Mesmo diante das dores e humilhações foi firme em escolher Jesus como seu único Esposo
Virgem
e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito
conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um
chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e
esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem
vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o
imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte
perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e
não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.
Santa
Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em
casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação,
ela disse ‘não’. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às
autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis
sofrimentos e humilhações!
Ela
sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a
uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a
Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a
maior glória é servir ao Senhor.
Entregaram-na
a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para
pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se
dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como
num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que
você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação
é Cristo”, ela respondeu.
Os
santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram
para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza,
na saúde, na dor.
Em
254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo,
Jesus Cristo, a interceder por nós.
Santa
Águeda, rogai por nós!
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