Papa celebrou a Missa de Quarta-Feira de Cinzas no Vaticano, dando início à Quaresma
Jéssica
Marçal
Da Redação
Da Redação
Reconciliar-se
com Deus e retornar a Ele com todo o coração. Esses foram os dois
convites que o Papa Francisco deixou aos fiéis na missa
da Quarta-Feira
de Cinzas,
10, início da Quaresma. O Santo Padre também indicou três remédios
para curar as feridas do pecado: oração, caridade e penitência.
Francisco
explicou que a reconciliação com Deus não é somente um bom
conselho paterno, mas uma súplica em nome de Cristo, que sabe o
quanto o ser humano é frágil e pecador e precisa sentir-se amado
para fazer o bem. “Sozinhos não somos capazes (…) Ele [Cristo]
vence o pecado e nos levanta das nossas misérias, se nós as
confiamos a Ele. Cabe a nós nos reconhecermos necessitados de
misericórdia: é o primeiro passo do caminho cristão”.
Nesse
sentido, o Santo Padre alertou sobre alguns obstáculos que podem
fechar as portas do coração, como a tentação de conviver com o
próprio pecado de forma a minimizá-lo, ou então ter vergonha de
abrir a porta do coração. “A vergonha, na verdade, é um bom
sintoma, porque indica que queremos nos afastar do mal, no entanto,
nunca deve se transformar em temor ou medo”.
O
Papa explicou ainda que o Evangelho que abre a Quaresma convida os
fiéis a abraçarem três remédios que curam do pecado: a oração,
a caridade e a penitência. “De fato, Jesus nos chama a viver a
oração, a caridade e a penitência com coerência e autenticidade,
vencendo a hipocrisia (…) Coloquemo-nos em caminho juntos, como
Igreja, recebendo as Cinzas e tendo o olhar fixo sobre o Crucifixo”.
Missionários da Misericórdia
Nessa
celebração de Quarta-Feira de Cinzas, Francisco enviou
os Missionários
da Misericórdia,
no contexto do Ano da Misericórdia. Ao todo, serão 1071 padres que
são chamados a “exprimir a beleza do perdão de Deus” em todos
os continentes.
Esses
missionários também terão a faculdade de perdoar pecados
“reservados”, ou seja, que só podem ser perdoados pela Santa Sé
(Penitenciária Apostólica), como a profanação da Eucaristia, a
violação do sigilo sacramental (por parte de um sacerdote) ou a
violência física contra o Papa, por exemplo.
“Queridos
irmãos, que vocês possam ajudar a abrir as portas dos corações, a
superar a vergonha, a não fugir da luz. Que as vossas mãos abençoem
e levantem os irmãos e as irmãs com paternidade; que através de
vocês o olhar e as mãos do Pai pousem sobre os filhos e curem suas
feridas”, disse o Papa na homilia.
FONTE:
Canção Nova
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