sábado, 12 de março de 2016

Santa Sé defende direito à saúde para atingidos pela Aids

Observador da Santa Sé junto à ONU pediu respeito ao direito à saúde das pessoas atingidas pelo vírus da Aids

Da redação, Rádio Vaticano
aids
Foto: Cesar Brustolin/SMCS /Fotos Públicas
Em pronunciamento no escritório da ONU em Genebra, na Suíça, nesta sexta-feira, 11, o Observador da Santa Sé, Monsenhor Richard Gyhra, pediu que os interesses econômicos não menospreze o direito à saúde daqueles que são atingidos pela Aids, sobretudo nos países mais pobres. Ele pediu respeito ao direito à saúde das pessoas, como reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Monsenhor Richard defendeu o direito ao acesso, sem discriminação, aos tratamentos de saúde; igual distribuição no fornecimento de medicamentos essenciais, serviços de saúde, além de adoção de estratégias nacionais para prevenir e combater a Aids.
Para o Observador da Santa Sé, há ainda muito a ser feito, apesar de todas as iniciativas positivas criadas nos últimos dez anos para acabar com a epidemia do Hiv-Aids. “Entre os principais desafios encontra-se o de não considerar prioritário o lucro que os medicamentos e instrumentos diagnósticos oferecem, com a consequência de preços proibitivos para os doentes que não dispõem de meios”, disse.
Durante mais de trinta anos a Aids causou mortes e sofrimentos indizíveis para milhões de crianças e adultos, deixou milhões de crianças órfãs, levando famílias e comunidades ao colapso social, econômico e emotivo”, completou.
Monsenhor Gyhra concluiu o pronunciamento citando o Papa Francisco: “A interdependência e a integração das economias não devem comportar o mínimo dano aos sistemas de saúde e de proteção social existentes, pelo contrário, devem favorecer sua criação e funcionamento. Alguns temas de saúde requerem uma atenção política prioritária, acima de qualquer outro interesse comercial ou político”. (Discurso no escritório da Onu em Nairóbi, no Quênia, em 26 de novembro de 2015).

Fonte: Canção Nova

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