Mais
do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos
solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a
Rainha de todos os santos.
Esta
verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos
padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de
Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio
da inocência, mais pura que os anjos.
A
Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha
uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada
Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris
uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar
as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o
franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao
mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do
pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe
do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus,
portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos
da redenção de Cristo.
Rapidamente
a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe
Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem
Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se
cunhasse uma medalha com a oração: “Ó
Maria concebida sem
pecado, rogai por nós
que recorremos a vós”.
No
dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis
Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu
e declarou solenemente como dogma: “Maria
isenta do pecado original”.
A
própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858,
confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa
Bernadette e para todos nós: “Eu Sou
a Imaculada Conceição”.
Nossa
Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
FONTE: CANÇÃO NOVA
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