Observador da Santa Sé junto à ONU pediu respeito ao direito à saúde das pessoas atingidas pelo vírus da Aids
Da
redação, Rádio Vaticano
Em
pronunciamento no escritório da ONU em Genebra, na Suíça, nesta
sexta-feira, 11, o Observador da Santa Sé, Monsenhor Richard Gyhra,
pediu que os interesses econômicos não menospreze o direito à
saúde daqueles que são atingidos pela Aids, sobretudo nos países
mais pobres. Ele pediu respeito ao direito à saúde das pessoas,
como reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Monsenhor
Richard defendeu o direito ao acesso, sem discriminação, aos
tratamentos de saúde; igual distribuição no fornecimento de
medicamentos essenciais, serviços de saúde, além de adoção de
estratégias nacionais para prevenir e combater a Aids.
Para
o Observador da Santa Sé, há ainda muito a ser feito, apesar de
todas as iniciativas positivas criadas nos últimos dez anos para
acabar com a epidemia do Hiv-Aids. “Entre os principais desafios
encontra-se o de não considerar prioritário o lucro que os
medicamentos e instrumentos diagnósticos oferecem, com a
consequência de preços proibitivos para os doentes que não dispõem
de meios”, disse.
“Durante
mais de trinta anos a Aids causou mortes e sofrimentos indizíveis
para milhões de crianças e adultos, deixou milhões de crianças
órfãs, levando famílias e comunidades ao colapso social, econômico
e emotivo”, completou.
Monsenhor
Gyhra concluiu o pronunciamento citando o Papa Francisco: “A
interdependência e a integração das economias não devem comportar
o mínimo dano aos sistemas de saúde e de proteção social
existentes, pelo contrário, devem favorecer sua criação e
funcionamento. Alguns temas de saúde requerem uma atenção política
prioritária, acima de qualquer outro interesse comercial ou
político”. (Discurso no escritório da Onu em Nairóbi, no Quênia,
em 26 de novembro de 2015).
Fonte:
Canção Nova
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