Saiba
qual a origem do presépio e o significado de cada personagem na cena
que retrata o nascimento de Jesus
Da
redação, com Arquidiocese do Rio
Montar
um presépio em casa já é tradição entre as famílias católicas.
É um gesto que ajuda a preparar a celebração do nascimento de
Jesus, lembrado em cada Natal.
O
presépio deve ser montado no 1º domingo do Advento e desmontado no
dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor.
O
termo vem do latim Praesaepe,
que significa estrebaria ou curral. A presença do Menino Jesus no
estábulo demonstra a grandeza de Deus representada na fragilidade de
uma criança.
Origem
Foi
criado por São Francisco de Assis em 1223. Ele montou o primeiro
presépio em uma gruta, na Itália. Na época, a Igreja não permitia
a realização de representações litúrgicas nas paróquias, mas
São Francisco pediu a dispensa da proibição, para relembrar ao
povo a natividade de Jesus Cristo.
O
objetivo de São Francisco era facilitar a compreensão do nascimento
de Jesus.
No
Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos
índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do padre José
de Anchieta.
Cada
figura do presépio tem sua importância:
Os
animais
Representam
a natureza a serviço do homem e de Deus. No nascimento de Jesus
forneceram calor ao local e simbolizam a simplicidade do local onde
Jesus quis nascer.
Pastores
Depois
de Maria e José, os pastores foram os primeiros a saberem do
nascimento do Salvador. Os pastores também simbolizam a humildade,
pois naquele tempo a profissão de pastor era uma das menos
reconhecidas.
O
anjo
Representa
o céu que celebra o nascimento de Jesus. É o mensageiro de Deus,
comunicador da Boa Notícia. O anjo do presépio, normalmente, segura
uma faixa com a frase: “Gloria in excelsis Deo”, que significa:
Glória a Deus nas alturas.
Estrela
Simboliza
a luz de Deus que guia ao encontro do Salvador e orientou os Reis
Magos onde estava Jesus. É a indicação do caminho que se deve
percorrer para encontrar o Menino Jesus.
Reis
Magos
Belchior,
Gaspar e Baltazar eram homens da ciência. Conheciam astronomia,
medicina e matemática. Eles representam a ciência que vai até o
Salvador e o reconhece como Deus. Segundo São João Paulo II, “a
verdadeira ciência nos leva à fé”, pois nos revela a grandeza da
criação.
Ouro,
incenso e mirra
São
os presentes que os magos oferecem ao Menino Jesus. O ouro significa
a realeza; era um presente dados aos reis. O incenso significa a
divindade, um presente dado aos sacerdotes. Sua fumaça simboliza as
orações que sobem ao céu. Dando este presente a Jesus, os magos
reconhecem que o Menino é divino. E a mirra simboliza o sofrimento e
a eternidade. É um presente profético: anuncia que Jesus vai
sofrer, mas também que seu reinado será eterno.
São
José
É
o pai adotivo de Jesus, o homem que o assumiu como filho, que lhe deu
um nome, um lar, que ensinou a Jesus uma profissão: a de
carpinteiro. São José deu ao Menino Jesus a experiência de ser
filho de um pai terreno.
Maria
É
a Mãe do Menino Jesus, a escolhida para ser a mãe do Salvador. É
aquela que disse ‘sim’ à vontade de Deus, e por ela a humanidade
recebeu Jesus.
Menino
Jesus
É
o Filho de Deus que Se fez homem, para dar sua vida pela humanidade.
“Sendo ele de condição divina, não Se prevaleceu de Sua
igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a si mesmo, assumindo a condição
de escravo e assemelhando-Se aos homens” (Filipenses
2, 6-7).
Fonte: Canção Nova
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