misericórdia de Deus, que diz à
humanidade: “Vinde, debatamos. Ainda que vossos pecados sejam como
púrpura, tornar-se-ão brancos como a neve”.
Fazer a vontade de Deus
“A
misericórdia do Senhor vai ao encontro daqueles que têm a coragem
de discutir com Ele, mas discutir sobre a verdade, sobre as coisas
que fazem ou não fazem, só para corrigir. E este é o grande amor
do Senhor, nesta dialética entre o dizer e o fazer. Ser cristão
significa fazer: fazer a vontade de Deus. E, no último dia –
porque todos nós teremos um, né? – naquele dia, o que o Senhor
nos pedirá? Dirá: ‘O que disseram de mim?’. Não! Ele nos
perguntará sobre as coisas que fizemos”.
Neste
ponto, o Papa mencionou o capítulo do Evangelho de Mateus sobre o
juízo final, quando Deus pedirá contas ao homem sobre o que fez em
relação aos famintos, sedentos, encarcerados, estrangeiros. “Esta
é a vida cristã. Dizer, somente, nos leva à vaidade, a fazer de
conta de ser cristão. Mas não, não se é cristão assim”.
“Que
o Senhor nos dê esta sabedoria de entender bem aonde está a
diferença entre dizer e fazer e nos ensine o caminho do fazer e nos
ajude a percorrê-lo, porque o caminho do dizer nos leva ao lugar
aonde estavam os doutores da lei, os clérigos, que gostavam se
vestir e ser como majestades, não? E esta não é a realidade do
Evangelho! Que o Senhor nos ensine este caminho”.
Fonte:
Canção Nova
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