Santo
Padre explicou aos fiéis o sentido do Tríduo Pascal, enfatizando a
esperança da Páscoa: “nossa vida não termina diante da pedra de
um sepulcro”
Jéssica
Marçal
Da Redação
Da Redação
Na
catequese desta quarta-feira, 1º, o Papa Francisco falou sobre o
Tríduo Pascal, ápice do ano litúrgico e da vida cristã. A
reflexão se insere no contexto da Semana Santa, que os católicos
vivenciam deste o último domingo, 29, Domingo de Ramos.
O
Tríduo começa na Quinta-Feira Santa, com a celebração da
Última Ceia, quando Jesus, na véspera de sua paixão, instituiu a
Eucaristia. Nesta mesma celebração, realiza-se o gesto de lava pés,
um gesto que, conforme explicou o Papa, exprime o sentido da vida e
da paixão de Cristo, ou seja, o serviço a Deus e aos irmãos.
Já
na sexta-feira é dia de meditar sobre o mistério da morte de
Cristo, com a adoração da Cruz. Francisco explicou que todas as
Escrituras encontram seu cumprimento no amor de Jesus que, com o seu
sacrifício, transformou a maior injustiça no maior amor. E ao longo
dos séculos, muitos homens e mulheres deram seu testemunho de vida e
refletiram um raio desse amor perfeito de Cristo.
“Adorando
a Cruz, olhando Jesus, pensemos no amor, no serviço, na nossa vida,
nos mártires cristãos e também nos fará bem pensar no final da
nossa vida. Ninguém de nós sabe quando isso vai acontecer, mas
podemos pedir a graça de poder dizer: Pai, fiz o que pude. Está
consumado”.
Do
Sábado Santo, Francisco destacou o silêncio, pois a Igreja
contempla o “repouso” de Cristo no túmulo após o vitorioso
combate da cruz. É um dia de grande identificação com Maria, que
permanece sozinha com a chama da fé acesa, esperando a Ressurreição
de Jesus, comemorada no Domingo de Páscoa.
“A
pedra da dor é abatida, deixando espaço à esperança. Eis o grande
mistério da Páscoa! (…) A nossa vida não termina diante da pedra
de um sepulcro, a nossa vida vai além com a esperança em Cristo que
ressuscitou justamente daquele sepulcro. Como cristãos, somos
chamados a ser sentinelas da manhã”.
Francisco
concluiu a catequese com um convite aos fiéis: “Nesses dias do
Tríduo Sagrado, não nos limitemos a celebrar a paixão do Senhor,
mas entremos no mistério, façamos nossos os seus sentimentos, as
suas atitudes. Assim, a nossa será uma ‘feliz Páscoa’”.
Fonte:
Canção Nova
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